O bispo de roma se referiu aos guardadores do sábado
do tempo de Jesus como pessoas que fizeram uma interpretação formalista e
acomodada as normas. Desta forma, segundo o papa, os fariseus mesclaram o erro
com a verdade para levar as pessoas aos seus próprios dogmas.
De fato, é contestável qualquer comportamento que
denote fanatismo ou intolerância religiosa. Os fariseus realmente extrapolaram
na maneira de interpretar a lei a ponto de valorizar mais a norma do que o ser
humano. Todavia, nenhum extremo deve ser aceito em qualquer circunstância. Seja
no sentido de anular o amor por causa da lei, os mesmo no sentido de anular a
lei por causa do amor. Os fariseus erraram em anular o amor por causa da lei e
é isto que precisa ser combatido.
A guarda do sábado é um preceito bíblico e escrito
pelo próprio Deus em tábuas de pedra (Ex 20). Há na Bíblia centenas de
passagens que claramente fortalecem o sábado como mandamento de Deus. Não
deveria haver dúvidas quanto a isto, uma vez que não há na Bíblia nenhuma
declaração de mudança do dia sagrado e nenhum novo decreto imperial claramente
ensinando que a graça anula a obediência a este mandamento. Os argumentos
utilizados pelos amigos evangélicos e católicos não passam de meras tentativas de
forçar a Bíblia afirmar algo que ela não disse.
Ultimamente, uma vez que a
tentativa de anular o mandamento sabático, usando a própria Bíblia, tem sido um
fracasso atrás de outro, a nova estratégia tem sido a de comover, uma espécie
de apelo emotivo sob a prerrogativa do amor. Tipo, as pessoas que insistirem
com a ideia da guarda do sábado em um mundo totalmente contrário a esta prática
tanto no âmbito comercial quanto das massas religiosas, podem ser naturalmente taxados
de fanáticos e contrários a lei do amor. O amor de fato é a lei suprema, mas o
amor não pode anular a lei, porque o cumprimento da lei é o amor (Rm 13:8).
A
exemplo dos fariseus que radicalizavam as normas, segundo essa nova estratégia,
que tem por objetivo anular o mandamento do sábado, os sabatistas atuais, que
insistem, que teimam e que demonstram falta de flexibilidade neste assunto, não
são nem um pouco melhores do que os fariseus do tempo de Jesus. Portanto, a
declaração do papa Francisco, pode ser um ponta pé inicial para transformar os
guardadores do sábado de hoje em fundamentalistas radicais, inimigos da sociedade,
inimigos do bem e inimigos do amor.
Aos poucos percebemos que a história que se
está construindo no presente, trará um futuro nem um pouco amigável para
àqueles que pretendem ser fieis a Deus da maneira como a Bíblia realmente nos ensina.
Pelo que podemos perceber, em breve deveremos fazer uma escolha, escolher entre
a Bíblia, ou a opinião dos homens. Escolher entre a vontade de Deus, ou a
vontade humana. Abraçar os preceitos de Deus, ou os preceitos dos homens.
Lentamente, observe, lentamente o cenário profético, aquele descrito em
Apocalipse 12:17, onde o dragão persegue os que guardam os mandamentos de Deus,
vai se estruturando exatamente como predito. Lembre-se, diante dos dilemas
finais, onde seremos obrigados a escolher entre um lado ou outro, o conselho de
Deus, expresso em Sua Palavra é este: “Antes importa obedecer a Deus do que aos
homens” (At 5:29).
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