Todas as formas de vida conhecidas usam seis elementos básicos: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. A bactéria, chamada de GFAJ-1, foi encontrada no lago Mono, na Califórnia, que é rico em arsênio, uma substância mortífera para a maioria dos seres vivos. Segundo os pesquisadores da Nasa, ela usaria esse arsênio para substituir o fósforo, já que sua composição é similar.
Uma nota divulgada pela Science no domingo afirma que outros dois estudos independentes analisaram as descobertas de Felisa. As novas pesquisas, ao contrário da original, indicam que a GFAJ-1 não pode substituir um elemento pelo outro para sobreviver.
Felisa e sua equipe encontraram pequenas quantidades de fósforo nas suas amostras e concluíram que era insuficiente para a bactéria se desenvolver. Já os novos estudos indicam exatamente o contrário. Eles acreditam que o extremófilo (como são chamados os seres vivos que vivem em condições em que a maioria não conseguiria) sobrevive exatamente por conseguir fósforo em um ambiente tão hostil.
A revista afirma que o processo é natural na ciência: novos estudos tentam replicar o resultado de um para indicar que eles são verdadeiros. Apesar da negativa, a Science afirma que a descoberta de GFAJ-1 deve ser de interesse de novos estudos, principalmente os que pesquisam mecanismos de tolerância ao arsênio.
(Terra)
Nota: Houve muito festejo e marketing como se de fato tivessem feito uma descoberta que poderia calar os criacionistas e religiosos, apresentando ao mundo uma espécie de vida que iria além da capacidade comum de sobrevivência. Alguns, mesmo sem nenhuma base racional e científica já estavam sugerindo uma notória evidência da capacidade evolutiva das bactérias para superar as condições básicas de sobrevivência passando por um processo macro de superação e adaptação a novos ambientes inconvenientes para a vida. Outros se arriscavam a afirmar que estavam há um passo de evidência o surgimento da vida pelas leis da naturalidade - em outras palavras, sem Deus. Bom, parece que os fatos não foram muito amistosos após esta quebra de marketing e de falso resultado de pesquisa. Infelizmente para alguns e felizmente para outros, isto não foi possível. A ciência deveria ser um pouco mais prudente e somente após exaustivos exames e pesquisas é que deveriam fazer os devidos anúncios.
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