Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 11 – 1º Trimestre 2011 (05 a 12 de março)
Observação: Este comentário é provido de Leitura Adicional no fim de cada dia estudado. A leitura adicional é composta de citações do Espírito de Profecia. Caso considere-a muito grande, poderá optar em estudar apenas o comentário ou vice versa.
Comentário: Gilberto G. Theiss
SÁBADO, 05 DE MARÇO
Libertação dos vícios
(Jo 8:36)
Existem aqueles que, por razões óbvias, afastados de Deus, estão sobre o controle dos anjos caídos. No entanto, entre os que professam ser cristãos, existem aqueles que, possivelmente podem também estar nas mãos do inimigo.
Satanás pode controlar pessoas diretamente ou indiretamente. Diretamente quando ele tem acesso à mente delas exercendo seu poder sobre suas decisões. Por outro lado, existem àqueles que, embora não estejam sendo dominados por Satanás de maneira direta, estão sendo controlados de forma indireta. Isto é possível devido às situações, circunstâncias, pessoas, coisas, comidas e bebidas que ele (Satanás) tem a seu dispor para controlar as pessoas através dos vícios. Nesta situação, é possível que muitos cristãos estejam embarcados ao serem enfeitiçados pelas atratividades diversas. Nem sempre Satanás nos escraviza, mas quase sempre, nós mesmos nos escravizamos a ele através de decisões erradas que tomamos, como por exemplo, o de tomar um copo de bebida viciosa ou sair com uma jovem que não nossa esposa. Seja no sexo, álcool, drogas ou dinheiro, muitos tem feito de suas vidas verdadeiras algemas.
É muito fácil falar dos efeitos dos vícios, no entanto, parece ser difícil dizer quem, como e porque muitos filhos de Deus se encontram nesta situação. Isto vai desde um simples copo de coca-cola até um copo de uísque. Como disse certa feita um professor de teologia, que Deus tem poder para libertar as pessoas do vício do álcool, mas, parece que Deus não tem poder para libertar os cristãos da coca-cola. Não quero fazer apologia contra este refrigerante, na verdade estou apenas mostrando nossa incoerência de pregar contra os vícios maiores, quando somos escravos dos vícios aparentemente menores. Esta hipocrisia precisa chegar a um fim ou então abandonemos o discurso de que somos o povo da saúde. De qualquer forma, independente dos que não levam isto a sério, Deus tem uma igreja e um povo especial comissionados a trazer libertação aos cativos de Satanás. A libertação dos vícios deve ser uma tarefa e missão de Deus a nós confiada. Somente os que viverem assim, é que poderão ser úteis nas mãos de Deus para este fim. Quando, o que está a nosso alcance falhar, Deus, em Sua sabedoria fará exatamente aquilo que não pudermos fazer pelas pessoas.
Leitura Adicional
“Quando tentado para ilícita satisfação do apetite, deveis lembrar o exemplo de Cristo, e permanecer firme, vencendo como Ele venceu. Deveis responder, dizendo: "Assim diz o Senhor", e dessa maneira liquidar para sempre a questão com o príncipe das trevas. Se parlamentardes com a tentação, e usardes vossas próprias palavras, sentindo-vos suficientes, cheios de importância, sereis vencidos. As armas que Cristo usou foram as palavras de Deus: "Está escrito"; e se manejardes a espada do Espírito, também vós podereis sair vitoriosos pelos méritos de vosso Redentor.
As três tentações principais por que o homem é assediado, foram resistidas pelo Filho de Deus. Ele recusou ceder ao inimigo no ponto do apetite, da ambição, e do amor do mundo. Mas Satanás é mais bem-sucedido quando assalta o coração humano. Induzindo os homens a ceder a suas tentações, pode obter domínio sobre eles. E por nenhuma espécie de tentações consegue ele maior êxito do que mediante as dirigidas contra o apetite. Caso ele possa reger o apetite, regerá o homem todo.
Há unicamente dois poderes que dominam a mente dos homens - o poder de Deus e o de Satanás. Cristo é o Criador e Redentor do homem; Satanás é seu inimigo e seu destruidor. Aquele que se entregou a Deus edificar-se-á para a glória de Deus, no corpo, na alma e no espírito. O que se entregou ao controle de Satanás subjuga-se a si mesmo. Muito homem vende a razão por um copo de bebida alcoólica, e torna-se uma ameaça a sua família, sua vizinhança e seu país. Seus filhos escondem-se quando ele volta para casa, e sua desalentada esposa teme encontrar-se com ele, pois sua saudação a ela são golpes cruéis. Gasta o dinheiro em bebida forte, enquanto os filhos e a esposa sofrem necessidades” (Temperança, p. 276, 277).
DOMINGO, 06 DE MARÇO
Bebidas alcoólicas
(Pv 23:29-35)
Não é necessário muito esforço ou criatividade nas palavras para convencer alguém dos males do álcool. O mais intrigante em toda essa história é que, embora as pessoas, instituições, igrejas (não todas), empresas, famílias e sociedades saibam dos problemas originados do álcool, mesmo assim continuam estimulando, direta ou indiretamente o seu consumo. O mais trágico é ver igrejas, especialmente a católica, realizando grandes festas, quermesses e comemorações com fins religiosos permitindo ou aceitando patrocínios de empresas de bebidas alcoólicas. Não seria um paradoxo um movimento que busca zelar pelas famílias ao mesmo tempo incentivar o uso de bebidas que as tem destruído?
Bom, este foi apenas um exemplo entre tantos outros existentes. No entanto, embora instituições, igrejas e empresas estejam diretamente envolvidas na estimulação da sociedade ao consumo do álcool, o mais triste se prende no fato de pessoas terem plena convicção da destruição que podem estar causando a saúde pessoal e da família, mesmo assim continuam ignorando e sendo intransigente até que o pior aconteça.
Embora todos saibamos, observe abaixo uma vasta lista de males causados pelo álcool:
· O fígado é afetado e sobrecarregado
· Os rins e o coração são afetados
· O estômago é afetado
· O cérebro é deteriorado
· Custo social elevado
· Destrói o casamento
· Arruína a vida dos filhos pelo mal exemplo
· Pode arruinar a vida do esposo ou da esposa devido as conseqüências no casamento.
· Afeta a habilidade de fazer escolhas certas
· Afeta nossa coordenação motora
· Afeta nossos relacionamentos com os amigos
· Pode nos deixar desempregados
· Filhos e esposa podem ser vítimas do abuso verbal e físico
· Afeta nossa percepção racional das coisas
· Pode afastar pessoas queridas
· É capaz de tornar-nos insuportáveis
· Baixa a auto-estima
· Pode levar à depressão
· Torna a pessoa escrava do álcool
· Dificulta o entendimento da palavra de Deus e pode ser um forte obstáculo para a salvação eterna.
Com tantos males advindos do álcool, se torna um tanto irracional não dar atenção a esta realidade. Precisamos agir com mais firmeza contra esta droga que tem arruinado a vida de muitas pessoas. Como Cristãos, devemos nos colocar nas mãos de Deus para ajudar as pessoas, pois ajudando um único individuo a se livrar deste vício, estaremos ajudando muitas outras que giram em torno dele.
Leitura Adicional
“Satisfazendo a sede de bebida alcoólica o homem leva voluntariamente aos lábios aquela bebida que vai colocar abaixo do nível dos animais aquele que foi feito à imagem de Deus. A razão fica paralisada, o intelecto é obscurecido, despertadas as paixões animais, e então, seguem-se crimes do caráter mais vil” (Testimonies, vol. 3, pág. 561).
“Os que freqüentam os bares abertos a todos os que são bastante insensatos para se meter com o mal mortal que eles contêm, estão seguindo a vereda que conduz à morte eterna. Eles se estão vendendo, corpo, alma e espírito a Satanás. Sob a influência da bebida que tomam, são levados a fazer coisas das quais, não houvessem provado a enlouquecedora droga, haver-se-iam afastado com horror. Quando se encontram sob a influência do veneno líquido, estão sob o controle de Satanás. Ele os governa, e eles cooperam” (Carta 166, 1903).
“Que grande quantidade do capital confiado por Deus é gasta na compra de fumo, cerveja e bebidas alcoólicas! Deus proíbe todas essas condescendências porque elas destroem a estrutura humana. Devido a sua condescendência a saúde é sacrificada, e a própria vida é oferecida no altar de Satanás. O apetite pervertido faz com que o cérebro enfraqueça, de modo que os homens não possam pensar com argúcia e clareza, nem idear planos que levem ao êxito nas coisas temporais; e muito menos poderão pôr um intelecto culto em suas transações religiosas. São incapazes de distinguir as coisas sagradas e eternas das que são comuns e temporais” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 134).
“As vítimas do álcool tornam-se tão enlouquecidas sob a influência do tóxico, que estão prontas a vender a razão por um copo de aguardente. Não observam o mandamento "Não terás outros deuses diante de Mim". Tão enfraquecida se acha sua força moral, que não têm resistência para vencer a tentação, e tão forte é seu desejo de beber que eclipsa todos os outros, e não podem compreender que Deus requer que eles O amem de todo o coração. São praticamente idólatras; pois tudo quanto aliena do Criador as afeições, tudo quanto enfraquece e amortece a força moral, usurpa-Lhe o trono, e recebe o culto que Lhe é devido, unicamente a Ele. Em todas essas vis idolatrias é adorado Satanás. Aquele que se demora perto do vinho está a jogar a partida da vida com Satanás. Foi ele que tornou os homens maus seus instrumentos, de modo que os que iniciam o hábito da bebida se podem tornar viciados. Ele tem seus planos feitos para que, quando o cérebro estiver confundido pelo álcool, leve o bêbado ao desespero, e faça-o cometer algum crime atroz. No ídolo erguido por ele para o homem adorar, encontra-se toda poluição e crime, e o culto do ídolo arruinará tanto a alma como o corpo, e estenderá a má influência à mulher e aos filhos do ébrio. As tendências corruptas dele são transmitidas a sua posteridade, e por meio desta às gerações vindouras” (Temperança, p. 38).
SEGUNDA, 07 DE MARÇO
Vício do sexo
(Pv 5:18; 1Co 7:2-5)
Juntamente com o apetite e dinheiro, o sexo é um presente que exige de nós, no contexto em que vivemos, muita disciplina, princípio e resoluta opinião. É uma arma poderosíssima para o mal, pois, escravizado ao sexo, coisas terríveis poderão advir de atitudes irresponsáveis. Podemos ferir a nós e ao mesmo tempo os outros. Um homem que sai com uma jovem e lhe tira a virgindade de maneira irresponsável, trará transtornos psicológicas a ela para o resto da vida, principalmente se este relacionamento não for duradouro.
Além de este fato ser muito comum, ainda existe as doenças provindas de relacionamentos sexuais não autorizados por Deus. O vício é desmoralizador, hipnotizante, escravizador e destruidor. Observe abaixo os possíveis efeitos e resultados da relação sexual praticada fora das leis estabelecidas por Deus:
- Depreciação, mal estar e baixa auto-estima
- Crise psicológica e sentimento de podridão moral e espiritual
- Sentimento de culpa
- Depressão e crise existencial
- Gravidez precoce
- Doenças venéreas
- Vício compulsivo
- Abusos e violência
- Sentimento de sonho destruído
- Em alguns casos feridas irreparáveis ou morte
- Separações ou divórcios
- Sofrimento por pressões sociais
- Rejeição
- Dependendo do grau de vicio sexual, pode-se tornar um estuprador, psicopata sexual ou pedófilo.
- Afastamento de Deus
- Queda acentuada na vida espiritual
Há outros efeitos e conseqüências além dessas apresentadas. No entanto, as lidas acima, são apenas para nos dar um vislumbre do que o pecado pode causar na vida das pessoas. As conseqüências não são lançadas por Deus sobre nossa vida, mas resultantes de escolhas e falta de domínio de nossa parte. Normalmente as mulheres são as mais afetadas. Por ser mais sensível e sonhadora, o sexo feminino sente com maior profundidade as conseqüências. Por esta razão é que, especialmente os homens, deveriam pensar muitas vezes antes de seduzir uma jovem, pois assim fazendo, poderá poupar uma alma de grandes sofrimentos. Independente de quem sejam as pessoas, casadas ou solteiras, o sexo deve ser encarado como um presentão de Deus àqueles que mantêm bem firmes os valores espirituais. Assim fazendo, grandes bênçãos serão derramadas sobre o casal, e a possibilidade de viverem para sempre, será bem maior.
Leitura Adicional
“Foi-me apresentado terrível quadro da condição do mundo. A iniqüidade alastra-se por toda parte. A licenciosidade é o pecado especial desta época. Jamais ergueu o vício a cabeça disforme com tal ousadia como o faz agora. O povo parece estar entorpecido, e os amantes da virtude e da verdadeira piedade acham-se quase desanimados por sua ousadia, força e predominância. A abundante iniqüidade não se limita apenas aos incrédulos e zombadores. Quem dera que assim fosse, mas não é! Muitos homens e mulheres que professam a religião de Cristo, são culpados. Mesmo alguns que professam estar esperando Seu aparecimento não estão mais preparados para esse acontecimento do que o próprio Satanás. Não se estão purificando de toda poluição. Têm por tanto tempo servido a sua concupiscência, que lhes é natural pensar impuramente e ter corruptas imaginações. É tão impossível fazer com que sua mente demore nas coisas puras e santas, como seria desviar o curso do Niágara, e fazer com que suas águas jorrassem para cima. ... Todo cristão devia aprender a conter suas paixões e a deixar-se controlar pelo princípio. A menos que faça isto, é indigno do nome de cristão” (Testimonies, vol. 2, págs. 346 e 349).
“O sentimentalismo doentio prevalece. Homens casados recebem atenção de mulheres casadas ou solteiras; e as mulheres parecem enfeitiçadas e perdem a razão e o discernimento espiritual e o bom senso; fazem precisamente o que a Palavra de Deus condena, justamente o que os testemunhos do Espírito de Deus desaprovam. Advertências e reprovações estão perante eles em linhas claras, e contudo seguem o mesmo caminho que outros trilharam antes deles. É como se estivessem empenhados numa apaixonante partida de jogo. Satanás leva-os a se arruinarem, a pôr em perigo a causa de Deus, a crucificarem de novo o Filho de Deus e a expô-Lo a franco vexame” (Manuscrito 19a, 1890).
“O crime que atraiu os juízos de Deus sobre Israel foi a licenciosidade. A ousadia de mulheres para enredar as almas não terminou em Baal-Peor. Apesar do castigo que alcançou os pecadores em Israel, o mesmo crime foi repetido muitas vezes. Satanás foi sobremodo ativo para conseguir a completa ruína de Israel” (Review and Herald, 17 de maio de 1887).
“As práticas licenciosas dos hebreus conseguiram destes o que todas as guerras com as nações e os encantamentos de Balaão não puderam. Ficaram separados do seu Deus. Seu amparo e proteção foram removidos. Deus Se lhes tornou em inimigo. Tão grande foi o número de príncipes e do povo culpado de licenciosidade que isto se tornou um pecado nacional, pois Deus Se irou com toda a congregação” (Review and Herald, 17 de maio de 1887).
TERÇA, 08 DE MARÇO
Jogo
(Mt 25:15-30)
Que bom seria se todos fossem viciados em buscar a Deus, Sua graça, sua vontade para a vida e sua missão em salvar os perdidos (Estou falando dos cristãos). Com certeza Jesus já teria retornado e há tempo estaríamos no céu.
Infelizmente, o mundo de hoje está mergulhado nos vícios e nas satisfações pessoais. O ser humano, para satisfazer suas mais profundas ambições, ignora valores, princípios e ignoram a Deus. As ambições podem nos levar aos variados vícios, neste caso, poderia citar os jogos. Ninguém joga na loteria ou em cassinos por puro divertimento. No âmago da questão, o que realmente está envolvido em tudo isso são as ganâncias e desejos de possuir mais e mais. As pessoas que são viciadas nos jogos, estão tão prezas ao sistema que são capazes de gastar ou perder até seu último centavo. Não é surpresa que muitas pessoas chegaram à falência, perderam famílias ou colocaram uma corda no pescoço por terem perdido tudo.
Certa feita, um jovem colocou em seu carro sua esposa e seu filho. A caminho de uma cidade vizinha pegou estrada e, quando se aproximou da primeira carreta, lançou o carro de frente com o objetivo de chocar-se provocando sua morte e de toda a família. O motivo foi sua falência total e endividamento. Esta história é real e teve um fim trágico no sul de Minas Gerais. Isto pode ser uma indicação claríssima do porque que muitas igrejas absorvem como princípio a separação dos jogos de azar. O nome, jogo de azar, é porque são poucos os que ganham, enquanto que a grande maioria fica chupando o dedo.
A parábola dos talentos apresenta o ideal de Deus. O Senhor não deseja que apenas poucos tenham oportunidades reais de prosperidade e bem estar. Qualquer plano, estratégia ou jogos que visem o sucesso de poucos, jamais esteve ou estará nos planos de Deus. Satanás sim, se deleita neste tipo de jogo, pois assim, fica mais fácil levar pessoas a ruína física, mental e espiritual.
Leitura Adicional
“Satanás tem inventado muitas maneiras de malbaratar os meios que Deus tem dado. O jogo de cartas, as apostas, o jogo de azar, as corridas de cavalo e as representações teatrais, são todos de sua invenção, e ele tem induzido os homens a levarem avante esses divertimentos com tanto zelo como se estivessem adquirindo para si mesmos a preciosa dádiva da vida eterna. Gastam os homens somas imensas em busca desses prazeres proibidos; e o resultado é que, as faculdades que Deus lhes deu, que foram compradas pelo precioso sangue do Filho de Deus, são degradadas e corrompidas. As faculdades físicas, morais e mentais que por Deus são dadas aos homens, e que pertencem a Cristo, são zelosamente usadas em servir a Satanás, e para desviar os homens da justiça e da santidade.
Inventa-se tudo o que possa desviar a mente do que é nobre e puro, e quase se atinge a linha divisória em que os habitantes da Terra serão tão corruptos como os habitantes do mundo antes do dilúvio” (Conselhos sobre Mordomia, p. 134 e 135).
“As especulações financeiras são ardis satânicos. Em todas as transações comerciais a única salvaguarda para um indivíduo é o amor e temor de Deus. No mundo atual vêem-se as mesmas práticas desonestas que prevaleciam antes que o Dilúvio eliminasse da Terra a poluição moral, a qual predominava em Sodoma antes que fogo descesse do céu e consumisse seus ímpios habitantes. Satanás enche a mente dos homens com perspectivas ilusórias de grandes ganhos, e em sua ganância por obter vantagens, aqueles que se submetem ao enganador fazem alegações que são positivamente inverídicas. Deus e a verdade são esquecidos. ...
Deus deseja que Seus servos evitem toda especulação. Satanás pode preparar o caminho tornando o primeiro investimento um sucesso, mas, oh, quão amargo será o resultado final! Se o professo cristão tem êxito em sua primeira especulação, sua ruína é quase certa. Projetos visionários são insensatamente contratados, quando seus promotores apresentam promissores negócios, que, declaram, retribuirão uma grande porcentagem de todo o dinheiro investido. Bons homens são fascinados e enganados. ...
Em lugar de entrar em especulações, que os que conhecem a verdade encontrem algum emprego honesto e seguro em que possam obter seu sustento numa maneira que glorifique a Deus. Aqueles que encorajam o anseio por especulações financeiras extinguirão a luz que Deus concedeu para guiar seus pés no direito. Ganhando dinheiro facilmente eles gastarão sem pensar e sua prodigalidade será sua ruína. Para manterem seus hábitos de indulgência própria precisam continuar a fazer dinheiro rapidamente. O esforço para fazer dinheiro suficientemente rápido para corresponder a seus gastos extravagantes atrai muitos para o inferno da jogatina” (Olhando para o Alto [ MM 1983], p.15).
“Cristo nos ordena buscar primeiro o reino de Deus e sua justiça. É este nosso primeiro e mais alto dever. Nosso Mestre advertiu expressamente Seus servos a não acumularem tesouros na Terra; pois assim fazendo, o coração lhes ficaria nas coisas terrenas em vez de nas celestes. Eis onde muita pobre alma tem naufragado na fé. Têm ido diretamente em contrário à expressa ordem de nosso Senhor, e permitido que o amor do dinheiro se torne em sua vida a paixão dominante. São intemperantes em seus esforços para adquirir meios. Acham-se tão intoxicados pelo desejo de riquezas, como o ébrio com as bebidas.
Esquecem-se os cristãos de que são servos do Mestre; de que eles próprios, o tempo e tudo quanto lhes pertence, dEle são. Muitos são tentados, e a maioria vencida, pelas ilusórias seduções que Satanás apresenta para empregarem seu dinheiro naquilo que maior lucro lhes trouxer. Poucos são os que consideram os sagrados direitos que Deus tem sobre eles quanto a darem o primeiro lugar às necessidades de Sua causa, atendendo por último aos próprios desejos. Poucos apenas põem na causa de Deus proporcionalmente a seus meios. Muitos empregaram o dinheiro em propriedades que precisariam vender antes de poder empregá-lo na causa do Senhor, pondo-o assim em uso prático. Fazem disso uma desculpa para não fazer senão pouca coisa na causa de seu Redentor. Enterram tão verdadeiramente o dinheiro na terra, como o fez o homem da parábola. Roubam a Deus do dízimo que Ele reclama como Seu, e roubando-O assim, roubam-se a si mesmos do tesouro celeste” (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 377 e 378).
QUARTA, 09 DE MARÇO
O amor do dinheiro
(Mc 10:17-27; 1Tm 6:10 e Lc 12:15)
“Afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, Te negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus” (Pv 30:8,9).
Quão significativas são estas palavras. No entanto, quão difíceis são elas para alguns, uma vez que o desejo em sempre ter mais tem sido um grande obstáculo para a jornada cristã. O problema, como todos sabem, não se concentra no dinheiro em si, pois, no céu, pisaremos em estradas e calçadas de ouro, e com certeza, estas coisas não nos deixarão ambiciosos, viciados e muito menos desenvolverá em nós o amor a elas. No céu as jóias, as pedras preciosas, o ouro e a prata, serão mais bonitos e atraentes do que são hoje, no entanto, como lá no céu essas coisas não serão para nós meios de sobrevivência, não farão parte de nossa vida. Agora, aqui na Terra, enquanto permanecermos divididos entre o reino eterno e o reino temporal, sofreremos muito com o pouco e sofreremos muito no excedente. A realidade é que, nosso mais profundo anseio, na verdade, deveria ser por Cristo. Fomos feitos para viver na presença de Deus, e nossa natureza ficou confusa por causa do pecado, e no desespero de suprir essa carência, nossa natureza nos leva a buscar coisas da vida que são passageiras e destrutivas. Na verdade, no íntimo de nossa alma, a carência é por Jesus, mas confundimos tudo e acabamos buscando suprir esta deficiência nas coisas, objetos, pessoas, dinheiro e na fama. Uma prova disto são as pessoas que possuem muito dinheiro, mas são viciadas em drogas; Ou então, estão escravizadas à depressão; e como é bem comum ouvir por ai, existiram no mundo, pessoas multimilionárias, mas que tinham desgosto pela vida e cometeram suicídio.
O amor ao dinheiro deve ser revertido em amor a Cristo e a todos por quem Ele morreu. Assim, nossa vida e nossas satisfações, mesmo em meio às dificuldades, serão maiores e completas. Pense nisto.
Leitura Adicional
“Muitos, porém, ao começarem a ajuntar riquezas terrenas, põem-se a calcular quando estarão de posse de determinada quantia. Na ansiedade de acumular fortunas para si, deixam de enriquecer-se para com Deus. A Sua beneficência não se mantém a par com o que acumulam. À medida que lhes cresce a paixão pelas riquezas, as afeições se vão após o seu tesouro. O aumento dos bens lhes robustece o ansioso desejo de mais, até que alguns consideram exigente e injusta a contribuição de um décimo para o Senhor. Diz a Inspiração: "Se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração." Sal. 62:10. Muitos têm dito: "Se eu fosse tão rico como Fulano, multiplicaria minhas ofertas ao tesouro de Deus. Não faria com minha riqueza senão promover a causa do Senhor." Deus tem provado alguns destes dando-lhes riquezas; com elas, porém, a tentação se tornou mais forte, e a beneficência tornou-se-lhes incomparavelmente menor que nos dias de sua pobreza. A mente e o coração foram tomados do empolgante desejo de possuir maiores fortunas, e fizeram-se idólatras” (Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 383).
“Quando pobres, alguns são generosos com o pouco que possuem; ao adquirirem propriedades, porém, tornam-se mesquinhos. O motivo de terem tão pouca fé é não se manterem avançando à medida que prosperam, e darem à causa de Deus ainda que seja com sacrifício” (Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 465).
“Aqueles que foram agraciados com posses pelo Senhor são postos sob pesada responsabilidade. Não devem investir dinheiro meramente para a satisfação de desejos egoístas, pois tudo quanto for gasto desse modo corresponde ao que foi retido do tesouro do Senhor. Pela soberana bondade de Deus, o Espírito Santo opera mediante o agente humano e o faz empreender menores ou maiores investimentos na causa de Deus a fim de fazê-los redundar para a glória de Deus.
Sempre que pensares em utilizar o dinheiro do Senhor para tua própria satisfação egoísta, lembra-te de que há muitos que estão em extrema pobreza e não podem adquirir comida ou roupa, e que são a herança de Deus. Devemos fazer o bem a todos os homens, e especialmente àqueles que são os domésticos da fé. Se aqueles que têm abundantes meios são agentes de Deus ao negociarem dignamente, empregarão seus tesouros de maneira sábia de modo a que nenhum dos que são da família da fé necessite passar fome ou nudez” (Carta 90, 1895).
QUINTA E SEXTA, 10 E 11 DE MARÇO
Imagem pessoal
(1Pe 3:3-4)
A demanda por beleza e boa aparência está em alta em nossos dias. Homens tem gasto expressiva quantia em dinheiro para manter-se sempre bem plumado e permeado de músculos. Mulheres tem gasto quantia exagerada de dinheiro para manter os cabelos sempre muito atraentes. A moda hoje é fazer limpo para que determinadas partes do corpo permaneçam sempre empinado e redondo, além do mais, em detrimento de muitos outros benefícios, às vezes até vendem bens para alcançar e manter o padrão de beleza exigido pelo mundo.
Não é pecado desejar ter boa aparência, mas passa a ser pecado quando depositamos nossas energias e dinheiro excessivamente nessas coisas. Desta forma, sem percebermos, passamos a idolatrar a nós mesmos.
Ter uma boa aparência é essencial e pode nos fazer bem em aspecto psicológico, mas pode passar a fazer mal quando isto se torna o centro de nossas atenções e preocupações.
Não podemos nos esquecer que, Satanás se perdeu por exagerar nas aparências. Assim, todos nós, também estamos sujeitos a tal queda por algo que aparentemente pode ser tão pequeno e insignificante, mas têm feito muitos se tornarem escravos, viciados e doentes.
Leitura Adicional
“O exterior é corruptível. Mas um espírito manso e quieto, o desenvolvimento de um caráter belamente simétrico, jamais acabará. É um adorno que não perecerá. À vista do Criador de tudo o que é de valor, agradável e belo é declarado ser de grande preço” (The Health Reformer, novembro de 1871).
“Não busquemos ardentemente ganhar aquilo que Deus estima de mais valor que custosos vestidos, ou pérolas, ou ouro? Os adornos interiores, a graça da mansidão, um espírito em harmonia com os anjos celestes, não diminuirão a verdadeira dignidade de caráter nem nos farão menos apreciáveis neste mundo. O Redentor nos adverte contra a soberba da vida, mas não contra sua graça e natural beleza” (The Youth's Instructor, 6 de maio de 1897).
“O domínio próprio no vestir é uma parte de nosso dever cristão. Vestir moderadamente e abster-se da exibição de jóias e adornos de toda espécie está em harmonia com nossa fé” (Testimonies, vol. 3, pág. 366).
“É de elevada importância que mostremos por preceito e exemplo que estamos cultivando aquilo que o Rei do Universo considera de grande valor. Assim fazendo, que influência para o bem podemos ter!” (The Health Reformer, novembro de 1871).
“Crianças e jovens que dedicam tempo e meios para se tornarem objetos de atração por meio de exibição e afetadas maneiras não estão agindo corretamente. Necessitam cultivar a verdadeira polidez cristã e nobreza de coração. ... A beleza do espírito, a pureza da alma, reveladas na modéstia terá mais influência sobre os corações do que qualquer adorno exterior” (The Youth's Instructor, setembro de 1873).
“Estamos confessando a Cristo em nossa vida diária? Confessamos-nO em nosso vestuário, adornando-nos com um traje simples e modesto? É nosso adorno o do espírito manso e tranqüilo que tem tão grande valor à vista de Deus? Estamos procurando promover a Causa do Mestre? A linha demarcatória entre vós e o mundo é bem distinta, ou estais procurando seguir as modas deste século degenerado? Não há diferença entre vós e as pessoas mundanas? Produz em vós o mesmo espírito que produz nos filhos da desobediência? Se somos cristãos, seguiremos a Cristo, mesmo que o caminho que temos de trilhar vá diretamente de encontro a nossas inclinações naturais. Não adianta dizer-vos que não deveis usar isto ou aquilo, pois se o amor dessas coisas vãs estiver em vosso coração, o abandono de vossos adornos apenas se assemelhará ao ato de cortar a folhagem de uma árvore. As propensões do coração impor-se-iam novamente. Deveis ter uma consciência própria” (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 292).
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Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br