Virgindade: Testemunho de quem acredita em valores


Nem mito, nem tabu. A virgindade tardia pode ser desencadeada por uma série de fatores. Dentre eles, a convicção. A venezuelana Vivian Sleiman, de 32 anos, autora do livro “Virgen a losTrienta” (em tradução livre, “Virgem aos Trinta Anos”), se sente bastante à vontade com seu status. “Eu nunca planejei continuar virgem até os 30 anos. Mas sentia que a maioria dos homens queria sexo e eu, amor, minha única razão para permanecer nesta condição”, confessa Vivian. “Ser virgem não me torna melhor ou pior.”

Morena, alta e com medidas invejáveis, ela já foi aspirante à Miss Venezuela, e coleciona namorados famosos. Todos eles sapos em sua opinião. “É claro que eu acredito em príncipe encantado. Não aquele da fantasia, falo de um homem da vida real. Não somos perfeitos e não espero de ninguém perfeição”, diz ela. Quando questionada sobre como lida com os mais insistentes, é categórica: “Homens sempre tiveram muito respeito por mim. Mesmo porque é a mulher que se dá o seu próprio respeito”.

Enquanto o universo não lhe envia o parceiro ideal, como ela acredita, a meditação e a espiritualidade a ajudam a ter paciência para esperar “o grande amor”. “Quando nos entregamos para a vida, somos recompensados com tudo de maravilhoso que merecemos. Não é ruim estar só, o ruim é estar com alguém e se sentir só”, continua.
Desde o lançamento de seu primeiro livro, há dois anos, Vivian segue dando palestras sobre o tema para jovens. “Falo com eles sobre promiscuidade, resgate de valores e como moldar o caráter. Faço um chamado para que não caiam em tentação, e esperem pelo amor verdadeiro. Para que a entrega não seja por uma paixão arrebatadora, e sim por amor.” Aliás, a expressão “fazer sexo” não faz o menor sentido para ela. “Prefiro ‘fazer amor’.”

 Virgem por opção 

A virgindade tardia também costuma ser frequente por questões religiosas. Os evangélicos acreditam que qualquer tipo de sexo fora do casamento seja pecado. “Dizemos não ao prazer momentâneo, pois estamos aliançados em princípios eternos”, pontua Nãna Shara, cantora e líder da Igreja Celular Internacional, no Rio de Janeiro.

Ao lado do marido, o também líder Cláudio Brinco, que faz o “Culto dos Príncipes”, ela aconselha jovens em seus ministérios sobre a importância “do relacionamento em santidade”, ou seja, nada de carícias e preliminares antes do casamento. “A libido, o tesão de ir para cama é carnalmente normal. Quem diz que não está sentindo nada está mentindo. Por isso que, nesse caso, cabe a renúncia. Digo sempre aos jovens: ‘Não acenda o fogo ao qual não pode apagar’”, diz Cláudio.

A auxiliar administrativa Maressa Mel, de 26 anos, tem seguido tais instruções desde que sua puberdade aflorou. Nascida em uma família evangélica, ela conta que nunca teve um namorado. “Minha mãe teve filho com 17 anos. Ela nunca me impôs nada, mas sempre me alertou para não seguir seu exemplo”, conta ela.
Quando Maressa sai com amigas que não são evangélicas e já tiveram relações sexuais, diz que se sente “tranquila com as escolhas que fez”. E não tem pressa até que Deus coloque a pessoa certa em seu caminho. “Casar é um sonho”, revela a jovem, que frequenta a Assembleia de Deus, no Rio de Janeiro.

Fonte: Imagens e texto selecionado (IG - Notícias)

Nota Pr. Gilberto Theiss: É emocionante encontrar pessoas que, mesmo apesar da massificação sexual sem limites e cada vez mais cedo, ainda se esforçam em manter valores desta natureza. Mas, o preço que pagam para manter a pureza para os laços do casamento é muito alto? Afirmo que não, pois, os maiores beneficiados são os que condicionam sua vida aos valores e não à escravidão dos prazeres. Pesquisas sérias, àquelas que não inclinam-se ao que a sociedade deseja, mostram cientificamente que os prejuízos psicológicos nas crianças, adolescentes e adultos são grandes quando descobrem o sexo dentro de uma circunstância fora do casamento. Para os mais jovens, as experiências lhes custarão mais caro com transtornos que podem se arrastar para o resto da vida. No entanto, a mídia e os movimentos a favor de sexo livre, têm lutado com muita força para que os adolescentes, e, em especial as crianças, descubram o sexo o mais cedo possível. Resultados? Promiscuidade sem limites através de uma vida sem valor algum, índices elevados de adultério e estupro, além do alto crescimento de prostituição liberal. A cada dia mais, o que vemos é uma enxurrada de crianças entre 9, 10 e 11 anos grávidas, isto sem levar em consideração as que praticam o sexo às escondidas e que não engravidam. O que a mídia e estes grupos liberais estão fazendo é nada mais que preparar o mundo para um caos e catástrofe sem fronteiras, exatamente, quando os limites estourarem e o poder de controle for perdido. Espero que Jesus retorne antes disto.