Pouca atividade física e muita televisão aumentam risco de depressão em mulheres


Estudo revelou que as mais sedentárias podem ter 20% mais chances de enfrentar quadros depressivos

Mulheres que se exercitam mais e assistem menos televisão são aquelas com menor riscos de serem diagnosticadas com depressão. É isso que diz um estudo feito por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, e publicado no American Journal of Epidemiology.
A pesquisa aplicou um questionário a quase 50 mil mulheres, com perguntas sobre saúde e estilo de vida, as quais elas responderam a cada dois anos no período entre 1992 e 2006. No início do estudo, nenhuma dessas mulheres apresentava depressão. Após esses 14 anos, 6.500 voluntárias haviam sido diagnosticadas com o problema.

Resultados — O estudo observou que o fator mais impactante relacionado aos quadros depressivos foi a prática de atividade física. As mulheres que revelaram se exercitar durante 90 minutos ou mais por dia tinham 20% menos chances de desenvolver depressão do que aquelas que se exercitavam por 10 minutos ou menos diariamente.
"Atividade física praticada por mais tempo pode aumentar a autoestima, o senso de controle e os níveis de endorfina no sangue da mulher", explica Michel Lucas, coordenador do estudo.

Assistir televisão foi identificado como hábito relacionado à depressão. Segundo a pesquisa, as mulheres que passavam mais tempo em frente ao aparelho apresentaram 13% mais riscos de ter depressão do que aquelas que raramente ligavam a TV. Segundo Lucas, uma possível explicação para essas duas relações está no fato de que muitas mulheres substituem o tempo em que poderiam praticar alguma atividade física por ficar em frente à televisão.

Embora o estudo tenha colocado a depressão como consequência de não praticar atividade física, os pesquisadores também consideram a hipótese de que, em certos casos, a mulher possa ter experimentado alguns sintomas da depressão antes de ser diagnosticada formalmente com o problema. Assim, deixou de se exercitar após ser acometida pelo problema, e não antes.

Saúde e televisão

Vários estudos já apontaram para os prejuízos que o hábito de assistir muita TV pode causar. Conheça alguns:

  1. Piora na alimentação — Um estudo feito na Universidade de Loughborough, do Reino Unido, concluiu que quanto mais tempo uma pessoa passa em frente à televisão, pior é a qualidade daquilo que come. Assistir TV está associado com o consumo de lanches, bebidas e fast foods com maior quantidade de calorias e baixa ingestão de frutas e legumes.
  2. Menor aprendizagem Segundo recomendações lançadas neste ano pela Academia Americana de Pediatria (APP), as crianças aprendem e desenvolvem mais o cérebro brincando do que assistindo TV. Um estudo feito pela Universidade de Montreal, no Canadá, indicou que, a cada hora que uma criança passa em frente à televisão, há uma declínio de 6% em seu desempenho matemático e 7% de sua participação em sala de aula.
  3. Hipertensão Uma pesquisa publicada no periódico Archives of Pediatrics & Adolescent relacionou tempo demais em frente à televisão e ao computador com o aumento da pressão sanguínea das crianças.
  4. Problemas psicológicos — Hiperatividade, dificuldades nos relacionamentos sociais e problemas emocionais foram alguns dos problemas observados por estudo publicado no periódico Pediatrics em crianças que passavam duas ou mais horas em frente à TV ou ao computador ao dia.

Fonte:  Veja online

Nota: Os índices de doenças relacionadas à mente tem sido alarmantes. Mas, não é de esperar menos do que isso, pois, a mídia investe pesado em programas que estimulam a crise psicológica, depressão e crise existencial. Os jornais televisivos de hoje, se pudessemos torcer, facilmente escorreria muito sangue deles. A violência da forma mais cruel tem sido apresentada por muitos jornais levando o público à estágios altíssimos de insegurança, medo, pavor e até mesmo ao pânico. Programas como novelas, filmes e seriados, tem servido como propagador de imoralidades, crimes, promiscuidades, adultérios, traição, injustiças, levando muitos adultos e especialmente crianças a atuar como coadjuvantes da vida real da forma mais baixa e animalesca possível. Os grandes produtores se esquecem, ou não querem se lembrar que, a mídia desempenha um papel muito forte em moldar a sociedade, e os desvalores que são transmitidos pela mesma serão incorporados pela sociedade em pouco tempo. Resultado? Somos moldados pela ganância no dinheiro. A mídia ensina e propaga o que mais vende, mesmo que isto implique em desordem social, destruição de valores e manutenção da justiça e integridade. Violência, misticismo e sexo é que o mais vende e é extamente isto que forma a mídia, e consequentemente a nova geração de crianças e adolescentes. Em que direção caminha o mundo? Respondo: Para o tribunal do Céu (Atos 17:31).