Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 03 – 1º Trimestre 2011 (8 a 15 de janeiro)


Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 03 – 1º Trimestre 2011 (8 a 15 de janeiro)

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 08 DE JANEIRO
Estresse
(Mt 11:28)
           
            “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28).

            Jesus quando esteve andando por este mundo como humano, pode experimentar as experiências humanas no que diz respeito aos aspectos emocionais e psicológicos. A pressão da vida, os problemas comuns do dia a dia, as ameaças resultantes da insegurança, o medo, as crises emocionais, físicas e financeiras, podem nos fazer viver numa dimensão de estresse insuportável. Há evidências científicas e biológicas que mostram a capacidade destrutiva do estresse sobre as emoções e sobre o físico. A saúde em todos os aspectos pode ser drasticamente prejudicada diante de circunstâncias desequilibradas de estresse.
            Graças ao bom Deus, por sua infinita misericórdia e amor, que em breve, ficaremos completamente livres de tais problemas psicológicos. No entanto, mesmo vivendo neste mundo, se vivermos uma vida de relacionamento e confiança em Deus, poderemos suportar e conviver bem, mesmo quando formos atacados pelas crises comuns. Jesus, sem nenhuma dúvida, para aqueles que vivem a experiência real do cristianismo, é a fonte da paz e serenidade que tanto precisamos para viver neste mundo conturbado.

Leitura Adicional

            “Foi no momento de maior fraqueza que Cristo foi atacado pelas mais ferozes tentações. Assim, Satanás imaginava prevalecer. Por essa prática, ele havia obtido a vitória sobre o ser humano. Quando a força faltava, a força de vontade enfraquecia, a fé deixava de descansar em Deus, então eram vencidos aqueles que haviam estado longa e corajosamente em favor do que era certo. Moisés estava cansado dos quarenta anos de vida nômade de Israel quando, por um momento, sua fé deixou de se apegar ao poder infinito. Ele fracassou junto à fronteira da terra prometida. Assim foi com Elias, que se ergueu corajosamente diante do rei Acabe, que enfrentou os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, à frente de toda a nação de Israel. Depois daquele dia terrível no Carmelo, em que os falsos profetas foram mortos e as pessoas declararam fidelidade a Deus, Elias fugiu para preservar a vida diante das ameaças da idólatra Jezabel. É assim que Satanás tem se aproveitado da fraqueza da humanidade. E continuará a agir da mesma forma. Sempre que alguém estiver cercado de nuvens e ficar perplexo pelas circunstâncias ou aflito pela pobreza ou angústia, Satanás estará ao seu lado para tentar e molestar. Ele ataca nossas fraquezas de caráter. Procura abalar nossa confiança em Deus, que permite que existam essas coisas. Somos tentados a perder a confiança em Deus, a questionar Seu amor. Muitas vezes, o tentador vem a nós como foi a Cristo, ostentando à nossa vista nossas fraquezas e enfermidades. Ele espera nos desencorajar e interromper nossa ligação com Deus. Então, estará certo de sua presa. Se o enfrentássemos como Jesus fez, escaparíamos de muitas derrotas. Quando dialogamos com o inimigo, damos-lhe vantagem” (Review and Herald, 14 de maio de 1908).

DOMINGO, 09 DE JANEIRO
Eventos excitantes da vida
(1Rs 17:2-6, 15-16, 17-22; 18:23-39, 45)

            Esta narrativa é bastante significativa para aqueles que pretendem entender o que realmente significa viver pela fé. Elias teve o privilégio de ser cuidado por Deus de maneira milagrosa. Deus ordenou e os corvos obedeceram de imediato levando alimento para o humano Elias. Ao contrário do que pensam os panteístas, Deus não é a natureza, pois, na verdade, a natureza está submissa a Jeová obedecendo-lhe as ordens. No mesmo capítulo estudado, observamos o milagre da farinha e do azeite. Deus pode fazer brotar do nada qualquer coisa que desejar. Nada é impossível ao senhor, pois tudo lhe obedece, seja animado ou inanimado, tudo lhe dá a devida atenção cumprindo-lhe o mandado. Olhando para a experiência de Elias, podemos ter certeza do quanto Deus pode e quer cuidar de mim e de você. Como bem afirmou Ellen White, “Deus é capaz de estender para nós uma mesa no deserto. Se necessário, Ele enviaria corvos para nos alimentar, como fez com Elias, ou faria chover maná do céu, como fez para os israelitas” (Primeiros Escritos, p. 56). Não é maravilhoso descobrir essa tão grandiosa verdade do carinho e compaixão de Deus? Pode algo nesta vida ser mais precioso do que poder se sentir seguro nas mãos de Deus? Existe algo mais significativo do que ser rodeado por anjos comissionados por Deus para nos proteger, nos vestir e alimentar? No dia em que aprendermos a viver pela fé, nossa experiência com o céu e com Deus será alimentada de um poder inigualável que jamais vimos e sentimos. Quando isto ocorrer de verdade, nosso caráter, nossas emoções, nossos pensamentos e intenções refletirão a essência do caráter de Deus e muitas pessoas se converterão apenas por nos observar.

Leitura Adicional

            “Elias era sujeito às mesmas paixões que nós (Tg 5:17). Sua missão para com o rei Acabe e seu terrível anúncio dos juízos de Deus requereram coragem e fé. No caminho a Samaria, ele via os rios a correr perenes, as colinas cobertas de verde, as florestas com suas árvores majestosas e florescentes – tudo sobre que seus olhos repousavam florescia em beleza e glória. Isso, naturalmente, sugeriria descrença. Como todas essas coisas da natureza, florescentes agora, poderiam ser queimadas pela seca? Como poderiam secar esses ribeiros que regavam a terra e que , ao que se saiba, nunca haviam deixado de correr? Mas Elias  não abrigou descrença. Partiu para sua missão, mesmo com perigo de vida. Creu plenamente que Deus humilharia Seu povo apostatado e que, pela visitação de Seus juízos, o levaria à humilhação e arrependimento. Arriscou tudo na missão à sua frente (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 274,275).

            “[A viúva de serepta] não era israelita. Nunca havia tido os privilégios e bênçãos que o povo escolhido de Deus tinha desfrutado, mas havia andado em toda a luz que brilhava em seu caminho. E então, quando não havia segurança para Elias na terra de Israel, Deus o enviou a essa mulher para encontrar asilo em sua casa. ...Nesse lar atingido pela pobreza, a fome apertava. E a ração lamentavelmente escassa parecia prestes a faltar. A chegada de Elias, no dia em que viúva temia desistir da luta pelo sustento da vida, provou ao máximo sua fé no poder do Deus vivo para atender às necessidades. Mas, mesmo no limite de sua extremidade, ela deu testemunho de fé na presença do estranho, que lhe pedia que partilhasse com ele seu último bocado. ...Nenhuma prova de fé maior que essa poderia ter sido exigida. Até então, a viúva tinha tratado com bondade e liberalidade todos os estrangeiro. Naquele momento, não dando atenção ao sofrimento que pudesse resultar a si mesma e ao filho, mas crendo que o Deus de Israel proveria suas necessidades, ela conheceu a prova suprema de hospitalidade quando agiu segundo a palavra de Elias” (Review and Herald, 28 de agosto de 1913).

SEGUNDA, 10 DE JANEIRO
Eventos amargos da vida
(1Rs 18:40; 19:1-4)

            Elias foi usado poderosamente por Deus e sua vida foi marcada por ter sido um instrumento significativo nas mãos do onipotente. Ele sozinho, pela intervenção de Deus derrotou centenas de profetas falsos; sozinho foi instrumento para fazer descer fogo diante dos olhos das pessoas presentes; sozinho jogou por terra e desmascarou a religião de Jezabel. O que mais era necessário para fazer com que este profeta continuasse a confiar no Senhor? Não sabemos ao certo o que levou Elias, mais tarde, perder a fé em Jeová, mas podemos ter certeza, pela narrativa, que o Senhor prevaleceria contra Jezabel caso ela se aventurasse a enfrentá-lo naquela circunstância. O que sabemos é que Elias fugiu, pois temeu as ameaças dessa discípula de Satanás.
            Embora não entendamos ao certo o que houve com Elias, podemos entender o que as vezes acontece conosco, pois, assim como Elias, muitas das vezes nós também esquecemos dos milagres do Senhor em nossa vida e agimos com incredulidade e desprezo. As dificuldades que surgem, as experiências amargas que nos afligem, fazem com que percamos a percepção da presença e do cuidado de Deus. É possível que Elias tenha se assustado tanto com a terrível postura e ira de Jezabel que suas emoções de apavoramento tenham feito com que ele duvidasse de que Deus ainda seria com ele. A mesma reação é tida por muitos de nós. Deus nos concede vitórias importantes na vida e soluções cruciais, mas os temores e a ansiedade são capazes de minimizar toda a impressão e impacto criados em nosso coração pelos feitos do Senhor sobre nós.
            O que devemos fazer para impedir tal realidade, é aprender a administrar melhor nossas emoções e jamais perder de vista o histórico dos milagres e provisões de Deus. Se Ele nos ajudou uma vez, isto significa que sempre estará disposto a continuar nos ajudando.

Leitura Adicional

            “O povo sobre o monte se prostrou em reverência perante o Deus invisível. Ninguém se atreveu a olhar para o fogo dos céus. Cada qual temia ser ele próprio consumido e, convicto de seu dever de reconhecer o Deus de Elias como Deus de seus pais, a quem devemos obediência, exclamou a uma só voz: ‘O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!’ (1Rs 18:39). Com surpreendente distinção, ressoou a exclamação sobre as montanhas e ecoou nas planícies. Finalmente, Israel foi despertado, esclarecido, arrependido. Por fim, o povo viu quão gravemente havia desonrado a Deus. O caráter do culto a Baal, em contraste com o culto racional exigido pelo verdadeiro Deus, foi totalmente revelado. Todos reconheceram a justiça e a misericórdia de Deus em reter orvalho e chuva até que fossem levados a confessar Seu nome. Então, estavam prontos a admitir que o Deus de Elias estava acima de qualquer ídolo.
            Consternados, os sacerdotes de Baal testemunharam a maravilhosa revelação do poder de Jeová. No entanto, mesmo derrotados e na presença da glória divina, eles se recusaram a se arrepender de suas maldades. Continuaram ainda a ser profetas de Baal. Assim, eles se mostraram maduros para a destruição. A fim de que o Israel arrependido fosse protegido das seduções de quem lhes havia ensinado a adorar Baal. Elias foi incitado pelo Senhor a destruir os falsos mestres. A ira do povo já estava despertada contra esses líderes da transgressão e, quando Elias deu a ordem: ‘Lançao mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape’, eles estavam prontos para obedecer a sua palavra. Detiveram os sacerdotes e os levaram ao ribeiro de Quisom e, ali, com as próprias mãos, Elias matou esses sacerdotes idólatras, não permitindo que ninguém vivesse” (Review and Herald, 25 de setembro de 1913).

            “Elias deveria ter confiado em Deus, que no passado lhe havia avisado quando fugir e onde encontrar refúgio contra o ódio de Jezabel, a salvo da procura diligente de Acabe. Naquele momento o Senhor não o havia avisado que fugisse. Não esperou que o Senhor lhe falasse. Agiu precipitadamente. Deus teria protegido Seu servo, e lhe teria dado outra assinalada vitória em Israel, ao enviar Seus juízos sobre Jezabel, caso ele houvesse esperado com fé e paciência” (Review and Herald, 7 de outubro de 1873).
           
TERÇA, 11 DE JANEIRO
Terapia de Deus
(1Rs 19:5-9)

            Estudos recentes mostram que a melhor terapia para restaurar uma pessoa com problemas profundos de estresse e depressão são as atividades físicas diárias e alimentação saudável. O mais curioso é que esta receita médica utilizada pela ciência moderna não é descoberta exclusiva dos estudiosos do século XXI. O profeta Elias foi aliviado de tensões psicológicas cumprindo a receita médica fornecida por um anjo.
            Elias temeu o aparente avanço de Satanás através das tramas de Jezabel, e isto o levou a desconfiar de Deus. Ellen White afirma que esta situação fez com que ‘a depressão se apoderasse dele’ (Profetas e Reis, p. 161 e 162). O próprio Jesus também não escapou de tal sensação psicológica quando esteve no getsêmani (Desejado de Todas as Nações, p. 694).
            Qualquer um de nós, assim como Elias e Jesus, pode ser acometido por uma depressão. Aliás, estudos mostram que as doenças mais comuns em nosso tempo, são as que se originam na mente. Ansiedade, Estresse, depressão, crise existencial, baixa autoestima, e outras, têm sido muito comuns até mesmo em pessoas que tiveram uma infância e vida totalmente normais. As dificuldades, obstáculos, insegurança, sonhos não realizados e dificuldades financeiras têm levado as pessoas às crises mentais que podem trazer prejuízos à saúde como num todo. É possível que muitas doenças físicas como o câncer tenham sido facilitadas no organismo devido às profundas crises psicológicas por enfraquecerem o sistema imunológico.
            O mais notável nesta narrativa é que, Elias foi visitado por um anjo. Este ser celestial sabia do que o profeta precisava para se reaver psicologicamente. De imediato, preparou um bom alimento e o aconselhou a seguir viagem logo após um merecido descanso. O mesmo profeta que antes pedia a morte, agora reabilitado mentalmente por um simples tratamento, ainda se tornou um grande instrumento nas mãos de Deus a ponto de ser levado para o céu sem ver o que havia implorado antes: a morte.
            Se for necessário, Deus é capaz de enviar um anjo até nossas casas para nos aliviar as tensões. No entanto, o anjo não pode fazer tudo por nós. Precisamos enfrentar a preguiça e agir. Exercício físico constante e apropriado, além de muita água e alimentação saudável, devem fazer parte de nossa vida todos os dias.

Leitura Adicional

“Uma reação como a que frequentemente segue elevada fé e gloriosos sucessos, estava exercendo pressão sobre Elias. Ele temeu que a reforma iniciada no Carmelo não fosse duradoura; e a depressão se apoderou dele. Havia sido exaltado ao topo do Pisga; agora estava no vale. Enquanto sob a inspiração do Onipotente, ele tinha resistido à mais severa prova de fé; mas neste tempo de desencorajamento, com a ameaça de Jezabel soando-lhe aos ouvidos, e Satanás ainda aparentemente prevalecendo mediante a trama desta ímpia mulher, ele perdeu sua firmeza em Deus. Havia sido exaltado acima da medida, e a reação foi tremenda” (Profetas e Reis, págs. 161 e 162).

“A agonia de Cristo não cessou, mas Sua depressão e desânimo O deixaram. A tempestade não amainou de maneira alguma, mas Aquele que dela era objeto estava fortalecido para lhe enfrentar a fúria. Saiu calmo e sereno. Uma paz celestial pairava-Lhe no rosto manchado de sangue. Suportara aquilo que criatura alguma humana jamais poderia sofrer; pois provara os sofrimentos da morte por todos os homens” (Desejado de Todas as Nações, p. 696).

            “Aqueles que não levaram responsabilidades pesadas, ou que não estão acostumados a sentir profundamente não podem entender os sentimentos de Elias e não estão preparados para trata-lo com a terna simpatia que ele merece. Deus conhece e pode ler a angústia do coração ferido sob tentação e conflito doloroso” (Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 291).

            “Em cada geração desde Adão, são poucos os que têm resistido aos seus ardis [de Satanás] e permanecido como nobres representantes do que está no poder do homem fazer e ser, ao mesmo tempo em que Cristo coopera com seus esforços para ajudá-los a sobrepujar o poder de Satanás. Enoque e Elias são dignos representantes do que pode ser a vida, por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Satanás fica grandemente perturbado porque esses homens nobres e santos são imaculados em meio à corrupção que os cerca, formando caráter perfeitamente justo e sendo considerados dignos da trasladação para o Céu. Enquanto permanecem firmes em poder moral, em nobre retidão, vencendo as tentações de Satanás, ele não pode colocá-los sob o domínio da morte” (No Deserto da Tentação, p. 31, 32).

QUARTA, 12 DE JANEIRO
O método de Jesus para administrar o estresse
(Mc 6:31; 11:11; Mt 21:17)
           
            Falando de Jesus, Ellen White escreveu: “Sua felicidade encontrava-se nas horas em que estava a sós com Deus e na natureza. Sempre que lhe era concedido esse privilégio, afastava-Se do cenário de Seus labores e ia para o campo, a meditar nos verdes vales, a entreter comunhão com Deus na encosta da montanha ou entre as árvores da floresta. O alvorecer frequentemente O encontrava em algum lugar retirado, meditando, examinando as Escrituras ou em oração. Dessas horas quietas voltava para casa, a fim de retomar Seus deveres e dar exemplo de paciente labor” (O Desejado de Todas as Nações, p. 90).
            Observe, se naquele tempo, que não havia celulares, prédios, carros, caminhões, aviões, extremo ruído e barulho, concreto da cidade grande, carros de som pelas ruas, e buzinas, e mesmo assim Jesus ia para o campo a fim de encontrar tranquilidade e horas quietas, imagine então em nossos dias! Você ainda tem dúvidas de qual seria a causa de tantas doenças mentais hoje? Com certeza, os que viverem no campo, viverão mais e melhor. Não há doença pior do que as que atacam a mente. Depressão, ansiedade e crise existencial têm levado muitas pessoas ao suicídio. Morei em uma cidade no sul de minas de pouco menos de 13 mil habitantes onde em menos de 2 anos, 12 jovens e adolescentes cometeram suicídio por não conseguirem vencer e curar seus problemas emocionais. Não há dúvidas de que, Satanás planeje nos enfraquecer e adoecer mentalmente. Por esta razão precisamos tomar extremo cuidado com nossa saúde física, mental e emocional. Se retirar à natureza, manter diariamente nossa comunhão secreta e silenciosa com Deus ainda são um dos melhores remédios para as crises e cansaços psicológicos.

Leitura Adicional

            “Os filhos de Deus não foram deixados sós e indefesos. A oração move o braço do Onipotente. As orações ‘subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtivera promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo’ – saberemos o que significa isso quando ouvirmos o relato de mártires que morreram por sua fé – ‘puseram em fuga exércitos de estrangeiros’” (Hb 11:33,34; Parábolas de Jesus, p. 172).

            “Ninguém tem necessidade de se entregar ao desânimo e desespero. Satanás poderá se aproximar com a cruel sugestão: ‘Seu caso é desesperado. Você não tem esperança.’ Mas há para nós esperança em Cristo. Deus não nos manda vencer em nossas próprias forças. Pede-nos que nos acheguemos bem estreitamente a Ele. Sejam quais forem as dificuldades sob que labutemos, que nos façam encurvar o corpo e a mente, Ele está à espera para nos libertar. Aquele que tomou sobre Si a humanidade sabe Se compadecer dos sofrimentos dela. Cristo não só conhece cada um, suas necessidades e provações particulares, mas também sabe todas as circunstâncias que atritam e desconcertam o seu humano. Sua mão se estende em piedosa ternura a cada filho em sofrimento. Aqueles que mais sofrem, mais simpatia e piedade dEle recebe. Comove-Se com o sentimento de nossas enfermidades, e deseja que lancemos a Seus pés as perplexidades e aflições, deixando-as ali” (A Ciência do Bom Viver, p. 249,250).

QUINTA E SEXTA, 13 E 14 DE JANEIRO
Levando alívio aos outros
(At 10:38; Gl 6:2; Fp 2:4; Jo 15:13)

            Jesus viveu sob circunstâncias de abnegação aos outros que absorve admiração até dos mais céticos em nossos dias. Já vi psicólogo dizer que o caráter de Jesus e suas obras extrapolam a compreensão da psicologia contemporânea. Alguns chegaram a se converter ao cristianismo pelo simples fato de perceberem que o personagem Jesus, não pode ter sido criado pela sabedoria humana, pois o caráter e vida de Cristo estão além da capacidade do homem de inventar. De qualquer forma, o exemplo de Cristo dispensa comentários e apresenta o tipo de caráter que Deus quer transformar em seus filhos. Somos chamados a desempenhar obras semelhantes. A palavra de Deus é clara ao afirmar que “aquele que diz que o conhece, deve andar como Ele andou” (I Jo 2:6), e que não há maior prova de amor do que a ‘de dar a vida por seus amigos’ (Jo 15:13).
            No entanto, o mais curioso nessas declarações, é que os maiores beneficiados não são os que são ajudados, mas os que ajudam. Quando fazemos o bem, somos tão beneficiados quanto os que estamos ajudando. Até mesmo os aspectos de saúde mental, são misteriosamente revitalizados e fortalecidos. É possível que o poder de Deus repouse de maneira especial sob aqueles que vivem para aliviar as cargas dos outros, mas também é evidente que a sensação e a felicidade advindo de ter aliviado o sofrimento de outras pessoas, cause um alívio a nós mesmos. Independente de sermos beneficiados ou não, devemos exercitar o amor de Deus em nossos atos para com o próximo. Ninguém que seja capaz de fazer o bem sem retribuição alcançará o céu. Isto é fato.

Leitura Adicional

            “Embora a grande recompensa final seja dada na vinda de Cristo, o serviço feito de coração a Deus proporciona uma recompensa, mesmo nesta vida. O obreiro tem de enfrentar obstáculos, oposição e amargo e desolador desânimo. Talvez não veja o fruto de seu trabalho. A despeito de tudo isso, porém, encontra nele uma bendita recompensa. Todos quantos se entregam a Deus num serviço desinteressado pela humanidade estão cooperando com o Senhor da glória. Esse pensamento adoça toda fadiga, retempera a vontade, revigora a mente para qualquer coisa que sobrevenha. Trabalhando com coração abnegado, enobrecidos por seu participantes dos sofrimentos de Cristo, partilhando de Sua compaixão , eles contribuem para aumentar Sua alegria e trazem honra e louvor a Seu exaltado nome” (Obreiros Evangélicos, p. 513).

Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br