Ninguém nasce homossexual, diz pesquisadora lésbica

Dra. Diamond: desfazendo mitos
Uma pesquisadora da American Psychological Association (APA) e ativista lésbica reconheceu que os homossexuais “não nascem gays”. A Dra. Lisa Diamond, coeditora-chefe do Manual da Sexualidade e Psicologia da APA e “um dos membros mais respeitados” da APA, argumenta que a orientação sexual é “volúvel” e não é imutável. Como psicóloga clínica, a Dra. Laura A. Haynes resume a fala da Dra. Diamond no Manual da APA, tanto em seu livro como em palestras no YouTube, dizendo que “a batalha para refutar a ideia de que você nasce gay e não pode mudar sua natureza” acabou, e incita os ativistas LGBT a pararem de promover esse mito. Ao contrário do típico pensamento de que os homossexuais “já nascem gays” com “identidade própria” e não podem mudar, a APA reconheceu oficialmente esse argumento da mudança de orientação sexual em 2011.

A Dra. Diamond resumiu os resultados relevantes em uma conferência na Universidade de Cornell em 2013, o que indica que uma investigação completa estabeleceu que a orientação sexual – incluindo atração, comportamento e identidade – é volúvel tanto para os adolescentes quanto para os adultos, e para ambos os sexos. Isso vai contra a legislação recente promovida por ativistas gays que passou em vários estados que proíbem a “terapia de reorientação sexual”, que visa a ajudar os pacientes na mudança por se sentirem atraídos pelo mesmo sexo.

A justificação acima mencionada de leis contra terapias de reorientação sexual é a de que qualquer um que experimenta a atração pelo mesmo sexo não só é gay, nascido assim, mas que a homossexualidade seria imutável e, em seguida, argumenta que “a terapia de reorientação sexual” não só é inútil, mas cruel. O argumento é: “Você não pode mudar o que você é.”

Além disso, muitos ativistas gays consideram orientação sexual “a questão dos direitos civis do nosso tempo”, e semelhante aos direitos de raça [etnia]. No entanto, a Dra. Diamond e a APA, refutam esse argumento.

O padre Johannes Jacobse, fundador do Instituto Ortodoxo Americano, chamou a “correção de curso” da Dra. Diamond de “virada surpreendente” da justificação frequente e repetida da causa gay. “O desejo da sexualidade é volúvel; desejo homossexual não é algo ‘profundamente enraizado’, como ‘você nasceu gay, não pode ser alterado’. Isso é um mito. Os sentimentos não ignoram volatibilidade (o comportamento é uma opção; não é preciso agir em cada sentimento – no caso sentimentos especialmente sexuais); o argumento ‘nascido assim’ é uma opinião política, não científica; orientação sexual está sujeita a alterações, entre outras coisas.”

“A ideia de que o que uma pessoa sente define quem é, que Deus a criou para ser assim, é falsa”, escreveu o padre Jacobse. “Se uma pessoa sente o desejo homossexual, isso não significa que foi criada homossexual. Se uma pessoa escolhe se envolver em comportamento homossexual, a decisão é feita livremente, mesmo que isso não seja o ideal”, resume Jacobse. “Se uma pessoa sente o desejo homossexual e quer mudar para a heterossexualidade mais regular, há provas abundantes de que tal mudança pode, de fato, ser possível.”

O comentarista Hieromonge Mark disse que essa revelação “tem implicações muito graves para ações políticas nos últimos anos. Basicamente, invalida qualquer abordagem para a ciência justificar a recente legislação nas áreas da sexualidade, como o reconhecimento do ‘casamento homossexual’, a imposição e o acesso aos banheiros com base em ‘autoidentificação’ ou sentimentos ‘sobre sexo’ e restrição da liberdade de escolha para opções terapêuticas, especialmente para as crianças, em áreas de atração pelo mesmo sexo, confusão sexual indesejada ou disforia.”

O padre Jacobse sustenta que a Dra. Diamond e a admissão da APA “deixa sem chão” os defensores da homossexualidade que argumentam que a homossexualidade se desenvolve em uma pessoa, da mesma forma que a heterossexualidade. O “nascer gay” nunca mais vai funcionar. “Em vez disso, a APA descobriu que o desejo sexual não é imutável; ele pode mudar nas pessoas e muitas vezes isso acontece”, disse Jacobse. “Então, o desejo sexual é baseado em algo mais do que a genética, e perguntas sobre quais são os limites adequados e necessários sobre a sexualidade humana. A lei natural, a moralidade e a religião são muito importantes na formação de nossas ideias sobre a realização pessoal e social.”

O padre Jacobse sustenta que a investigação da Dra. Diamond significa que os terapeutas podem ajudar àqueles que querem se livrar da atração não desejada pelo mesmo sexo. “Temos que prestar mais atenção à pessoa que pode sentir desejo homossexual e quer mudar”, disse Jacobse. “Anteriormente, os terapeutas foram dissuadidos de ajudar aos pacientes que tentam alterar uma orientação homossexual para uma heterossexualidade natural sob a rubrica da ideologia do ‘você nasce gay’. Os Estados Unidos mesmo participaram da proibição de ‘terapia reparativa’, entre outras abordagens em resposta ao ativismo homossexual.”

“A verdade é que as pessoas mudam o tempo todo, e terapeutas que têm uma predisposição ideológica em relação à homossexualidade devem ser excluídos do tratamento de pacientes que não o fazem, em vez de convencer o paciente de que a mudança é de alguma forma antinatural.”

(Coordinadora Nacional Pro Familia; tradução de Maurício Mancuzo) via (Ciacionismo)

A divindade de Jesus em Eclesiastes 12:7

Textos que se complementam
A divindade de Jesus é uma das colunas da teologia cristã. Essa doutrina axiomática é o alicerce, a base, o eixo que sustenta e solidifica toda a estrutura do que chamamos de cristianismo. Isso justifica sua importância e relevância para a teologia atual. Considerando que no Céu, antes da criação da Terra, houve um tremendo impasse, desenvolvido por Lúcifer contra Cristo, era de se esperar que esse impasse também se desenvolvesse aqui na Terra. Embora haja grupos distintos investindo contra a essência da pessoa de Jesus – Sua divindade –, notoriamente, com facilidade, podemos encontrar inúmeras evidências na Bíblia que confirmam Sua potestade plena. Não se trata de um ou outro texto bíblico. São vários, e devem ser analisados em seu conjunto. (Antes de ler o que segue, seria bom você ler também este texto: “Afinal, quem é Jesus Cristo?”)

Neste pequeno artigo, gostaria de apresentar, dentre muitas, uma única e pequena demonstração do que é possível, com um pouco mais de atenção e exame, encontrar na Escritura Sagrada. Um texto bíblico, por mais simples que pareça, junto com outros textos, pode revelar significativamente mais do que imaginamos. Por exemplo, no tocante ao assunto da divindade de Jesus, Eclesiastes 12:7 não nos parece dizer muita coisa. Mas apenas parece. O verso, muito utilizado para retratar a natureza humana mortal, aparentemente nada diz a respeito de Jesus e de Sua essência. Bom, mas e se nós harmonizarmos Eclesiastes 12:7 com algum outro texto da Bíblia capaz de ampliar nossa percepção do tema aqui sugerido? E se pudéssemos dar zoom no verso com o objetivo de detectar uma mensagem que está ali, mas não podemos ver com uma leitura superficial? E se fosse possível “decodificar” o texto e descobrir nele revelações propositalmente elaboradas? Seguindo de perto o conselho de Isaías 28:10, é exatamente isso o que faremos.

Eclesiastes 12:7 afirma: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus [Elohim], que o deu.” A pergunta que precisa ser feita é: Quem é esse Deus (Elohim) que recebe de volta o espírito (sopro de vida)? Os especialistas em língua hebraica hão de concordar que o Deus descrito em Eclesiastes 12:7 – Elohim – deve ser uma referência clara ao verdadeiro e único Deus. É dessa forma que é descrito pelo reconhecido e conceituado Dicionário Internacional de Teologia do AT, e também por Tryggve Mettinger, em seu livro O Significado e a Mensagem dos Nomes de Deus na Bíblia.


O nome Elohim (Deus), utilizado em Eclesiastes 12:7, aparece pela primeira vez na obra da criação (Gn 1:1), atribuindo-se a Ele a formação e o estabelecimento da Terra (Is 37:16; 45:18; Jn 1:9).


Aparece também como expressão da Sua soberania, sendo o “Senhor de toda a Terra” (Is 54:5), “Deus dos montes” (1Rs 20:28), “Deus de toda carne” (Jr 32:27), “Senhor de todos os reinos” (Is 37:16), “Yahweh Deus dos céus” (Ne 2:4, 20), “Deus nos céus” (Gn 24:7; 2Cr 36:23), “O Senhor Deus dos céus e Deus da Terra” (2 Cr 20:6), Deus dos deuses e Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível (Gn 24:3; Dt 3:39; Js 2:11), “Deus que julga” (Sl 50:6, 75:7, 8; 58:12, 12), “Deus da justiça” (Is 30:18), e, finalmente, “Deus da eternidade” (Is 40:28). Neste último, Elohim é identificado como YHWH. Para uma testemunha de Jeová, essa definição claramente O indica como sendo o Deus soberano e verdadeiro, mais conhecido como Jeová.

Há muitas outras passagens bíblicas que reforçam esse pensamento. O Deus de Eclesiastes 12:7, que recebe o espírito de volta, é, na mais pura essência, o Pai, o Todo Poderoso ou Jeová. Esse fato é incontestável até para uma testemunha de Jeová.

Bom, mas o que Eclesiastes 12:7 tem a ver com a divindade de Jesus? Que ligação textual é possível fazer com esse verso de maneira que seja possível advogar a divindade de Cristo? É agora que começa a nossa surpreendente “aventura”, pois esse verso, mais do que imaginamos, tem muito a nos dizer sobre a Deidade de Jesus Cristo.

Encerrando de vez este longo “mistério”, observe atentamente o que nos foi revelado em Atos 7:59: “E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” Quando a vida humana chega ao fim, quem, em Eclesiastes 12:7, recebe de volta o espírito (sopro de vida)? Agora, em conexão com Eclesiastes, quem, em Atos 7:59, receberia de volta o espírito (sopro de vida presente em Estevão)?


Surpreendentemente, depois de uma pequena e resumida maratona de expressões e textos bíblicos, agora, de maneira clara e definida, podemos reconhecer satisfatoriamente que Jesus é essencialmente o Deus de Eclesiastes 12:7 e, consequentemente, de toda a Bíblia.

Ao juntar as peças desse quebra-cabeça, podemos ter uma compreensão mais clara e profunda de quem realmente foi Jesus “antes, hoje e eternamente” (Hb 13:8). Ele é Deus na mais pura essência. Ele é Jeová no mais infinito e imensurável sentido, assim como o Pai e o Espírito Santo também são

Como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são Elohim (palavra que, inclusive, é plural no hebraico), naturalmente que, quando Jesus morreu na cruz, Ele encomendou ao Pai Seu fôlego de vida (cf. Mateus 27:50).

Mas o assombro não para por aí. A surpresa continua. Para o nosso espanto, observe o que afirma a Bíblia Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová: “Então o pó volta à terra, de onde veio, e o espírito volta ao verdadeiro Deus, que o deu.” Portanto, segundo a própria Tradução do Novo Mundo, com base em Eclesiastes 12:7 e Atos 7:59, quem é o verdadeiro Deus?

(Gilberto Theiss é graduado em Teologia, com especialização em Filosofia e Ciência da Religião. Atualmente atua como pastor no Estado do Ceará e mantém o blogwww.feoufideismo.com)

via (Criacionismo)

Pesquisa adicional:
HERRIS L. R. et tal. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Vida Nova, 1998.
Dicionário Hebraico do Antigo Testamento de James Strong. Bíblia de Estudos Palavras Chaves Hebraico e Grego. CPAD, 2011.
METTING, Tryggve N. D. O Significado e a Mensagem dos Nomes de Deus na Bíblia. Academia Cristã, 2008.
SCHÜLER, A. Dicionário Enciclopédico de Teologia. Ulbra/Concórdia, 2002.
Tradução do Novo Mundo das Escrituras, 1987, 1983, 1986. Watchtower Bible Tract Society of Pennsylvania (Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados). New World Translation of the Holy Scriptures Portuguese (Brazilian Edition), 1992. Edição brasileira.


Para saber mais sobre o que acontece com as pessoas que morrem, assista a este vídeo.





Seminário criacionista reunirá 12 cientistas no Paraná

Já estão abertas as inscrições para o 23º Seminário “A Filosofia das Origens”, que será realizado em Ivatuba, PR, entre os dias 12 a 15 de outubro de 2016, que terá como tema “As Origens”. O evento está direcionado a professores, estudantes, pesquisadores, teólogos, profissionais liberais e demais interessados. O seminário será realizado pela Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) em parceria com o Núcleo Maringaense da SCB (Numar–SCB). O evento conta com o apoio do Departamento de Educação da União Sul-Brasileira (USB), Associação Norte Paranaense (ANP), da Comunidade Nova Morada de Maringá, e está sendo patrocinado pelo Consórcio Criacionista Adventista e pelo Instituto Adventista Paranaense (IAP).

Na relação de palestrantes, estão nomes como Rodrigo Meneghetti Pontes, doutor em Físico-Química pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e vice-presidente do Numar–SCB; Marcus Vinicius da Silva Coimbra, doutor em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pelo Medical College of Virginia, EUA, e ex-membro titular da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBIO); Eduardo Lütz, mestre em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Wellington dos Santos Silva, biólogo e pós-doutor em Genética Humana pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Márcio Fraiberg Machado, biólogo e doutor em Educação pela PUCRS, e professor da Faculdade Adventista Paranaense; Marcos Natal de Souza Costa, doutor em Geologia pela UNESP; Nahor Neves de Souza Júnior, doutor em Geologia pela USP e coordenador do Geoscience Research Institute no Brasil; Christie Goulart Chadwick, doutora em Arqueologia do Antigo Testamento pela Andrews University, EUA; Tarcísio da Silva Vieira, mestre em Química Orgânica pela Universidade de Brasília (UnB) e professor no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Tocantins; Marco Antônio Baumgratz Ribeiro, mestre em Teologia Pastoral pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper; Edilson Constantino, historiador e mestre em Teologia pela Faculdade Adventista da Bahia (FADBA); e Gilson Patrick Gomes, biólogo e ex-gestor técnico do Museu de Geociências da FADBA.

O evento contará com palestras em que serão explorados eixos temáticos como “A origem da vida”, “Criação e recriação”, “Modelos das Origens”, “Animais antediluvianos”, “Processos de fossilização”, “Epigenética, criação e evolução”, “Microbiologia e a fronteira do evolucionismo”, “Fósseis e a evolução humana”, entre outros, além de diversos minicursos com temáticas variadas. Ao longo do seminário também serão lançadas publicações da SCB sobre assuntos afins e será feita a entrega de certificados de participação.

Além disso, haverá uma excursão agendada para o dia 11 de outubro a um minimuseu paleontológico localizado em Cruzeiro do Oeste, PR, local onde foram encontradas e identificadas duas espécies fósseis de répteis datados em supostos 80 milhões de anos.

As vagas são limitadas. As inscrições para o Seminário devem ser feitas pela internet, no site www.scb.org.br ou na página www.filosofiadasorigens.com.br. A programação será realizada no anfiteatro do Instituto Adventista Paranaense, situado na PR-317, Km 119, s/n, zona rural, Ivatuba, PR.

Conheça o Núcleo Maringaense da SCB (NUMAR-SCB).

(Everton Fernando Alves) via (Criacionismo)

Estou cansado...

Estou cansado

"Estou cansado, cansado de fazer da vida do aqui e agora o meu melhor palco. Cansado de olhar para o céu e ver sempre as mesmas nuvens. Cansado das escolhas que sempre me fazem andar em círculos. Cansado de dormir com a certeza de que os olhos se abrirão novamente. Cansado de acordar pela manhã sempre com os mesmos temores atormentadores. Cansado de derramar lágrimas que trazem alívios meramente passageiros. Cansado de acreditar que venci os problemas até perceber o quanto ainda sou escravo deles. Cansado de tentar muitas vezes para chegar a conclusão de que ainda preciso infinitamente continuar tentando. Cansado de fazer dos sonhos uma mera desculpa para não se desesperar angustiosamente. Cansado de procurar o sucesso que muita das vezes nos presenteia com um vazio incalculável. Cansado de desejar a felicidade, aquela que eu tinha quando era uma criança pura e inocente. Cansado de batalhar continuamente para obter forças que eu nunca tive. Cansado de ouvir o meu coração bater, porém sem pulsação contagiante. Cansado de esperar a satisfação bater à minha porta quando ela não está presente nem mesmo em minha rua. Cansado de sonhar com pesadelos que me afugentam na solidão de uma ilha vazia nem um pouco paradisíaca. Cansado de sentir o sol escaldante aquecendo a minha cabeça, porém esfriando intensamente o meu coração. Cansado de ter a angústia como minha fiel parceira de todos os dias. Cansado, cansado e cansado. Por fim, estou cansado de ficar cansado e cansado de perceber que estou cansado. Assim é a história linear da vida que mais se parece com história cíclica. Assim é a rotina de uma geração sem esperança. Agora, depois de clarificar a esmagadora realidade, creio ser possível entender bem do quão significativa é a promessa:

'Ele enxugará dos olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.' (Apocalipse 21:4). Esta é a única coisa em que não me canso de pensar, sonhar, lutar e perseverar. A vida é mais do que o aqui e o agora. Além do sol há sonhos que substituirão os nossos pesadelos. Apenas confie."

Gilberto Theiss

Debate Pr. Leandro Quadro VS Pr. Carlos Augusto vailatti

Os vilões por trás da cultura da violência e do estupro


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A sociedade não deveria estar cansada de si mesma? Ao ver os comentários nos diversos sites de notícias que publicaram algo sobre o estupro coletivo, me perguntei: Onde chegamos? Ou pior, onde ainda chegaremos? Quais os limites, a divisa ou o fim para tanta selvageria, insanidade e demência? Há alguma reta final ou pelo menos uma vírgula que seja capaz de dar uma pausa na irracionalidade de uma maneira tão significativa que possa despertar o que ainda, por enquanto, chamamos de reflexão? Será que um dia seremos capazes de olhar para nós mesmos com orgulho e admiração ou continuaremos sentindo desprezo, vergonha e mal-estar pelo que nos tornamos? Pelo jeito estamos muito distantes de qualquer realidade que nos faça orgulhosos de nossa raça, enaltecidos por um brio humano ou pavoneados por qualquer altruísmo sonhado.

O paradoxal e deveras chocante é que nos assustamos indefinidamente com os efeitos, mas nos tornamos surpreendentemente indiferentes quanto às causas. Usamos óculos com lentes potentes, ajustamos ao máximo a intensidade da luz para contemplar a desgraça, mas nos tornamos cegos, além de desligar as luzes e cobrir as janelas, para não enxergar que nós, como sociedade, é que temos sido a causa dela. O eco que braveja os atos insanos de nossa essência é o mesmo que ensurdece a nossa culpada consciência. Como nos tempos de Cristo, continuamos crucificando o direito para pôr em liberdade as nossas paixões que alimentam, como em um círculo vicioso, insaciável e interminável, os nossos desejos mais alucinados, mesquinhos e profanos.

Basta ligar o “santuário do século XXI”, a televisão, e, com os olhos estatelados, curtir, se divertir, gargalhar-se ou então, com honesta lucidez, se lamentar, chorar e se envergonhar do que exploramos, excitamos, incentivamos e, com a nossa audiência, transformamos o abominável em comum e o privado em generalizado. Embora os sentidos estejam amordaçados, todos, nos rápidos insights de consciência, sabemos que a mídia e o capitalismo são formados por aquilo que mais vende, e nada, absolutamente nada, vende mais do que sexo, pornografia e violência, produtos que entram para os nossos lares com o nosso consentimento através da indústria do entretenimento. 

Resultados? Impossíveis de serem calculados, mas possíveis de serem observados. A erotização, a pornografia, a nudez, o sexo livre e a violência sexual estão no topo dos índices em todo o mundo de crescimento espalhafatoso. Está bem, mas e daí? Qual o problema? Para os idólatras do prazer inconsequente, para o venerador do dinheiro fácil às custas do infortúnio alheio, para o aficionado em poder, mesmo que sustentado pelo delito, e para os regalados do êxtase incondicional e egoísta, com certeza qualquer crítica às suas obsessões doentias será encarada como moralista, retrógada e regressista.

A expressão “Não faça guerra, faça amor”, discursada em 1955 por um marxista, ateu e comunista chamado Marcuse, em sua obra “Eros e Civilização”, utilizada e espalhada especialmente pelos jovens, inoculou e fortaleceu na sociedade, a partir da década de 60, as bases para o que chamamos hoje de sexo sem compromisso e sem moralidade[1].

Todavia, o que o álcool é para o alcoólatra e o que a droga é para o dependente químico é o que o sexo livre e a erotização inconsequente da mente são para os alicerces da violência sexual[2]. Tal revolução fez com que surgisse a indústria da pornografia, transformando muitas pessoas, especialmente as mulheres, em subproduto sexual, pois o dinheiro passou a submeter a pessoa prostituída ao prostituidor. Neste ínterim, o dinheiro ganhou o espaço da moral. A mercadoria deixou de ser um objeto para se tornar uma pessoa. É esta situação que resigna as pessoas à brutalidade ou a qualquer ato de violência sexual, uma vez que o dinheiro se torna o deus supremo. Consequentemente, para tornar a pré-violência em atos legais, tiveram que surgir os direitos pelo aborto, direitos do uso e abuso do corpo, direitos pela nudez e direitos para fazer da prostituição uma profissão legalizada[3].

As passeatas, as lutas e os discursos para conquistar tais direitos não nasceram da descoberta de uma nova moralidade, mas para manter o poder, o luxo, a segurança capitalista que esta indústria consolida. Para aumentar os lucros, a indústria da pornografia precisou combater seu principal inimigo, a família nuclear (o tipo de família ensinado pela Bíblia), pois esse protótipo não alimenta as indulgências da indústria. Fidelidade conjugal, relacionamento exclusivo entre um homem e uma mulher, patriarcalismo (não machista), mulheres dedicadas ao lar e aos filhos e filhos educados à virgindade pré-casamento são inconcebíveis ao sistema, pois enfraquecem o monetarismo, o capitalismo e os lucros dos grandes, manipuladores e poderosos. Sexo livre, adultério, poligamia, relacionamentos homoafetivos, transexualismo, filmes pornográficos, motéis, comercias eróticos, músicas e mudança de gênero, entre outras, se tornaram as âncoras dessa larga engenharia.

 Não é à toa que hoje a indústria do sexo está entre os empreendimentos do capitalismo que mais nutrem o PIB das nações, tornando-se um mercado intocável[4]. Mas para quem acredita que a libertinagem sexual ou a indústria do sexo já estão saciadas, além do vasto mercado sexual feminino, há um comércio ainda não explorado, o das crianças e adolescentes. As leis que tramitam nas câmaras de alguns países pelo mundo visando tornar legal a erotização e prostituição infantil têm por objetivo principal incluí-las neste capitalismo desenfreado[5]. Não é de se admirar que os índices de perpetuadores de promiscuidades e violência sejam maiores hoje entre as crianças de 10 a 17 anos[6].

A ganância, o dinheiro, os bens e as riquezas foram as principais razões de guerras, conflitos e mortes entre as nações do passado e, embora em uma roupagem diferente, continuam sendo nos dias atuais. Não falta disposição, em nome do lucro, para disciplinar o mundo, mediante o poder da mídia, para condicionar toda a sociedade nos caminhos da intensa, acentuada, volumosa e vigorosa libertinagem sexual. Tudo em nome do prazer, da ambição e do dinheiro. Todavia, esse novo modelo de relação possui um viés pouco temido, mas com possíveis consequências devastadoras. A liberdade sexual é o que o urânio é para a bomba atômica, ou seja, uma explosão imensurável de consequências devastadoras está a nossa espera. Um colapso incontrolável é o que preveem muitos estudiosos. Uma crise irrefreável poderá bater em nossas portas a qualquer momento. Na Bíblia identificamos esse total descontrole como “dias de Ló” e “dias de Noé”. Foi desta forma que Jesus apresentou o quadro que retrata a situação generalizada de violência, imoralidade e devassidão para os dias finais da história humana (Lucas 17:26-37).

Na verdade, podemos já observar pequenas, apenas pequenas incursões, como nos casos de violência constante e crescente especialmente envolvendo as mulheres, adolescentes e as crianças. As ondas de estupros, violências e promiscuidade generalizada são apenas as diminutas pontas do enorme e imensurável iceberg. Basta observar as tantas reportagens de mulheres, adolescentes e crianças que são sequestradas para servir de prostitutas nos campos de refugiados. Basta ler as variadas matérias retratando as milhares de crianças e adolescentes sequestradas todos os anos por máfias existentes tanto em países orientais quanto nos ocidentais para tráficos do sexo[7]. Números que, segundo os noticiários, crescem assustadoramente todos os anos. Basta ver as constantes matérias de crianças exploradas sexualmente nas beiras de estradas e dos filhos estuprados até por parentes próximos.

A calamidade que não desejamos é a que nós mesmos temos permitido entrar para a nossa casa através das concessões sugeridas pela moda, pelos costumes, pela mídia, pela indústria do entretenimento e pela influência popular. Os cinemas, os filmes, as novelas, os desenhos, os livros e revistas da atualidade[8] estão carregados destas propostas que vulgarizam a nossa família e colocam os nossos filhos na bandeja dos poderosos. Consequência? Das mais inimagináveis.

Por fim, mais do que nunca, precisamos despertar a nossa consciência com o objetivo de ressuscitar a mais profunda reflexão e ação. Mesmo que transpareça radicalismo ou fanatismo, é necessário que não nos tornemos mais coparticipantes ou incentivadores dessa cultura repleta do “tudo o que é mentiroso, tudo o que é infame, tudo o que é injusto, tudo o que é de má fama” para viver na prática do que nos foi aconselhado em Filipenses 4:8. Enquanto formos consumidores do que nos é oferecido como ficção e imoralidade natural, seja na televisão, em livros, filmes/novelas (mesmo os que contenham poucas cenas de nudez e sexo), revistas, cinema, música, moda sensual, propagandas ou DVDS, a culpa pelas desgraças resultantes dessa indústria será partilhada também a nós. Em suma, os estupradores e violentadores serão apenas representantes dos que se tornam direta ou indiretamente consumidores dessas ideias e produtos, pois a estimulação e a inflamação das ideias e produtos vastamente espalhados pela indústria e pela mídia existem graças aos seus consumidores – os verdadeiros patrocinadores.

Pr. Gilberto Theiss - Graduado em Teologia, pós-graduado em Filosofia e Ciência da Religião.




[1] Ver matéria “Você sabe o que é revolução sexual?”, em: (http://cleofas.com.br/voce-sabe-o-que-e-a-revolucao-sexual/)
[2] Ver “Culto á erotização estimula sexualidade precoce e pedofilia”, em: (http://www.aids.gov.br/noticia/culto-erotizacao-estimula-sexualidade-precoce-e-pedofilia), “causas da violência sexual contra crianças e adolescentes”, em: (http://www.childhood.org.br/causas-da-violencia-sexual-contra-criancas-e-adolescentes), e “O silêncio da sociedade e a erotização infantil”, em: (http://www.academia.edu/4259483/O_sil%C3%AAncio_da_sociedade_e_a_erotiza%C3%A7%C3%A3o_infantil).
[4] A indústria do sexo promove faturamentos bilionários.  Ver as matérias “Os novos lucros do sexo”, em:    (http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20130726/novos-lucros-sexo/133625.shtml), “A indústria do sexo” em: (http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20130726/novos-lucros-sexo/133625.shtml), e “Os números da indústria do sexo no mundo”, em: (http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/os-numeros-da-industria-sexual-no-mundo)
[5] Ver matéria “A maioridade penal e a legalização da prostituição”, em: (http://www.cut-se.org.br/ponto-de-vista/artigos/266/reducao-da-maioridade-penal-visa-legalizar-a-prostituicao-infantil)  e a tese doutoral de Ivanise Hilbig de Andrade, Intitulada” A EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL NOS DISCURSOS DE ARTIGOS DE OPINIÃO”, em: (http://www2.unemat.br/avepalavra/EDICOES/Esp1112/artigos/ivanise.pdf)
[6] WELLS, David F. Reforma hoje, p.24.
[7] Ver “Tráfico de mulheres: o sistema imperialista e a opressão das mulheres” em: (http://www.paginavermelha.org/noticias/traficodemulheres.htm) ,  “Tráfico internacional de crianças: mercado bilionário”, em: (http://www.desaparecidosdobrasil.org/procuro-minha-mae/trfico-internacional-de-crianas---mercado-bilionrio), e a pesquisa de Cristiane Araújo de Paulo, intitulada “Tráfico internacional de pessoas com ênfase no mercado sexual”, em: (http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1640).
[8] Ver palestras do jornalista Michelson Borges sobre a mídia e a família em: (http://www.criacionismo.com.br/2014/08/videos-e-palestras-sobre-influencia-da.html). 

Vida é ainda mais antiga e Lucy caiu da árvore

Kappelman e sua imaginação fértil
Há situações em que médicos legistas e investigadores não conseguem determinar a causa da morte de alguém, mesmo tendo o cadáver sobre a mesa do necrotério. Há situações em que não se consegue determinar a idade de uma pessoa centenária, quando ela não mais tem em mãos seus documentos originais. Os cientistas desconhecem muitos detalhes sobre a origem e mesmo sobre o funcionamento de criaturas vivas, que podem muito bem ser pesquisadas, investigadas e até dissecadas em laboratório. Mas, quando o assunto é a origem da vida e dos ancestrais dos seres humanos, ainda que isso tenha supostamente acontecido há milhões ou até bilhões de anos, aí, sim, os cientistas evolucionistas sabem tudo! Sabem como surgiram, como se comportavam e até como morreram. Não é impressionante?!

Até parece que há uma “agenda secreta” que determina a publicação de uma notícia evolucionista de quando em quando, para manter a doutrinação das pessoas. A última notícia desse tipo dá conta de que a vida na Terra teria se originado 220 milhões de anos antes do que se pensava até agora. Cientistas australianos revelaram a existência de fósseis que datam de supostos 3,7 bilhões de anos (segundo a cronologia evolucionista, evidentemente). As pequenas estruturas, chamadas de estromatólitos, foram encontradas na Groenlândia e vieram à superfície após o degelo de uma placa no maciço de Isuea, no sudoeste dessa grande ilha.

Segundo o pesquisador Allen Nutman, da Universidade de Wollongong, esses estromatólitos – estruturas fossilizadas “de origem biológica”, de 1 a 4 centímetros – demonstram que a vida emergiu pouco depois da formação da Terra, há supostos 4,5 bilhões de anos. E ele especula que isso permite abrigar a esperança de que uma forma muito básica de vida [sic] pode, em algum momento, existir no Planeta Marte.

Agora note como, com base em evidências mínimas, as especulações vão aumentando. Diz o pesquisador: “Se a vida se desenvolveu tão rapidamente na Terra [ele já assume como fato o que era hipótese], permitindo a formação de coisas como esses estromatólitos, seria mais fácil detectar sinais de vida em Marte.”

Só para lembrar, estromatólitos são formados por cianobactérias, e bactérias, por mais que alguns as chamem de “simples forma de vida”, dispõem de DNA e têm a capacidade de duplicar essa informação genética a fim de se multiplicar. Se elas têm DNA, isso pressupõe complexidade e design inteligente, afinal, informação complexa e específica não surge do nada. É essa informação que garante a vida da bactéria, coordenando suas funções. A bactéria precisava ter desde sempre uma membrana complexa e seletiva, a fim de que seu conteúdo não se dispersasse no meio aquoso, mas que permitisse a entrada de nutrientes. Essa membrana é formada por proteínas bem específicas. Perguntas: O que surgiu primeiro: o DNA que sintetiza as proteínas? As proteínas que formam o DNA? A membrana que mantém as organelas protegidas? As organelas das quais a bactéria e sua membrana dependem para existir?

Segundo o físico e engenheiro de software Eduardo Lütz, “as informações que guardamos em um computador, incluindo o sistema operacional, programas e dados, são armazenadas em uma peça que chamamos de disco rígido (ou ssd em alguns mais recentes e caros). Isso corresponde ao DNA. A membrana da bactéria corresponde à carcaça do computador. Mas a parte mais complexa do computador nem é o disco rígido nem a carcaça, mas, sim, o processador, que precisa de mecanismos auxiliares, como a memória de trabalho e circuitos para acessar dispositivos como disco rígido, teclado, tela, usb, etc. O mesmo se aplica à bactéria. Ela tem DNA e membrana. Existem realmente programas altamente complexos armazenados no DNA, mas a parte mais complexa é a que acessa, interpreta e executa esses programas. O DNA sozinho não faz coisa alguma. Depende de muitas organelas e nanomáquinas (enzimas) para que as instruções nele armazenadas possam ser lidas e executadas.”

Mas, para piorar o cenário, o tal “surgimento” da vida vem recuando cada vez mais no tempo. Como explicar que vida com tal complexidade tenha “surgido” em um passado tão remoto quanto quase a idade estimada para a origem da própria Terra? Se continuar recuando assim, daqui a pouco não haverá mais tempo para o surgimento e a “evolução” da vida.

Pior mesmo foi o título publicado pelo jornal Extra: “Fósseis do tempo em que a Terra lembrava Marte são descobertos na Groenlândia.” Aqui a especulação chega ao nível hard. Note que o editor do título já parte do pressuposto de que a Terra foi parecida com Marte, algo não provado nem demonstrável, e faz isso com a clara intenção de, depois, afirmar que a vida poderia ter surgido também no planeta vermelho.

A outra notícia, igualmente veiculada nesta semana, tem que ver com a famosa Lucy, a australophitecus que viveu na África há supostos 3,18 milhões de anos. Uma equipe de pesquisadores norte-americanos analisou fissuras nos ossos fossilizados de Lucy, também conhecida como a “avó da humanidade”, e, com base nessa análise, concluiu: Lucy sofreu uma queda de 15 metros. Os ossos foram encontrados em 1974, na Etiópia, e compõem quase 40% de um esqueleto.

John Kappelman, antropólogo da Universidade do Texas, em Austin, chegou a especular o seguinte: “Acho que as lesões são tão graves, que, provavelmente, ela morreu logo após a queda.” Mas tem mais. O pessoal do CSI paleontológico trabalhou pra valer! Também foi encontrada uma lesão no ombro direito de Lucy. Kappelman explicou que “ela esticou os braços no momento do impacto, numa tentativa de amparar a queda”. Não disse? Sabem tudo sobre o ocorrido. Contam com menos de 40% de um esqueleto fossilizado, mas sabem até que a moça pré-histórica esticou o braço para se proteger de uma queda de 15 metros. Sim, 15. Não 10 nem 20.

Como era de se esperar, a “descoberta”, publicada na revista Nature, está sendo criticada por outros cientistas, que dizem que muita coisa pode acontecer a um esqueleto com supostos 3,2 milhões de anos. Na verdade, muita coisa poderia acontecer com o esqueleto, ainda que tivesse “apenas” mil anos. O corpo de Lucy pode ter sido esmagado, antes de ser coberto por camadas de sedimentos, ou ela pode até ter sido soterrada em vida.

Donald Johanson, pesquisador que descobriu Lucy há mais de 40 anos em Afar, na Etiópia, diz que “há uma infinidade de explicações para o osso quebrar”. Ele acrescenta ainda que “a sugestão de que ela caiu de uma árvore não é verificável, nem falseável, e é, portanto, improvável”.

Mas o assunto ganha as páginas de uma revista científica que fecha as portas para artigos de cunho criacionista, e a mídia concede amplo espaço para tantas especulações, negando-se a sequer considerar as evidências favoráveis ao criacionismo.

Quem disse que o mundo é justo?