A
história do rei Josafá (2 Crônicas 17) é uma das mais impressionantes de toda a
Bíblia. Sua firmeza e fidelidade impressionam sobremaneira e sua confiança em
Deus se harmoniza perfeitamente com o que chamamos de fé. Josafá foi um dos
poucos reis de Judá que se preocupou em honrar o nome de Deus em seu reinado e
perante a nação. Não hesitou e não retrocedeu em sua fidelidade e fé mesmo nos
momentos mais difíceis. Suas vitórias contra os maiores inimigos foram uma
clara demonstração de sua coragem em permitir que Deus tomasse a dianteira em suas
escolhas.
A maneira como o rei de Judá encarou os desafios evidenciam a maneira
como todos nós devemos também encará-los. A forma como ele se defendeu dos
inimigos deve ser a forma como devemos nos defender hoje dos que se levantam
contra nós. Todavia, embora haja muito do que mencionar a respeito de Josafá,
gostaria de focar em um ponto que deve chamar a nossa atenção. Os versos 7, 8 e
9 destacam que a fidelidade e confiança do rei fizeram dele um homem também missionário.
Quando a conversão genuína realmente abala os alicerces de nossa existência,
fica evidente a intensa preocupação em desenvolver atitudes em prol dos que nos
parecem perdidos.
Quando o monarca chamou a Deus para ser o seu Senhor (v.
3-5), naturalmente nasceu em seu coração o desejo de salvar o seu povo. A
palavra afirma que “no terceiro ano do seu reinado, enviou ele seus príncipes”
(7) para, com o livro da Lei do Senhor, percorressem todas as cidades para
ensinar o povo (9). Notoriamente, conforme afirma o verso 10, o reavivamento
impactou de tal maneira o povo de Deus que as nações temeram de “maneira que
não fizeram guerra contra Josafá”.
- Aplicação: A história do rei Josafá ilustra em vários sentidos
como deve ser a nossa própria experiência. Confiança sem limites e profunda
comunhão com Deus são imprescindíveis.
Perguntas
para considerar:
1)-
Quais seriam os resultados de nosso trabalho para Deus se confiássemos mais em
Sua providência?
2)-
À exemplo de Josafá, o que podemos fazer para ser uma influência positiva na
vida de nossos irmãos a ponto de eles desejarem ser instrumentos de Deus para
salvar pessoas?
3)-
O que podemos fazer para preparar melhor a nós mesmos e as pessoas que
lideramos para a missão de Deus?
4)-
Qual o segredo para ter a mesma preocupação que teve o rei Josafá em salvar a
nação?
5)-
O que de mais importante podemos absorver desta narrativa?
Conclusão: São muitas as histórias de homens e mulheres que
deram o seu tempo, recursos, talentos e mesmo a vida para que o evangelho
pudesse alcançar os mais distintos corações. O próprio Deus, na pessoa de
Jesus, não fez outra coisa nesta terra a não ser o trabalho de preparar pessoas
para a pregação. A energia que vigorou o desejo de Josafá em salvar o povo de
Judá foi a mesma que vigorou as faculdades missionárias em todos os
missionários e evangelistas de todos os tempos. O senso de missão que os
impregnou deve ser o mesmo sentimento em todos nós. Não há tempo para gastarmos
com coisas terrenas e passageiras. Hoje é dia de gastar a nossa energia e força
na mais solene e importante obra – de advertir o mundo e preparar as pessoas
para a visitação de Deus.
Fonte: Estudo relacional para formação de líderes na União Nordeste Brasileira da IASD em 2017 - Autor: Pr.
Gilberto Theiss