Na noite de 28 de
fevereiro deste ano (terça-feira), um tornado F2 (na escala de F0 - F5)
destruiu centenas de casas e matou várias pessoas nos estados de Kansas e
Missouri, nos EUA. Poucos dias depois, "o domingo
foi designado como dia de descanso na minúscula cidade de Harveyville
(Kansas), duramente atingida pelo tornado".
O objetivo desta proposta, aparentemente, foi de apenas proporcionar folga aos
trabalhadores para que muitos se dispusessem como voluntários na prestação de
auxílio humanitário aos desabrigados. Todavia, a relação entre
"calamidades naturais" e "descanso dominical obrigatório"
não deve ser subestimada dentro do contexto profético:
"Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do
descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades [naturais] que não
cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta". O
Grande Conflito, p. 590. A profecia mostra que o dia de adoração do sol
(SUN-DAY) será estabelecido mediante ato legislativo, e o sábado do sétimo dia
- o verdadeiro dia de repouso - será ignorado. É ainda oportuno lembrar que há
precedente histórico de perseguição aos cristãos por causa de "calamidades
naturais". Na época do Império Romano, por exemplo, o imperador Marco
Aurélio (161-180 d.C.), ao mesmo tempo um homem culto e supersticioso,
perseguiu sem compaixão os cristãos do Império:
“Durante os primeiros anos do seu reinado, as invasões, inundações, epidemias e
outros desastres pareciam suceder uns aos outros sem trégua alguma. Logo correu
a voz de que tudo isto se devia aos cristãos, que haviam atraído sobre o
Império a ira dos deuses, e se desatou então a perseguição”. Justo González,
Uma História Ilustrada do Cristianismo, Vol. 1, pág. 74. Não falta muito para a
história se repetir...