Uma nova lei aprovada recentemente para combater o cyberbullying entre os internautas da Nova Zelândia pode, ao fim das contas, limitar a liberdade religiosa e levar à prisão quem compartilhar o Evangelho nas redes sociais. A lei prevê que qualquer pessoa que cause “sofrimento emocional grave” a terceiros, através de redes sociais, como Facebook e Twitter, pode ser considerado transgressor da lei. As mensagens passíveis de punição são as que forem consideradas racistas, sexistas, críticas às diversas orientações sexuais existentes, preconceituosas em relação a deficiências físicas ou intolerantes, religiosamente falando. No entanto, o perigo à liberdade de expressão de cristãos mora justamente nesse ponto. Qualquer usuário poderá denunciar um post que fale sobre a fé cristã, ou que explique que dentro do cristianismo a homossexualidade é vista como uma ofensa a Deus.
O critério para definir se a mensagem é ofensiva será o pessoal. Caso alguém fique ofendido com a mensagem, poderá denunciar, e se a denúncia for aceita, o autor estaria sujeito às sanções previstas na lei.
Segundo informações do Berean Research, os casos que se enquadrem nessa tipificação podem ser resolvidos com mediação judicial, multa de até US$ 134 mil ou prisão. De acordo com a lei, incitações ao suicídio também são passíveis de prisão de até três anos.
“Muitas vezes, esquerdistas dizem que cristãos incitam jovens com gênero confuso ao suicídio, porque nós representamos a definição bíblica do casamento, que é entre um homem e uma mulher, e que todo o pecado sexual é pecado”, afirmou Amy Spreeman, editora do Berean, ilustrando como a nova lei permite distorções e abusos.
A alternativa aos editores de sites cristãos seria retirar do ar todo o material considerado ofensivo em até 48 horas após o registro da denúncia, uma forma de censura. “Qualquer pessoa que tenha um site como o nosso, ou qualquer um que compartilhe as Escrituras ou artigos sobre a verdade bíblica, está avisado. Sua liberdade como você conhecia será destruída caso a legislação seja mantida”, concluiu
Nota
Gilberto Theiss: O
tempo de paz pré-anunciado parece estar com os dias contados. É impossível não
se impressionar com tanta notícia sobre o avanço da imoralidade no mesmo
momento em que contempla-se o avanço do fim da liberdade de expressão
religiosa. Projeto de lei que visa a retirada de versos bíblicos que contrariam
a homossexualidade, o fim do casamento religioso, ideologia de gênero, o fim da
família tradicional, multas e prisões para quem se desentender com algum gay,
liberação da poligamia, descriminalização do incesto, legalização da
prostituição e, pra fechar com chave de bronze (porque a de prata e ouro ainda
virão), leis que limitam a evangelização pela web. O que isso nos parece? Bom,
a resposta está aqui:
“A intensa mundanidade tem sido uma das mais
bem-sucedidas tentações de Satanás. Empenha-se ele em conservar o coração e
espírito dos homens tão possuídos das atrações mundanas que não haja lugar para
coisas celestiais. Ele lhes controla a mente, em seu amor do mundo. As coisas
terrenas eclipsam as celestiais, e põem o Senhor fora de sua vista e seu
entendimento” (Ellen White - Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 254 e 255).
“Considerem como Satanás controla seus agentes e opera
por meio deles para realizar sua obra de trevas e engano” (Ellen White – Cristo
Triunfante, p. 125)
“Hoje, como no tempo de Cristo, Satanás controla a
mente de muitos” (Ellen White – Carta 8, 1896).