Em sua fala aos bispos católicos, o representante batista
revelou ter ficado emocionado ao encontrar, numa visita à Basílica de São
Bartolomeu, dois ícones de personagens batistas históricos entre os listados
como mártires do evangelho nos séculos 20 e 21: o pastor Martin Luther King
Jr., morto em 1968 em meio à sua cruzada contra o racismo nos Estados Unidos, e
um crente preso e assassinado pelo regime comunista na Romênia. “Jesus orou ao
Pai celestial pedindo que seus discípulos fossem um para que o mundo pudesse
crer. No passado o sangue dos mártires era a semente da igreja, e agora o
sangue dos mártires de hoje é a semente da unidade da igreja”, afirmou George.
O sínodo dos bispos no Vaticano teve como tema “A Nova
Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã”. A respeito do assunto, o líder
batista afirmou que a união entre cristãos não deve acontecer por acontecer,
mas sim para proporcionar maior efeito na mensagem pregada: “[A união] está
sempre a serviço da evangelização. Onde o nosso testemunho está fragmentado, a
nossa mensagem é incapaz de convencer, isto se não for inaudível”, conceituou
Timothy George, que lembrou que todos os batistas confessam uma “fé vigorosa no
único Deus trino, que em Sua grande misericórdia e amor nos fez participantes
da Sua vida divina através de Jesus Cristo, o grande evangelizador, que nos
salvou somente por Sua graça”.
George encerrou pontuando ainda que a questão em torno da
liberdade religiosa é algo que urge a todos os cristãos: “Hoje, em muitos
lugares, a liberdade religiosa está sob ataque de muitas maneiras, alguns
explicitamente e outros de forma mais sutil. Todos os cristãos que levam a
sério o chamado de Jesus para evangelizar também deve permanecer e trabalhar em
conjunto para a proteção e florescimento da liberdade religiosa universal,
tanto para os indivíduos e para as instituições de fé”.
Nota: Gilberto Theiss –
Impressionante como as profecias do capítulo 13 e 16 vão se materializando com
tanta precisão. Neste caso específico, cabe aqui a declaração daquela que tem
sido perseguida pelos evangélicos e intitulada por eles como falsa profetisa.
Na verdade ela é perseguida por desmascarar os erros cometidos pelos professos
protestantes evangélicos. Observe esta tão incisiva declaração profética feita
há mais de cem anos por esta serva do Senhor.
“Mediante os dois grandes erros - a
imortalidade da alma e a santidade do domingo - Satanás há de enredar o povo em
suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último
cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos Estados Unidos serão os
primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do
espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano;
e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma,
desprezando os direitos da consciência. (Ellen G. White, O Grande Conflito, p.
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