Réplica da TDI
BRASIL ao Manifesto UFRGS (abaixo assinado): descompassos com a verdade
histórico-teórica sobre a TDI, e ignorância profunda sobre o status quo
heurístico da atual teoria da evolução
O
manifesto-resposta de professores e alunos da UFRGS contra o Manifesto da
Sociedade Brasileira do Design Inteligente –TDI BRASIL- sobre o ensino do
Criacionismo, da Teoria do Design Inteligente (TDI), e da Teoria
da Evolução (TE) é aqui replicado pela TDI-BRASIL por três razões:
1.
Razão 1. Distorção de nossa posição exarada em nosso Manifesto sobre
o ensino do criacionismo, teoria do Design Inteligente e Evolução nas
escolas públicas.
Os
signatários do manifesto UFRGS afirmaram, falsamente, que “exigimos” sejam
ensinadas alegadas deficiências da TE, e que a disputa entre a TDI e a
Evolução deva ser informada aos alunos. “Defender” ensinar, foi o que
declaramos em nosso manifesto, o que é muito diferente de
“exigir” ensinar.
Reiteramos
que as deficiências na TE são, sim, verdadeiras, e amplamente conhecidas
pela academia. Vejam alguns exemplos de áreas a seguir, onde há várias
referências registradas na literatura científica com
sérios questionamentos abalizados mesmo por cientistas evolucionistas: a)
Origem da vida, b) Embriologia e o Desenvolvimento, c) Registro fóssil, d)
Árvores Filogenéticas, d) Seleção Natural e e) Mecanismos da Evolução.
E
poderíamos mencionar aqui quase uma centena de artigos científicos,
de renomados e abalizados cientistas evolucionistas, questionando a
robustez de alguns aspectos fundamentais da TE no contexto de justificação
teórica e que apontam para outra direção.
2.
Razão 2. Há várias afirmativas em descompasso com a verdade sobre
o caráter científico da TDI e seu debate com a TE.
Reiteramos
a existência de disputa entre a TE e a TDI na academia, não somente nos
Estados Unidos desde os anos 1990s, facilmente identificada e atestada por
vários manifestos de organizações científicas contra a TDI mencionados no
próprio manifesto UFRGS, e agora também no Brasil.
O
manifesto UFRGS alertou o público que a TDI não pode ser considerada uma
teoria científica. Esclarecemos porém que, por exemplo, as exigências
feitas pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos para uma
teoria ser considerada científica são todas atendidas pela TDI, ou
seja: Elemento 1: “uma explicação bem substanciada de algum aspecto do
mundo
natural que possa incorporar fatos, leis, e hipóteses testadas… Elemento 2: uma explicação abrangente de algum aspecto da natureza que seja apoiado por um vasto conjunto de evidências”
natural que possa incorporar fatos, leis, e hipóteses testadas… Elemento 2: uma explicação abrangente de algum aspecto da natureza que seja apoiado por um vasto conjunto de evidências”
Elemento
1: A TDI deve ser uma “explicação de algum aspecto do mundo natural” e uma
“explicação abrangente de algum aspecto da natureza”. A TDI não é apenas
uma explicação de “algum aspecto do mundo natural”, na verdade, ela
explica muitos aspectos do mundo natural. Se pensarmos em categorias
amplas, a TDI propõe que agência inteligente é a explicação
mais corriqueira para eventos históricos tais como:
a)
A origem do ajuste fino do cosmos para a existência de vida avançada. A
origem de níveis de informação complexa e especificada extremamente
altos no DNA.
b) A origem de muitos sistemas irredutivelmente complexos encontrados nos organismos vivos.
Elemento
2: A TDI deve “incorporar muitos fatos, leis e hipóteses testadas”.
A TDI incorpora muitos fatos, leis, e hipóteses testadas: A TDI incorpora as leis e constantes conhecidas do universo, e articulando-as em uma teoria unificada para explicar por que elas são coordenadas para produzir parâmetros físicos favoráveis para a vida.
A TDI incorpora muitos fatos, leis, e hipóteses testadas: A TDI incorpora as leis e constantes conhecidas do universo, e articulando-as em uma teoria unificada para explicar por que elas são coordenadas para produzir parâmetros físicos favoráveis para a vida.
A
TDI incorpora muitos fatos conhecidos como a informação
imaterial bioquímica, com seu código arbitrário e aperiódico, registrado
nas sequências do DNA, bem como hipóteses testadas demonstrando que elas
são finamente ajustadas para realizar funções biológicas
específicas. A TDI incorpora muitas hipóteses testadas sobre a presença de
complexidade
irredutível em sistemas biológicos, evidenciada por experiências de silenciamento de genes, que têm demonstrado que a complexidade irredutível é um fenômeno verdadeiro.
irredutível em sistemas biológicos, evidenciada por experiências de silenciamento de genes, que têm demonstrado que a complexidade irredutível é um fenômeno verdadeiro.
Os
teóricos da TDI fazem tudo isso ao proporem novas leis tais como a lei
de conservação da informação, novos princípios sobre as causas de altos
níveis de Informação Complexa Especificada, novos métodos para medir
a informação e complexidade funcionais, e novas hipóteses sobre a
ubiquidade do ajuste fino por toda a cosmologia e biologia.
Elemento
3: A TDI deve ser “bem substanciada” e “apoiada por um vasto conjunto de
evidência”.
Pesquisas em Física e Cosmologia continuam a descobrir níveis cada vez mais profundos de ajuste fino. Muitos exemplos poderiam ser dados, mas este aqui é surpreendente: a entropia inicial do universo deve ter sido finamente ajustada em 1 parte em 10(10123) para produzir o universo favorável à vida.
Pesquisas em Física e Cosmologia continuam a descobrir níveis cada vez mais profundos de ajuste fino. Muitos exemplos poderiam ser dados, mas este aqui é surpreendente: a entropia inicial do universo deve ter sido finamente ajustada em 1 parte em 10(10123) para produzir o universo favorável à vida.
Pesquisas
de epigenética e de biologia de sistemas estão revelando mais e mais quão
integrados são os organismos, da bioquímica à macrobiologia,
e demonstrando funções celulares básicas finamente ajustadas.As
experiências de silenciamento genético estão demonstrando a complexidade
irredutível, tais como a do flagelo bacteriano, ou as características
multimutacionais onde muitas mutações simultâneas seriam necessárias para
ganhar uma vantagem.
Assim
sendo, a TDI, apesar de ainda não ser ainda aceita por grande parte
da comunidade científica, se apresenta como uma alternativa científica
robusta e qualificada à teoria evolutiva. A TDI é uma teoria científica
que fornece descrições e/ou explicações naturais sobre o mundo. A TDI,
como foi falsamente aludido no manifesto UFRGS, não se relaciona e nem
depende de
alegações ou dependência explícita ou implícita a causas sobrenaturais. Os conceitos elaborados pelos teóricos e defensores da TDI não são demasiado vagos para permitir previsões específicas, pois têm unificação explicativa: há sinais de inteligência na natureza e são empiricamente detectados.
alegações ou dependência explícita ou implícita a causas sobrenaturais. Os conceitos elaborados pelos teóricos e defensores da TDI não são demasiado vagos para permitir previsões específicas, pois têm unificação explicativa: há sinais de inteligência na natureza e são empiricamente detectados.
Razão
3. Inverdades gerais sobre a TDI como que alegou que proponentes da TDI se
recusam a entrar em detalhes sobre os mecanismos – pois propomos sim que
ações inteligentes funcionam nesse papel, servindo como causa/mecanismo
conhecidos produzindo altos níveis de informação complexa especificada que
podem ser detectados.
A
maior parte de nossa literatura não consiste não em argumentos
puramente negativos contra a evolução, e nem tem como propósito distorcer
a ciência e inserir dúvidas infundadas – pois primeiro que questionar
teorias científicas é papel de todo cientista e é a própria literatura
especializada, que citamos, que demonstra a falência epistêmica da atual teoria
da evolução em vários aspectos teóricos fundamentais no contexto de
justificação teórica.
As
inconsistências graves da Síntese Evolutiva Moderna não foram,
portanto, distorcidas no manifesto da TDI Brasil, mas serenamente
apresentadas pois são fatos. E fatos tão graves, que a comunidade
científica já reconhecendo a falência da TE atual já está elaborando uma
nova teoria geral da evolução – a Síntese Evolutiva Ampliada/Estendida,
que será anunciada somente em 2020. Adiamentos constantes nos mostram, porém,
que esta nova teoria está também enfrentando sérias dificuldades. Há,
portanto, uma ignorância (pragmática ou vera?) da literatura
especializada, a qual demonstra o status quo de falência epistêmica da TE
demandando assim sua profunda revisão, ou substituição. As diversas
controvérsias existentes na teoria evolutiva deveriam então
ser apresentadas aos nossos alunos, mas não são. Isso se dá, entendemos,
pois o que está em jogo é a validade da evolução como fato, mas fato em
qual nível de evolução? Microevolução? Macroevolução? A TDI BRASIL
concorda que as teorias são estruturas de ideias que explicam e
interpretam fatos, mas discorda do Manifesto UFRGS de que as novas
abordagens teóricas acumulem cada vez mais evidências a favor da evolução
da vida. Entendemos que o que se dá é oposto do que se afirma.
Para
finalizar, o Manifesto UFRGS confirma então a disputa científica entre
TDI e TE. Entendemos, porém, que a TDI não deva ser apresentada ainda
no ensino básico, não porque a TDI não apresenta aspectos fundamentais de
uma teoria científica, o que não procede, mas pelas razões exaradas em
nosso manifesto – pelo simples fato da TDI ainda não ser aceita pela
comunidade
científica. Concordamos que as controvérsias são aspectos imprescindíveis no conhecimento científico, e devem ser criteriosamente consideradas no seu ensino mas, no entanto, entendemos que a inclusão de controvérsias científicas no currículo escolar deve ser criteriosa.
científica. Concordamos que as controvérsias são aspectos imprescindíveis no conhecimento científico, e devem ser criteriosamente consideradas no seu ensino mas, no entanto, entendemos que a inclusão de controvérsias científicas no currículo escolar deve ser criteriosa.
Sendo
criteriosos, poderíamos sugerir, por exemplo, a inclusão dos seguintes10
tópicos para discussão em aulas de ciência em que se discuta a TE:
1.
Existe mecanismo viável para gerar vida a partir de pequenas
moléculas inanimadas na sopa primordial?
2.
Processos químicos puramente materialísticos não guiados podem explicar
a origem do código genético?
3.
Mutações aleatórias podem gerar simultaneamente todo o grupo de informação
genética requerida para a formação de estruturas
irredutivelmente complexas?4. Por que a seleção natural luta para fixar
características vantajosas nas populações?
5.
O surgimento abrupto de espécies no registro fóssil (Explosão Cambriana)
e as “formas transicionais” até hoje lá encontradas apoia a evolução
preconizada por Darwin?
6.
A biologia moderna teve obtido êxito na corroboração de uma “Árvore da Vida”?
7.
A evolução convergente fortalece o Darwinismo ou destrói a lógica
da ancestralidade comum?
8.
As diferenças entre os embriões de vertebrados fortalecem ou
contradizem as predições de ancestralidade comum?
9.
O neodarwinismo tem obtido êxito em explicar a distribuição
biogeográfica de muitas espécies?
10.
O que fazer quando uma teoria faz previsões equivocadas, como
o neodarwinismo e sua longa história de tais predições, como as dos
órgãos vestigiais, a abundância de formas transicionais no registro
fóssil, a do DNA “lixo” e da redundância do código genético?
(Folha)
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