Apresentado nesta semana
em Roma, numa reunião de estudiosos da língua copta (idioma extinto do Egito no
qual o fragmento de texto está escrito), o papiro deixou dúvidas sobre sua
autenticidade.
"Eu diria que é uma
fraude. A caligrafia não parece autêntica", declarou Alin Siciu,
papirologista da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, à agência de notícias
Associated Press.
Especialistas também
questionaram a espessura da tinta (parece que as letras foram reforçadas
repetidas vezes) e o aspecto excessivamente "limpo" do papiro.
Ninguém pôs em dúvida, no
entanto, a integridade da historiadora Karen King, da Universidade Harvard,
responsável por trazer a público o texto depois de tê-lo recebido das mãos de
um colecionador particular, que não quer ser identificado...
Fonte: (Folha)
Nota Gilberto Theiss: Se provarem
definitivamente que o papiro é falso, este fato não será surpreendente. Tem
sido comum a prática desonesta de experimentos ou descobertas que
se intitulam como sendo científica. A prática e os estudos não
parecem acontecerem com o objetivo de desvendar a verdade sobre a existência
humana (se é que algum dia foi), mas, se tornou em grande peso, uma guerra
filosófica entre naturalismo e teísmo. Há tantas fraudes no meio acadêmico
científico que vai desde um pedaço de dente de um porco defendido por anos como
uma evidência de um ancestral humano comum até as ficções de cinema com enredo
de realidade para massificar a ideia de que Jesus não era tão inocente como o
cristianismo predisse à séculos. O meu apelo é que, os cristãos, não
façam uso das mesmas armas que muitos ateus de plantão tem feito - o da
desonestidade científica e filosófica, com o objetivo de destronar a Deus e os
valores morais aqui neste mundo impregnados pela Bíblia.