Mais um natal chega ao fim depois de
ter sido comemorado em quase todos os cantos do planeta. O notável e curioso é
que mesmo numa era de grande ceticismo e de profundo relativismo
anti-religioso, a figura de Jesus ainda permanece ocupando o pódio da maior
popularidade global. Não apenas o personagem Jesus, mas Sua Palavra, a Bíblia,
também permanece, com extensa vantagem sendo o livro mais vendido em toda a
história superando a casa dos seis bilhões de unidades em todo o planeta.
O mundo tem passado por grandes
mudanças e o império do secularismo, mesmo sobre as igrejas, tem sido a marca
da decadência dos valores e princípios das principais religiões do mundo,
especialmente do cristianismo. Mesmo em meio a esta realidade, é incrível
observar como o nome de Jesus e Sua Palavra (Bíblia Sagrada) permanecem
inabaláveis. Nem mesmo uma epidemia de secularismo, relativismo religioso e de
ateísmo filosófico tem sido capaz de destruir ou diluir a história, valor e o
impacto do personagem mais importante da Bíblia, da teologia, da história, da
arqueologia e, porque não dizer, da própria ética filosófica.
O natal é intensamente sugestivo e
evidencia claramente que nem a forte apologia capitalista em favor do
consumismo e nem mesmo o foco desviado para a figura do papai Noel tem sido
capaz de minimizar a lembrança, importância e o significado do nascimento de
Jesus para a humanidade. Inexplicavelmente (para aqueles que não acreditam em
Jesus e na inspiração da Bíblia), o nome e a pessoa de Jesus, além de Sua
Palavra, superam aos mais terríveis ataques, sejam eles advindos das mudanças
de paradigmas, ou mesmo sob ataques culturais, filosóficos ou supostamente
científicos. Nenhum tipo de ateísmo, retórica, dialética ou degradação moral
religiosa pode, até o momento, impedir o avanço e a sobriedade da história do
simples homem que nasceu numa humilde manjedoura. Nenhum homem, seja rico, phd,
poderoso ou rei foi capaz de revolucionar a cultura, a filosofia, a ciência, as
multidões e, especialmente, o coração humano como o pobre, simples e humilde
Jesus de Nazaré.
Nem mesmo a tirania de reis, poderosos
e pseudo-religiosos foram capazes de apagar, destruir, ou de diluir o poder,
impacto e a influência da Bíblia sobre o mundo. Jesus permanece sendo o
personagem mais ilustre, poderoso e profundamente diferenciador, especialmente
na vida dos que se arriscam a viver sob os seus cuidados. Acima de tudo, Ele é
o redentor, Deus e amigo daqueles que nEle creem. Como predito, Ele é a luz dos
homens que ilumina a vida e liberta das trevas (Jo 8:12), e o único que podemos
essencialmente chamar de caminho, verdade e a vida (Jo 14:6).
Ele, sim, Ele é quem retornará a este
mundo, não numa manjedoura como da primeira vez, mas revestido de glória em Seu
trono imperial, para redimir, de uma vez por todas, aqueles que perseveraram em
Seus caminhos e promessas (Ap 1:7; 3:10; 14:12).
Pr. Gilberto Theiss