Viver maravilhosamente bem - Parte 1

Quando e como comer?

Se os alimentos são o combustível que produz a energia para viver, é lógico concluir que o ideal é alimentar-nos de acordo com a quantidade de energia gasta no decorrer do dia.

Aqui, identifico o primeiro erro da maioria. De manhã, consumimos e média 300 calorias por hora; à tarde cerca de 200 a cada volta do ponteiro do relógio, e à noite apenas 50, depois de sessenta minutos corridos. Se pela manhã o consumo de calorias é maior, a ingestão de alimentos também deve ser maior. No almoço, a quantidade poderá ser menor, uma vez que gastamos menos calorias à tarde. À noite, enquanto a refeição vespertina não for abolida, a quantidade deverá ser mínima e constituída de alimentos leves.

Como comer

Estabeleça seus hábitos alimentares diários de acordo com a seguinte regra:

A primeira refeição deve ser a de um rei;
A segunda de um príncipe;
A terceira, como de um mendigo.

Em relação ao desjejum e ao jantar, parece haver uma inversão de valores e isto causará sérios danos a saúde.

A última refeição do dia se transforma na mais importante, com um volume maior de alimentos, obrigando o organismo a trabalhar quase a noite toda um período em que quase não há desgaste de energia. Forma-se aí uma espécie de círculo vicioso:

o jantar abundante, produzindo um acúmulo de energia que não será consumida imediatamente, levará à falta de apetite pela manhã e à conseqüente indisposição depois de uma noite maldormida. Aqueles que pretendem diminuir uma refeição diária para perder peso, precisam, suprimir a vespertina, justamente a que produz calorias não gastas no período.

Eliminar a refeição matinal é começar a viagem do dia sem combustível, exigindo, posteriormente, a ingestão de cafezinhos, balas, doces, petiscos... o que acabará piorando a situação com maior ingestão de calorias.

Razões importantes para um bom desjejum

1º Após cerca de onze ou doze horas desde o jantar até a manhã seguinte, o corpo precisa repor a energia. A refeição matinal é a maneira correta de providenciar combustível para colocar o organismo em maior atividade.

2º Quem se alimenta melhor de manhã, pensa melhor, tem raciocínio mais rápido e, por isso, é mais eficiente e produtivo em seu trabalho.

3º O desjejum provê nutrientes importantes que não são obtidos em quantidades adequadas nas outras refeições. Pessoas que não se alimentam bem de manhã, costumam ter carência de cálcio, vitamina c e ribloflavina.

O que comer
Diariamente as pessoas perguntam:


O que vou comer hoje? E a resposta nem sempre é satisfatória porque o conhecimento nessa área é muito escasso. O normal é deixar por conta dos outros, como ocorre em bares, restaurantes, lanchonetes, ou nas redes de refeições rápidas. E o cardápio é quase sempre o mesmo havendo muito pequenas variações. Nesse caso, é quase certo que haverá carências nutritivas de vitaminas e minerais e excesso de gorduras e proteínas.

Esse desequilíbrio ocorre, porque os processos industriais destroem vitaminas e minerais, e o consumo generalizado de derivados animais supera em muito as necessidades orgânicas, de gordura e proteína. Atualmente, é consenso geral, que uma dieta equilibrada é constituída de setenta por cento de alimentos fornecedores de açúcares representados pelos cereais integrais, raízes feculentas, frutas, legumes e verduras, e os trinta por cento restantes divididos igualmente entre gorduras e proteínas das leguminosas e oleaginosas.

Os derivados animais são desaconselhados em razão dos problemas fisiológicos e outros.

Como comer?

Não nos alimentamos de tudo o que comemos, e sim do que nosso aparelho digestivo consegue digerir, No próximo artigo (parte 2), vamos identificar hábitos que atrapalham e impedem o aproveitamento completo dos nutrientes dos alimentos pelo organismo e as combinações alimentares.


Fonte de Pesquisa: Qualidade de Vida com Saúde Total de Augusto Farjado