A SEGUNDA MENSAGEM ANGELICAL - "Caiu, caiu a grande Babilônia"
a- A expressão “caiu, caiu” é um anúncio do que ocorrerá no futuro. A futura queda de Babilônia é anunciada como se já estivesse em processo, enfatizando a certeza profética de sua queda e ruína. Assim como a Babilônia do passado ruiu sob o peso da intervenção divina, a babilônia do futuro também ruirá sob o peso da sentença da intervenção divina. A expressão “caiu, caiu” é exatamente a mesma expressão usada pelo profeta Isaías (Is 21:9). Jeremias também escreveu sobre a ruína da Babilônia antiga (Jr 51:8). Portanto, de maneira semelhante, o segundo anjo anuncia o colapso da Babilônia do tempo do fim, ou seja, do sistema religioso apóstata mundial, bem como toda a confederação de organizações religiosas apoiada pelos poderes políticos da Terra (Ap 13:12-17). Esse poder religioso, responsável por oprimir o povo de Deus, chegará a seu fim. Apocalipse 18 narra o seu colapso total e final, o que veremos mais a frente.
b- A grande babilônia – Para entender o termo babilônia no livro do Apocalipse, é necessário compreender o termo no Antigo Testamento. No Antigo Testamento, Babilônia é um poder político-religioso que se opõe a Deus e oprime Seu povo. Desde o princípio, consiste na encarnação de um poder ímpio em oposição ao Deus verdadeiro. Isso é notório na finalidade da construção da torre de babel e é notório na ações do império babilônico contra o povo de Deus. Babilônia invadiu Jerusalém e levou cativo o povo de Deus. Na Babilônia, em cativeiro, houve a tentativa de forçar muitos dentre o povo de Deus a se curvar diante do paganismo babilônico. A mensagem do segundo anjo declara que no fim dos tempos, esse poder daria a “beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição”. É exatamente essa a expressão usada pelo profeta Jeremias (Jr 51:7; 25:15). De maneira semelhante, João retrata a Babilônia do tempo do fim como uma meretriz que seduz as nações à imoralidade, embriagando-as com o vinho de sua prostituição (Ap 17:1, 2; 18:3). Sob a influência desse poder religioso, as nações são ou serão seduzidas com o derradeiro propósito de combater tudo o que represente a verdade de Deus na terra. O vinho da sua prostituição são as suas heresias culturais e ideológicas que ferem diretamente a cultura e os valores celestiais apresentados na Palavra de Deus. Porém, como é descrito em Jó 21:20, os que beberem do vinho da sua prostituição terão que beber da ira de Deus.
Parte das explanações aqui inseridas foram extraídas de Ranko Stefanovic
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