Revista Time Discute Aquecimento Global e Confirma Filosofia de Vida Adventista


O conhecido semanário internacional Time traz em sua edição de 9/04/07 matérias especiais com ênfase no aquecimento global, tratando de problemas, perigos, planos, propostas, providências, projetos, paradigmas, políticas, políticos e possibilidades de países, povos e populações em face do desafio global da crescente emissão de CO2 sobre a atmosfera, causando o aquecimento do planeta com todas as mudanças climáticas causadoras de desequilíbrio ecológico, desastres desnaturais e prejuízos para propriedades e a saúde de homens e animais, que se sabe estar em discussão por todo o mundo.
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Além da reportagem principal, como matéria de capa, que tem por título “The Global Warming Survival Guide” [Manual de Sobrevivência do Aquecimento Global], a publicação traz um seção intitulada “51 Coisas Que Você Pode Fazer Para Causar Diferença”.
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Entre as várias idéias levantadas, que inclui desligar o computador quando fora de uso (em muitas casas e empresas ficam ligados em regime de 24/7), trocar as lâmpadas tradicionais pelas de fluorescente compacto (mais eficientes energeticamente e duráveis), usar mais meios de transporte de massa (ônibus e metrô) onde esses sejam disponíveis, plantar bambu nos quintais de área maior (aliás, a revista não diz, mas os brotos de bambu são alimentícios, ricos em fibras e vitaminas, muito usados na cozinha chinesa e japonesa), preferir produtos reciclados (papéis em geral, produtos de plástico e até material de construção), adquirir preferentemente produtos alimentícios e agrícolas produzidos localmente (para evitar transporte de longas distâncias que consomem mais combustível), manter o motor do carro bem ajustado, os pneus com calibragem certa, etc.
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Mas a sugestão de no. 22 é muito interessante e vem ao encontro da filosofia adventista de vida. Eis como a revista discute essa proposta de “impacto ambiental” positivo:
“Desista do bife” O que é responsável por mais aquecimento global: o seu carro BMW ou o seu Big Mac [sanduíche tipo “hamburguer” do MacDonald]? Acredite ou não, é o hamburguer. A indústria internacional de carne gera aproximadamente 18% das emissões de gás de aquecimento global—o que supera até os transportes—segundo relatório do ano passado da Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas (FAO).
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Boa parte disso deriva do óxido nítrico em esterco e o metano que, como delicadamente referiu o jornal New York Times, “é o resultado natural da digestão bovina”. O metano tem um efeito aquecedor que chega a ser 23 vezes a do carbono, com o óxido nítrico sendo 296 vezes maior. Há 1,5 bilhão de gado e búfalo sobre o planeta, juntamente com 1,7 bilhão de ovelhas e caprinos. E essas populações estão crescendo rápido, especialmente no mundo em desenvolvimento. Espera-se que a produção global de carne dobre entre 2.001 e 2.050.
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Dado o montante de energia consumida para criar, transportar e vender gado, um suculento bife pode equivaler a ter no prato um Hummer [jipão americano de grande consumo de combustível]. Se você aderir ao vegetarianismo poderá reduzir o seu rastro [de produção] de carbono em até 1,5 ton. de dióxido de carbono por ano, segundo pesquisa da Universidade de Chicago. Trocar um carro comum por um híbrido corta somente uma tonelada—e não é tão saboroso. (Op. Cit., pág. 82).
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