Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 08 – 4º Trimestre 2011 (12 a 19 de Novembro)


Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 08 – 4º Trimestre 2011 (12 a 19 de Novembro)

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 12 DE NOVEMBRO
                                                    De escravos a herdeiros
(Gl 4:7)

            Alguma vez você já refletiu na dimensão das bênçãos que recebemos diariamente? A água que bebemos, o ar que respiramos, a chuva que nos refresca, o sol que nos aquece, o alimento que comemos, enfim, todas estas coisas são dadas a nós mesmo sem merecermos? Da mesma forma, a graça redentiva nos é concedida diariamente somente nos méritos de Cristo. Em tudo o que recebemos, não merecemos absolutamente nada. Tudo nos é concedido por bondade da parte de Deus. Não há nada em nós que pague ou pagará o que Deus tem nos oferecido. A verdade é que, Deus é bondoso demais, e por este motivo temos dificuldades em entender a dimensão do alcance de Sua graça. Nós somos maus demais pra entender a misericórdia do Criador. Isto não significa que no final das contas Ele passará a mão na cabeça de todos, mas indica que Deus entende nossas lutas, nossas lágrimas, nossas mais tenras dificuldades e sofrimentos. Ele sabe interpretar cada situação em que passamos e sabe julgar todas elas com justiça, mas também com misericórdia e bondade. Se os pais deste mundo sabem ser compassivos com seus filhos errantes, muito mais Deus. Pense nisso...

Leitura Adicional

            “Os compromissos que assumimos no ato do batismo são assaz compreensivos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo fomos sepultados com Cristo na semelhança de Sua morte e com Ele ressuscitamos na de Sua ressurreição, a fim de andarmos em novidade de vida. Nossa vida está vinculada à de Cristo, e o crente deve lembrar-se de que daí por diante está consagrado a Deus, a Cristo e ao Espírito Santo. Todos os negócios deste mundo entram para segundo plano nesta sua nova posição. Publicamente confessa não querer continuar mais uma vida de vaidade e satisfação própria. Sua conduta deve deixar de ser descuidosa e indiferente. Contraiu aliança com Deus, e está morto para o mundo. Deve viver agora para o Senhor, dedicar-Lhe todas as faculdades de que dispõe, e não esquecer-se de que traz o sinal de Deus, de que é súdito do reino de Cristo e participante de Sua natureza divina. Cumpre-lhe entregar a Deus tudo quanto é e possui, usando todos os seus dons para glória de Seu nome.
São recíprocos os compromissos assumidos pela aliança espiritual que celebramos mediante o batismo. O homem, cumprindo sua parte numa obediência tributada de coração, tem o direito de orar: "Ó Senhor, ... manifeste-se hoje que Tu és Deus em Israel." O fato de que fomos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é uma garantia de que essas potências nos assistirão em todos as nossas dificuldades, quando quer que os invoquemos. O Senhor ouvirá as orações de Seus fiéis seguidores que levam o jugo de Cristo e com Ele aprendem a mansidão e humildade” (Testemunhos Para a Igreja, v.6, p. 98-99).

DOMINGO, 13 DE NOVEMBRO
Nossa condição em Cristo
(Gl 3:25-28; Rm 6:1-11; 1 Pe 3:21)

            Ser descendente de Abraão era uma das maiores virtudes e honras judaicas. No entanto, Jesus estende a descendência para fora dos limites da nação Israelita alcançando todos que se revestisse de Cristo no ato batismal. Sua afirmação que todos somos filhos de Deus em Cristo, é uma realidade indivisível em todos os níveis e pormenores da vida cristã. Não apenas o Judeu, mas todos os demais que não professavam a fé judaica anteriormente. A nossa verdadeira condição em Cristo não depende de nossa nacionalidade e de nossas boas obras, é um dom concedido a qualquer ser humano que nascesse no reino de Deus através de uma entrega absoluta da vida a Jesus. Assim, todos, inclusive os gentios podem se tornar descendentes de Abraão e consequentemente herdeiros conforme a promessa. Esta era sem dúvida uma mensagem dura para alguém que tivesse todo o paradigma de um Judeu da época. É tão difícil para um judeu aceitar tal fato quanto é difícil para um espírita aceitar que não existe reencarnação. É tão difícil um Judeu ortodoxo aceitar um gentio como herdeiros da promessa quanto é difícil para um muçulmano aceitar os Israelitas como irmãos.
            Independente de qualquer lógica ou paradigma humano, Jesus morreu por todos assim como foi o originador da existência de todos. Deus não impõe barreiras alfandegárias ou faz exigências de passaporte para ultrapassarmos a fronteira desta vida para a vida eterna. A única coisa exigida pelo Céu é que a vida seja entregue e derramada aos pés da cruz do calvário. O sangue precioso de Jesus é a única condição para viver uma vida em Cristo e fazer parte da gloriosa promessa.

Leitura Adicional

            “Cristo tornou o batismo a entrada para o Seu reino espiritual. Fez disto uma positiva condição com que todos terão de ajustar-se para serem reconhecidos sob a autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os que recebem a ordenança do batismo tornam público por isto mesmo que renunciaram o mundo, e se tornaram membros da real família, filhos do Rei celestial. ...
Cristo torna imperativo aos que recebem esta ordenança, que se lembrem de que estão obrigados por solene concerto a viver para o Senhor. Devem usar para Ele todos os recursos que lhes foram confiados, jamais perdendo de vista a realidade de que levam o sinal de Deus de obediência ao sábado do quarto mandamento, que são súditos do reino de Cristo, participantes da natureza divina. Devem entregar a Deus tudo que têm e são, empregando todos os seus dons para Sua glória.
Os que são batizados no tríplice nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, à entrada mesmo de sua vida cristã declaram publicamente que aceitaram o convite: "Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso." II Cor. 6:17 e 18. "Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus." II Cor. 7:1.
Os que receberam a marca de Deus pelo batismo, acatem estas palavras, lembrando-se de que sobre eles o Senhor colocou a Sua assinatura, declarando-os filhos e filhas.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo, poderes infinitos e oniscientes, recebem os que verdadeiramente entram em relação de concerto com Deus. Estão presentes em cada batismo, para receber os candidatos que renunciaram ao mundo e receberam a Cristo no templo da alma. Esses candidatos entraram para a família de Deus, e os seus nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro”. (SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.075).


                                           SEGUNDA, 14 DE NOVEMBRO
Escravizados aos princípios elementares
 (Gl 4:1-3)

            Há pessoas que apreciam viver do passado, e neste caso em específico, os judeus convertidos da Galácia demonstravam ser escravos dos discursos e rituais do passado. Mesmo Jesus sendo para eles uma evidência do verdadeiro “cordeiro que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29), ainda estavam de certo modo muito bem fundamentados nos rituais antigos. Devemos ter muito cuidado para não cairmos no mesmo erro, pois nossa visão pode ser tão escrava a certas circunstâncias quanto foram esses homens do passado. Existem muitos que, somente depois de tantos anos ensinando errado é que, como  num insite, enxergam seus erros e consequências drásticas simplesmente por terem sido tão negligentes e orgulhosos ao ponto de ter uma convicção cega e não despender tempo e raciocínio para ter certeza de suas próprias convicções.
            Somos seres humanos como os judeus cristãos da Galácia, e não estamos livres de cometer erros. Por este motivo devemos ser humildes e desconfiar sempre de nossa própria sabedoria. Paulo não perdeu seu precioso tempo, de imediato deu uma bela aula de teologia a respeito das leis que apontavam para Cristo. Chamou esses princípios de elementares por serem apenas passageiros e sombra de uma realidade muito maior – Jesus Cristo. Tudo não serviria de nada e para nada se Jesus não tivesse se humanado sacrificando-se por nós. Jesus era a essência de tudo e nada poderia substituir esta realidade.

Leitura Adicional

            “As ofertas sacrificais e o sacerdócio do sistema judaico foram instituídos para representar a morte e a obra mediadora de Cristo. Todas essas cerimônias não tinham nenhuma significação e mérito, a não ser em relação com Cristo, o qual era o fundamento de todo o sistema e o trouxera à existência. O Senhor informara a Adão, Abel, Sete, Enoque, Noé, Abraão e a antigas pessoas ilustres, especialmente Moisés, que o sistema cerimonial de sacrifícios e o sacerdócio, por si mesmos, não eram suficientes para assegurar a salvação de uma só pessoa. ...
O infinito sacrifício que Cristo fez voluntariamente pelo homem continua sendo um mistério que os anjos não conseguem compreender plenamente”. (Review and Herald, 17 de dezembro de 1872).

            “O Pai deu toda honra a Seu Filho, sentando-O a Sua direita, incomparavelmente acima de todos os principados e potestades. Exprimiu Sua grande alegria e deleite em receber o Crucificado e coroou-O de honra e de glória. E todos os favores por Ele dispensados a Seu Filho em Sua aceitação da grande expiação, são conferidos a Seu povo. Os que uniram seus interesses a Cristo em amor, são aceitos no amado. Sofreram com Cristo em Sua profundíssima humilhação, e a glorificação dEle lhes é de grande interesse, pois são aceitos nEle. Deus os ama como ama a Seu Filho. Cristo, Emanuel, acha-Se entre Deus e o crente, revelando a glória de Deus a Seus escolhidos, e cobrindo-lhes os defeitos e transgressões com as vestes de Sua imaculada justiça”. (Manuscrito 128, 1897).

           
TERÇA, 15 DE NOVEMBRO
“Deus enviou Seu Filho”
(Gl 4:4; Jo 1:14; Rm 8:3-4; 2Co 5:21; Fp 2:5-8; Hb 2:14-15)

            Na plenitude dos tempos, Jesus veio como um presente do Céu para a humanidade caída. Nascido sob a lei, se tornou pecado por nós a fim de livrar-nos da condenação. Ele não veio para libertar o Seu povo das garras romanas, mas para trazer liberdade das correntes do coração. Em Cristo, aconteceu o que aparentemente era impossível, a justiça e a misericórdia se abraçaram. Ouve harmonia entre ambas pela primeira vez em toda a história da existência de Deus. Mas como estes dois elementos tão opostos poderiam se abraçar? Como é possível Deus cumprir a justiça e ao mesmo tempo ser misericordioso? A justiça de Deus precisava ser mudada ou anulada para que a misericórdia pudesse ser efetuada, mas não foi isso que ocorreu. Jesus satisfez a justiça da lei em Sua própria vida. Todas as penas e consequências da transgressão recaíram sobre Ele, o ferido de Deus. Jesus aceitou levar sobre si toda a mazela de nossas transgressões. Assim, satisfazendo tais exigências, não anularia a lei podendo em seguida oferecer misericórdia e compaixão a nós. Somos libertados do poder da morte simplesmente porque Jesus se entregou a ela por nós. Somos inocentados da dor por causa das feridas Dele.  Paulo foi contundente ao afirmar que "Convinha que Aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o Príncipe da salvação deles." (Heb. 2:10). "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém Um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado." (Heb. 4:15).

Leitura Adicional

            “Em que contraste Se acha o segundo Adão, ao adentrar o sombrio deserto para, sozinho, lutar com Satanás! Desde a queda o gênero humano estivera a decrescer em tamanho e força física, baixando mais e mais na escala do valor moral, até ao período do advento de Cristo à Terra. E para elevar o homem caído, precisava Cristo alcançá-lo onde se achava. Assumiu natureza humana e arcou com as fraquezas e degenerescência da raça. Ele, que não conhecia pecado, tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se até às mais baixas profundezas da miséria humana, a fim de que pudesse estar habilitado a alcançar o homem e tirá-lo da degradação na qual o pecado o lançara.” (Mensagens Escolhidas, v.1, p. 268).

            “Por ocasião do primeiro advento de Cristo, as trevas haviam coberto a Terra, e densas trevas o povo. A verdade olhou do Céu, e em lugar algum pôde discenir o reflexo de sua imagem. Trevas espirituais haviam descido sobre o mundo religioso, e essas trevas foram quase universais e completas...
Todas as coisas proclamavam que a Terra tinha urgente necessidade de um Mestre enviado por Deus - um Mestre no qual a divindade e a humanidade estivessem unidas. Era fundamental que Cristo aparecesse em forma humana, e Se colocasse à dianteira da humanidade, a fim de soerguer os seres humanos caídos. Unicamente assim Deus poderia ser revelado ao mundo.
Cristo voluntariamente Se dispôs a pôr de lado Suas vestes reais e coroa majestosa, e vir à Terra a fim de mostrar aos seres humanos o que eles podem se tornar em cooperação com Deus. Ele veio para brilhar em meio às trevas, a fim de dissipar as trevas com o esplendor de Sua presença...” (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 8).
           
QUARTA, 16 DE NOVEMBRO
Os privilégios da adoção
(Gl 4:5-7; Ef 1:5; Rm 8:15-16, 23; 9:4-5)

            Certa feita, conheci um casal que havia adotado duas lindas crianças. Convivendo com eles algum tempo percebi o carinho e afeto que tinham com elas. Um certo dia, houve a possibilidade das crianças não mais poderem ser adotadas por este casal. Isto lhes causou um peso enorme ao coração e choraram devido ao medo de perderem as crianças. Este sofrimento não veio a tona por não terem outros filhos, pois na verdade eles tinham. Queriam tanto aquelas crianças que, os tratavam como filhos legítimos concedendo-lhes todos os direitos que os filhos originais tinham na família. Me inclusive de um dos filhos de sangue dizer que as crianças adotadas pareciam ser mais amados do que os filhos reais da família. Observe que, se nós, sendo maus e egoístas ou limitados em fazer o bem ainda somos capazes de permitir na vida esse tipo de amor e bondade, o que dirá então de Deus? O Seu amor é inigualável e Ele foi capaz de dizer que nos concederá um nome melhor do que de filhos e filhas (Is 56), isto significa que as honras e direitos serão extensivamente melhores do que imaginamos. Recebemos de Deus, além da salvação imerecida as riquezas e glórias infindáveis. Seremos tratados no Céu como verdadeiros herdeiros de Cristo e de Seu Pai. Seremos recebidos em glória e coroados diante de Deus. Meu querido leitor, convido você, neste momento da coroação, não manter sua coroa na cabeça, mas lança-la aos pés do Cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo. Ele é e será o único digno por nossa redenção. Único...

Leitura Adicional

            “Antes que os fundamentos da Terra fossem lançados foi feito o concerto, segundo o qual, todos os que fossem obedientes, todos os que mediante a abundante graça provida se tornassem santos no caráter e sem mácula diante de Deus por se apropriarem dessa graça, deviam ser filhos de Deus. SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.114.
Tudo devemos à graça, abundante graça, graça soberana. A graça no concerto ordenou nossa adoção. A graça no Salvador, efetuou nossa redenção, regeneração e adoção a co-herdeiros de Cristo. Manifeste-se aos outros esta mesma graça”. (Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 506).

“Ao crermos plenamente que somos Seus por adoção, podemos ter um antegozo do Céu. ... Temos afinidade com Ele, e com Ele podemos manter doce comunhão. Obtemos clara visão de Sua compaixão e bondade, e nosso coração é quebrantado e abrandado pela contemplação do amor que nos é concedido. Sentimos de fato um Cristo permanente na vida. E nós permanecemos nEle, e sentimo-nos em família com Jesus. ... Temos um compreensivo senso do amor de Deus, e repousamos em Seu amor. Nenhuma linguagem pode descrevê-lo, pois está além do entendimento. Somos um com Cristo, nossa vida está escondida com Cristo em Deus. Temos a garantia de que quando Aquele que é a nossa vida Se manifestar, também nós nos manifestaremos com Ele em glória. Com forte confiança podemos chamar a Deus de nosso Pai” (SDA Bible Commentary, vol. 3, págs. 1.147 e 1.148).

“Todos quantos nasceram na família celestial, são em sentido especial irmãos de nosso Senhor. O amor de Cristo liga os membros de Sua família, e onde quer que esse amor se manifeste, aí se revela a relação divina.
O amor aos homens é a manifestação do amor de Deus em direção à Terra. Foi para implantar esse amor, fazer-nos filhos de uma família, que o Rei da Glória Se tornou um conosco. E quando se cumprirem as palavras que disse ao partir: "Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei" (João 15:12); quando amarmos o mundo assim como Ele o amou, então Sua missão por nós está cumprida. Estamos aptos para o Céu; pois o temos no coração”. (O Desejado de Todas as Nações, págs. 638 e 641).
           
QUINTA E SEXTA, 17 e 18  DE NOVEMBRO
Por que voltar à escravidão
(Gl 4:8-20)

            Voltar à escravidão não significa ser obediente a Deus. Na verdade, a lei de Deus é chamada de lei da liberdade (Tg 2:12). Como uma lei que, no conceito bíblico de liberdade, pode ser chamada de voltar à escravidão? Esse paradigma foi criado e muito bem fundamentado pelo movimento evangélico neo-liberal    que faz da lei de Deus uma maldição para os crentes. Não é de se admirar que muitas igrejas evangélicas de hoje vivam uma religiosidade cheio de liberalismo e de tratamento leviano à vida cristã. Uma concepção equivocada de pecado tem entrado nestas igrejas por rejeitarem a única norma em toda a Bíblia que sistematicamente nos ensina que é pecado. Os dez mandamentos, especialmente o sábado, se tornará o ponto de toque entre a verdade e a mentira em pleno final dos tempos. Embora a salvação seja claramente indicada pela Escritura como a única norma de salvação de todo àquele que crê em Jesus, a mesma Bíblia ensina que a lei de Deus é Sua norma de conduta após aceitarmos a Cristo e ter sido salvo por Ele. A desobediência foi o problema do pecado no Céu, foi o problema no Éden e continua sendo problema sério em nossos dias. Hoje o problema deve ser maior, pois, diferentemente de outros tempos, a desobediência à Deus tem sido promovida pelo próprios professos cristãos.

Leitura Adicional

“Cristo predisse que o aparecimento de enganadores seria acompanhado de mais perigos para Seus discípulos do que a própria perseguição. Esta advertência é várias vezes repetida. Contra os sedutores, com seus problemas científicos, deviam acautelar-se mais do que contra qualquer outro perigo que eles tivessem de enfrentar; pois a entrada desses espíritos sedutores significa a introdução dos erros engenhosamente preparados por Satanás para enfraquecer as percepções espirituais dos que não tiveram senão pequena experiência nas operações do Espírito Santo, e dos que ficam satisfeitos com um bem limitado conhecimento espiritual. O esforço dos sedutores tem sido destruir a confiança na verdade de Deus e tornar impossível discernir a verdade do erro. Problemas científicos admiravelmente aprazíveis, fantasiosos, são apresentados com insistência à atenção dos descuidados; e a menos que os crentes se achem em guarda, o inimigo, disfarçado em anjo de luz, induzi-los-á a seguirem falsos caminhos. ...
Satanás pode jogar habilmente a partida da vida com muitas almas, e opera de maneira capciosa, enganadora, para estragar a fé do povo de Deus e o desanimar. ... Ele trabalha hoje como o fez no Céu, para dividir o povo de Deus, justamente na derradeira etapa da história terrestre. Ele busca suscitar dissensão, levantar contenda e discussão, e remover, se possível, os antigos marcos da verdade confiada ao povo
de Deus. Procura fazer parecer como se o Senhor Se contradissesse.
É quando Satanás aparece como anjo de luz que ele apanha as almas em sua cilada, enganando-as. Homens que pretendem haver sido ensinados por Deus, adotarão teorias enganadoras, e em seu ensino adornarão por tal forma esses enganos que introduzirão ilusões satânicas. Assim se apresentará o adversário como um anjo de luz, e terá oportunidade de introduzir suas fábulas aprazíveis.
Esses falsos profetas terão de ser enfrentados. Farão um esforço para enganar a muitos, induzindo-os a aceitar falsas teorias. Muitas passagens serão de tal modo mal aplicadas, que as teorias enganosas basear-se-ão aparentemente nas palavras que Deus proferiu. A preciosa verdade será destinada a comprovar e constatar o erro. Esses falsos profetas, que pretendem ser ensinados por Deus, tomarão belos textos dados para adornar a verdade, e usá-los-ão como um vestido de justiça para encobrir teorias falsas e perigosas. E mesmo alguns daqueles que, em tempos passados, foram honrados pelo Senhor, apartar-se-ão tanto da verdade que advogarão teorias desorientadoras com respeito a muitos aspectos da verdade, inclusive a questão do santuário”. (Manuscrito 11, 1906).

           
Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como constam no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br