A
noite chega, meio que perdidos no tempo, olhamos para o relógio. Que horas são
exatamente? Em uma circunstância de risco em que o tempo esteja envolvido,
errar a hora não é uma boa coisa. Na verdade, pode ser, dependendo do contexto,
uma catástrofe. Olhando para um outro relógio, o do tempo profético, que horas
seriam agora? Em que pé estamos hoje? Para os amantes das profecias, o horário
exato é o que nos põe em meio ao grande conflito centrado no tempo do juízo
investigativo, o primeiro dos três tempos do juízo. "E vi outro anjo
voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que
habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com
grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo;
e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas."
(Ap 14:6,7)
Neste
tempo em que vivemos, profecias significativas vão se acumulando. A profecia
mais esperada, além da volta de Cristo, é aquela que nos trará duras provas.
Aqueles que viverem em conformidade com os mandamentos de Deus serão alvos de
injúrias e perseguições. Essas perseguições se intensificarão à medida que nos
aproximamos da 2º vinda de Jesus.
"E
o dragão (Satanás) irou-se contra a mulher (Igreja), e foi fazer guerra aos
demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o
testemunho de Jesus (Ap 12:17). (Grifos Meus)
A
verdade expressa nas 3 mensagens angelicais serão proclamadas em todo o planeta
pela igreja perseguida do verso 12 .
"E
vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para
proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e
povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada
a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”. (14:6-7)
“Um
segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, que a todas as
nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”. (v. 8)
“Seguiu-os
ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a
sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do
vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira;
e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do
Cordeiro”.(v. 9)
“A
fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia
nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o
sinal do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (v. 10-12).
Quais
são essas mensagens angelicais? E qual o seu significado?
"E
vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o
proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e
povo [...]" (V. 6)
O
verso seis começa dizendo que João viu um anjo voar pelo meio do céu. Esse é o
primeiro anjo numa série de três. O voo do anjo pelo meio do céu e a grande voz
com que é proferida a advertência evidenciam a rapidez e extensão territorial
com as quais esta mensagem seria proclamada, alcançando a todos os povos,
nações, tribos, línguas e povos.
O
evangelho eterno não representa apenas a validade, autenticidade e a plenitude
de toda a Bíblia, mas também a boa notícia de que Jesus nos salva do pecado e
nos restaura à comunhão com Deus. A cruz de Cristo é o ponto principal dessa
boa notícia.
Assim
como os dois outros anjos, este primeiro anjo, representa os verdadeiros
cristãos que proclamam a verdade pelo mundo. Não é difícil entender dessa
maneira porque não são literalmente anjos que estão pregando o evangelho pelo
mundo, mas mensageiros humanos que foram comissionados por Cristo (Mateus
28:16-20).
A
palavra grega para "anjo" às vezes significa um mensageiro humano (Mt
11:10; Lc 9:52). Indubitavelmente, anjos do céu se acham intensamente
envolvidos na mesma obra, mas a proclamação do evangelho foi confiada a
cristãos comissionados por Cristo como descritos.
"Dizendo
com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória; porque vinda é a hora do Seu
juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das
águas". (Ap 14:7)
Temer
a Deus, segundo recomendado no texto acima, significa aproximar-se dEle com
reverência, respeito e lealdade. Também significa um alerta para a importância
da verdade divina apresentada nas mensagens desses versos para o tempo do fim.
A expressão "chegou a hora de seu juízo", nos leva diretamente ao
juízo descrito em Daniel 7:9-14; 8:9-14 e 9:22-27. Estes versos, tanto de
Apocalipse quanto de Daniel, chamam o julgamento divino que precede o segundo
advento de Jesus, portanto que já ocorre em nossos dias.[1]
É
importante lembrar que todo julgamento acontece porque determinadas leis foram
transgredidas. Não tem sentido um julgamento sem lei. Para que julgar se não
existe lei? Pela descrição do verso 12, fica evidente que os que são
absolvidos, consequentemente chamados de santos, são os que guardam os
mandamentos de Deus. A lei de Deus em seus mandamentos[2] é que serão as
normas de julgamento para todo ser humano.
"Dai-Lhe
Glória", Existe um paralelo entre essa frase do primeiro anjo de
Apocalipse e I Coríntios 6:20:
"Porque fostes comprados por bom
preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais
pertencem a Deus".
A
glória de Deus é revelada no corpo e no espírito (caráter). Um relacionamento
de entrega contínua a Deus resulta em vida transformada e renovada, mesmo no
corpo.
Glorificamos
a Deus de duas formas, preservando a mente e o corpo para a habitação do
Espírito Santo (I Co 10:31; 16:17), e permitindo que o nosso caráter mau seja
substituído pelo caráter de Cristo perdido no Éden.
A
mensagem de saúde e de renovação da mente e do caráter são condições
importantes para honrar e glorificar a Deus em nossas vidas. Esta mensagem é
significativa porque apela para renuncias e entrega de nossas vidas a Deus.
O
significado da vida é expresso na verdadeira adoração ao Criador.
Primeiro
Anjo:
"Adorai
aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Ap
14:6).
O
apelo do primeiro anjo para adorar “Aquele que fez” todas as coisas destina-se
a conduzir-nos de volta à perfeita comunhão com o nosso Criador. Este verso nos
leva diretamente ao texto de Êxodo 20:8-11, nos fazendo lembrar que Deus criou
a vida na terra e no céu, no mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou
dessas obras. Assim, o texto apela para descansarmos também de nossas obras com
o objetivo de adorá-Lo como o Criador de todas as coisas.
A
mensagem do primeiro anjo é, sem dúvida, um apelo para que a humanidade se
lembre novamente do dia de sábado para o separar a Deus como memorial da
existência humana e de toda vasta criação. É interessante analisar este texto e
sua importância para os dias atuais, num contexto de evolucionismo e ateísmo
crescente e de um falso sábado (domingo) sendo introduzido e defendido por
religiosos. Devemos estar em profundo alerta quanto ao seu valor.
Um
dos temas centrais do Apocalipse, e também de toda a Bíblia, é o conflito da
adoração e o contraste entre o verdadeiro e o falso culto.
No
estágio final da história humana, antes do retorno de Cristo, esse conflito
deve atingir o seu ponto mais alto. As opções disponíveis são um dedicado culto
a Deus ou um arremedo de culto à besta (Mt. 24:24; Jo 4:23, 24; Ap. 13:8,
11-18). O sábado será indiscutivelmente a pedra de toque entre os que servem a
Deus e os que não O servem. Sinal de Deus (Ez 20:12,20) X sinal da besta (Ap
13:15-17) (Sinal ou marca).
Segundo
Anjo
"E
outro anjo seguiu dizendo: Caiu, caiu babilônia, aquela grande cidade, que a
todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição" (Ap
14:8).
Deus,
na mensagem do segundo anjo, faz um apelo urgente motivado pelo amor e pela
verdade expressa em Sua palavra. Essa mensagem toma a forma de uma denúncia e
punição porque falsos sistemas religiosos de salvação em geral e de filosofias
têm rejeitado a luz da mensagem do primeiro anjo levando o mundo à deslealdade
a Deus.
O
termo babilônia é derivado de babel e significa confusão. É empregado nas
Escrituras para designar as várias formas de religião falsa ou apóstata. Em
Apocalipse 17:1-6, babilônia é representada por uma mulher, figura que a Bíblia
usa como símbolo de igreja (Ef 5:25), sendo uma mulher vestida do sol (Ap
12:1), representando a igreja verdadeira, e a mulher embriagada, mãe das
prostituições, representando a babilônia ou sistemas religiosos falsos.
No
verso 5 do capítulo 17 pode-se entender que existe uma igreja falsa com muitas
filhas, uma igreja denominada como mãe e muitas outras denominadas como filhas,
significando que a Igreja falsa é formada por muitas (Ap 17:5), e igreja
verdadeira é apenas uma (Ap 12:1).
Para
compreender quais sistemas religiosos são falsos, é necessário compreender a
mensagem dos três anjos, por elas serem as mensagens finais de advertência ao
mundo político, social e, em especial, religioso.
Embora
babilônia simbolize todos os falsos sistemas religiosos, nos últimos dias
envolverá especificamente a união mundial do papado, do protestantismo
apostatado, e do espiritismo moderno, em defesa total ao domingo em oposição ao
sábado bíblico que é o sinal de Deus (Ez 20:12,20). Sinal de Deus x sinal da
besta.
Por
ordem de Deus, essa união perderá o seu poder, como aconteceu com a primeira
cidade de babel. Por esta razão é que se usa a expressão "caiu, caiu, a
grande babilônia (Ap 16:13,17; 17:17).
Terceiro
anjo
"E
seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e
a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal
beberá do vinho da ira de Deus [...]” (Ap 14:9,10).
A mensagem do terceiro anjo é uma séria advertência aos que aceitarem o sinal
da besta em lugar do sinal de Deus. Pelo fato de o sinal de Deus ser o Sábado
(Ez 20:12,20), o sinal da besta deve também ser um dia da semana, porém
contrário ao de Deus. O domingo é a marca distintiva da apostasia (Ap 13:16-17)
e a alternativa do selo de Deus é a marca da besta - o sinal distintivo da
autoridade do cristianismo apóstata, exercida sem levar em consideração a
escolha ou a consciência individual.
O
domingo que é defendido por muitas igrejas evangélicas nada mais é do que o
sinal da autoridade católica. A própria igreja romana assume historicamente em
numerosas declarações oficiais que não foi Jesus quem mudou o sábado para o domingo,
mas a igreja. O trecho que se segue foi extraído de The Convert's Cathecism of
Catholic, edição de 1977:
“Pergunta:
Qual é o dia de repouso?
Resposta:
O sábado é o dia de repouso.
Pergunta:
Porque observamos o domingo em lugar do sábado?
Resposta:
Observamos o domingo em lugar do sábado porque a igreja católica transferiu a
solenidade do sábado para o domingo"[3]
O
erudito católico romano, John A. O'Brien, em seu livro de sucessoThe Faith of
Millions, declara o seguinte:
"Visto
que o sábado, e não o domingo, é especificado na bíblia, não é curioso que os
não-católicos, que alegam extrair sua religião diretamente da Bíblia, e não da
igreja, observem o domingo em lugar do sábado?" E prossegue dizendo que o
costume de guardar o domingo "se baseia na autoridade da igreja católica,
e não num texto explícito na Bíblia.”
A
aberta admissão da igreja católica romana de que, como instituição, foi
responsável pela mudança do sábado para o domingo como dia de guarda claramente
indica o espírito de apostasia dessa organização. Que direito têm os homens de
mudar a lei de Deus? O próprio Jesus disse que era mais fácil acabar o céu e a
terra do que tirar um i ou um acento da lei de Deus (lc 16:17).
É
válido lembrar que a Escritura predisse, mas não aprovou essa tentativa de
mudar a lei de Deus (Dn 7:25). A advertência do terceiro anjo é clara
contra aqueles que defenderem a mentira contra a verdade de Deus expressa em
sua Palavra. Os que adoram a Deus ficarão do lado da verdade e os que adoram a
besta irão preferir ficar do lado do falso sábado. O sábado será, sem dúvidas,
a pedra de toque da lealdade a Deus; pois é o ponto da verdade especialmente
mais controvertido.
O
termo Mão e fronte ou testa são figurativos e representam: Mão (Trabalho, poder
- Ec 9:10). Fronte (Decisão, escolha, entendimento - Rm 7:25). Portanto
significam exercer o poder da escolha a favor de Deus ou da besta.
Basicamente
essas são as mensagens dos três anjos para os dias finais da história deste
mundo. Após a lei dominical, fechamento da porta da graça (Ap 22:11) e a caída
das 7 pragas (Ap 16), Jesus volta nas nuvens do céu.
Com
a 2º vinda de Jesus, 4 eventos acontecem simultaneamente.
1º
- Justos mortos ressuscitam. Esta é a primeira ressurreição:
"Porque
o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da
trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro" (I
Ts 4:16).
"Bem-aventurado
e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem
poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com
ele durante os mil anos" (Ap 20:6).
2º
- Os justos vivos são levados para o céu junto com os justos ressuscitados.
"Depois
nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens,
ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o
Senhor" (I Ts 4:17).
3º
- Os ímpios vivos são mortos, pois não suportam a glória de Jesus.
"E
os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os poderosos,
e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das
montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da
face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro" (Ap
6:15,16).
"O
nosso Deus vem, e não guarda silêncio; diante dele há um fogo devorador, e
grande tormenta ao seu redor" (Sl 50:3).
"e
então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de
sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda" (II Ts 2:8).
Todos
ímpios mortos só voltam à vida para serem julgados, somente depois dos mil
anos.
"Mas
os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem" (Ap
20:5).
4º
- Satanás será acorrentado por circunstâncias por não ter ninguém sobre a Terra
para tentar. Este período perdurará por mil anos até que os ímpios voltem à
vida novamente.
"E
vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na
sua mão” (Ap 20:1).
Ele
prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por
mil anos (V 2).
Lançou-o
no abismo, o qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as
nações até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele
seja solto por um pouco de tempo" (V 3).
Durante
os mil anos, todos justos reinarão com Cristo no céu. Também participarão do
julgamento de comprovação.
"Então
vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de julgar; e
vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da
palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o
sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil
anos”. (Ap 20:4).
“Mas
os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a
primeira ressurreição” (V 5).
“Bem-aventurado
e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem
poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com
ele durante os mil anos" (V 6).
"Ou
não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo há de ser
julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? (I Co
6:2).
Não
sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a
esta vida?" (V 3).
Qual
será a condição da Terra durante os mil anos? A Terra estará desolada e vazia,
somente satanás e seus anjos permanecerão aqui vivos. Depois de 6 mil anos de
pecado sobre a Terra, finalmente, no sétimo milênio ela descansará.
"Eis
que o Senhor esvazia a Terra e a desola, transtorna a sua superfície e dispersa
os seus moradores" (Is 24:1).
"
Observei a Terra, e eis que era sem forma e vazia; também os céus, e não tinham
a sua luz” (Jr 4:23).
“Observei
os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam” (V 24).
“Observei
e eis que não havia homem algum, e todas as aves do céu tinham fugido” (V 25)
“Vi
também que a terra fértil era um deserto, e todas as suas cidades estavam
derrubadas diante do Senhor, diante do furor da sua ira” (V 26).
“Pois
assim diz o Senhor: Toda a terra ficará assolada; de todo, porém, não a
consumirei" (V 27).
"E
os mortos do Senhor naquele dia se encontrarão desde uma extremidade da terra
até a outra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados;
mas serão como esterco sobre a superfície da terra" ( Jr 25:33).
Ao
findar os mil anos, acontecerão 6 grandes eventos:
1º
- Cristo e os remidos descem à Terra, e com a presença de Jesus o Monte das
Oliveiras é transformado em planícies restauradas para a descida da nova
Jerusalém.
"Naquele
dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de
Jerusalém para o oriente; se o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do
oriente para o ocidente e haverá um vale muito grande; e metade do monte se
removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul” (Zc 14:4).
E
fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azel; e
fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de
Judá. Então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos com Ele" (V 5).
(Grifos Meus).
2º
- A Cidade Santa, a Nova Jerusalém, desce do céu até esse vale que fora aberto
no Monte das Oliveiras.
"E
vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus,
adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo" (Ap 21:2).
3º
- Todos ímpios são levantados da sepultura para o juízo final, juízo executivo,
pois o prazo de mil anos na sepultura se vencera.
"Mas
os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem" (Ap
20:5).
"[...]
cujo número é como a areia do mar [...]" (V 8).
4º
- Pelo fato de os ímpios terem ressuscitado, Satanás será solto de sua prisão,
ou seja, novamente terá a quem tentar e enganar.
"Ora,
quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e
sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e
Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a
batalha" (Ap 20:7,8).
5º
- Satanás enreda os ímpios para uma última batalha, cercar a Nova Jerusalém e
tentar tomá-la a força. Mas fogo desce do céu e consome a todos.
"E
subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade
querida; mas desceu fogo do céu, e os devorou" (Ap 20:9).
6º
- O mesmo fogo que consome anjos maus e ímpios, também restaura e purifica a
Terra.
"Virá,
pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande
estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que
nela há, serão descobertas” (II Pd 3:10).
“Ora,
uma vez que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que pessoas não
deveis ser em santidade e piedade aguardando, e desejando ardentemente a vinda
do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos,
ardendo, se fundirão?
Nós,
porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos
quais habita a justiça." (V 11-13).
Após
todos esses acontecimentos, os Santos possuirão para sempre o reino.
"Aqui
está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a
fé em Jesus" (Ap 14:12).
"O
reino, e o domínio, e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão dados
ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino será um reino eterno, e todos os
domínios o servirão, e lhe obedecerão" (Dn 7:27).
Gilberto
Theiss - Graduado em Teologia, Mestrando em Interpretação Bíblica, Pós-Graduado
em Filosofia, Ciências da Religião e Pós-Graduando em História e Antropologia.
Atualmente é pastor no Estado do Ceará.
[1] Para uma compreensão melhor, é
necessário estudar sobre as 2300 tardes e manhãs e os juízos no santuário
terrestre e celestial.
[2] Para conhecer os dez mandamentos
de Deus, ver Êxodo 20.
[3] Peter Geiermann (Rockford: Tan Books and
Publishers), Pág. 50