Depois de 46 anos em defesa do
Criacionismo no Brasil, a SCB (Sociedade Criacionista Brasileira) dispara na
abertura de pequenos núcleos de estudo em vários estados do país. No período de
três anos, oito núcleos já foram ou estão sendo organizados. O primeiro foi
inaugurado formalmente, em 2015, o Numar-SCB (Núcleo Maringaense) e os demais
estão aguardando detalhes finais. Além do núcleo de Maringá, existem dois
outros núcleos em processo de formalização no Paraná, em Londrina e Curitiba,
além de outros núcleos no sul do Brasil: em Santa Catarina (Blumenau) e outro
no Rio Grande do Sul (Porto Alegre). Os demais núcleos estão em fase de
organização: Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amazonas, Rondônia e
Maranhão.
Fora do Brasil já existe incentivo para
a implantação de minicentros criacionistas em Galápagos, Bolívia, Peru e Cabo
Verde. De acordo com o diretor executivo da SCB, Rui Corrêa Vieira, vários
seminários internacionais estão sendo realizados nessas localidades.
Rui explica que desde o início das
atividades, em 1972, a SCB tem mantido contato com o Geoscience Research
Institute, instituto norte-americano de pesquisas bíblico-científicas, através
do intercâmbio e do desenvolvimento de projetos e, posteriormente, um estreito
contato com a Creation Research Society, umas das mais antigas organizações
criacionistas do mundo, da qual recebeu autorização para traduzir e publicar
artigos do periódico Creation Research Society Quarterly em sua “Folha
Criacionista”, atual Revista Criacionista.
Planos para o futuro
O plano, segundo o recém-eleito
presidente da entidade, o geólogo Dr. Marcos Natal, é o de ter uma dessas
filiais em cada um dos estados brasileiros e em outros países sul-americanos.
Os núcleos atuam de forma voluntária, profissionais de diversas áreas, como
biólogos, geólogos, químicos, arqueólogos, físicos, paleontólogos, teólogos,
professores, cientistas, jornalistas e até mesmo profissionais da saúde como
médicos e enfermeiros.
“A ideia é que em cada um desses
núcleos, sejam estabelecidos centros criacionistas. Trata-se de espaços
reservados para divulgação, pesquisa e aprendizagem a respeito do criacionismo
onde os interessados encontram livros, jogos, material audiovisual, amostra de
fósseis, entre outros recursos”, afirma o presidente da SCB.
Outro objetivo dos núcleos consiste em
firmar parcerias com universidades locais e apresentar a proposta criacionista.
Marcos Natal se mostra entusiasmado com as perspectivas futuras de relação com
os públicos científicos, a cargo de uma nova geração de pesquisadores
criacionistas, por conta da presença de vários jovens cientistas e estudantes
motivados a dar maior visibilidade ao criacionismo.
Como criar um núcleo
Interessados em montar um núcleo da
Sociedade Criacionista Brasileira devem entrar em contato com a SCB pelo
e-mail scb@scb.org.br. Em resposta, a entidade oferecerá orientações
e estrutura para formação e manutenção do núcleo. Com informações da SCB e
ASN via (Gospel Prime)