Quantas células do corpo nascem por dia? [A luta para impedir a morte]


É muito difícil precisar o número de células que nascem e morrem em nosso organismo a cada dia, mas calcula-se que o corpo de um adulto produza em média 300 milhões de células por minuto ou 332 trilhões por dia – uma renovação que ocorre, principalmente, em tecidos epiteliais e conjuntivos, responsáveis pelos revestimentos e pela sustentação do corpo. Essa taxa pode variar em algumas situações, por exemplo, quando o corpo precisa reparar uma lesão. O aparecimento de novas células não acontece uniformemente. O tecido epitelial de revestimento do estômago, por exemplo, é renovado a cada 4 a 7 dias. Já a epiderme da pele (camada mais superficial) é completamente renovada a cada 15 a 30 dias, dependendo da idade do indivíduo.
Células musculares cardíacas e neurônios não possuem reposição natural. Uma vez que tais células são perdidas, não ocorre o aparecimento de novas células [há controvérsias]. Os tecidos possuem processos de renovação e reparação menores à medida que envelhecemos, até que o número de células que morrem ultrapassa o número de células que nascem.


Nota Michelson Borges: A maravilha da renovação celular é algo tremendo! De certa forma, em poucos anos, somos biologicamente “outra pessoa”. Não fosse nosso programa genético que coordena essa multiplicação celular, poderíamos nos tornar uma aberração ou nos transformar num ser com características diferentes das originais. Pena que (ainda) existe o processo de envelhecimento e morte (resultado do pecado).[MB]

Nota Gilberto Theiss: As células desempenham um vigoroso trabalho para tentar impedir o processo da morte que advêm mediante o envelhecimento. É interessante notar que a natureza biológica não aceita este processo e por isto sua incisiva tentativa de substituir células mortas por células vivas. Toda esta batalha biológica  pode indicar que não fomos criados originalmente para morrer. Há uma lei, que o acaso não seria capaz de criar, inserida em nosso DNA que torna nossas células unidas em esforço corporativo com todo o sistema biológico, fieis a este propósito - o de lutar contra a morte. 

Embora a reparação seja menos vigorosa a partir de determinada idade, por causa das consequências do pecado, sabemos que, pela promessa descrita por Paulo:  "Num momento, num abrir e fechar dos olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos em Cristo ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (1º Co 15:52); esta incorruptibilidade e transformação permearão cada partícula de todo o nosso corpo. As células, pelo poder de Deus, serão revigoradas a trabalhar para manter a imortalidade e nada menos que isso. A tônica da morte nunca mais ameaçará o funcionamento natural do corpo agora glorificado. Não haverá mais morte, nem mesmo no menor dos átomos e das células. Tudo estará revestido da glória do Onipotente plenamente escudado por Sua imortalidade incondicional. Quem viver verá; Eu estarei lá para testemunhar...