Filogenias ou árvores evolutivas são diagramas imaginativos que ilustram a forma como certas plantas ou animais supostamente evoluíram (e divergiram) a partir dum alegado descendente comum.
Num dos seus blocos de apontamentos, Charles Darwin desenhou uma destas árvores – normalmente referida como “árvore da vida”.
Desde então, os evolucionistas têm
compilado milhares de filogenias dos mais diversos animais e plantas. O
problemático é que elas continuam a estar em contradição umas com as
outras, apresentando assim uma imagem confusa e auto-refutante da
história evolutiva.
Os autores dum estudo recente publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences
ressalvaram que a maior parte das árvores evolutivas não mostram
extinções, mas sim, uma crescente diversificação das espécies através do
tempo.
No entanto, não só o registo fóssil mostra extinções, como os autores do estudo escreveram que esta inconsistência “é desconcertante e lança sérias dúvidas sobre as técnicas filogenéticas [o uso de árvores evolutivas] usadas para se inferir a história da diversidade das espécies.” (Morlon, H., T. L. Parsons, and J. B. Plotkin. Reconciling molecular phylogenies with the fossil record. Proceedings of the National Academy of Sciences. Publicado online antes de impresso – 19 de Setembro de 2011)
Esta admissão deveria servir de alerta
para a natureza errónea da premissa evolutiva de que a vida complexa
evoluiu a partir de formas de vida mais simples. Deveriam rejeitar as
filogenias existentes? Outros evolucionistas admitem que sim uma vez que
“uma vasta gama de evidências negativas” consistentemente importunam todo o empreendimento de construção de árvores (Lawton, G. 2009. Why Darwin Was Wrong About the Tree of Life. New Scientist. 2692: 34-39).
Uma vez que o padrão retirado das árvores
evolutivas contradiz o padrão retirado do registo fóssil, os
evolucionistas desta reportagem da PNAS propuseram um novo
método de construção de árvores evolutivas. Eles acreditam que este novo
método irá resolver a discrepância existente.
Nas suas equações relativas à construção de árvores evolutivas eles incluíram os seguintes itens:
- 1) evolução rápida
- 2) evolução lenta
- 3) ausência de evolução (“stasis”)
- 4) e evolução revertida (extinções).
Isto supostamente facilitará o trabalho
de construção de filogenias mais correctas em casos onde grupos de
animais ou plantas sejam deficientes no que toca a “um registo fóssil fiável” (Morlon, H., T. L. Parsons, and J. B. Plotkin. Reconciling molecular phylogenies with the fossil record).
Os evolucionistas tentaram demonstrar a sua nova técnica aplicando-a aos cetáceos – uma ordem de mamíferos marinhos que inclui as baleias e os golfinhos. Eles formaram filogenias para 5 “grupos primários de cetáceos”
e posteriormente calcularam médias de forma a que os resultados
pudessem representar o número total de espécies ao longo do tempo
evolutivo.
Mas porque é que eles não analisaram todos os cetáceos duma só vez? A sua análise parece manipular os dados de forma que estes se ajustem ao registo fóssil dos cetáceos.
Tanto a “história” do registo fóssil cetáceo como a filogenia usada no estudo da PNAS
foram construídos segundo pressuposições evolutivas. A sua forma de
pensamento circular estava bem distante dos dados reais e dificilmente
representa uma análise científica objectiva.
Apesar de tentarem proteger o uso das
árvores evolutivas na determinação da história evolutiva, esta
reportagem apenas conseguiu colocar um ênfase no falhanço consistente na
harmonização da teoria da evolução com o registo fóssil.
Uma vez que o registo fóssil não exibe
qualquer tipo de evidência que suporte a evolução moléculas-para-homem,
faz sentido que as árvores evolutivas estejam em conflito contínuo com o
mesmo.
Os fósseis, para além de refutarem
mitologias naturalistas mascaradas de ciência, mostram que as criaturas
foram criadas como formas de vida distintas desde o princípio (Gish, D. 2006. Evolution: The Fossil Record Still Says, No!).
Fonte: Darwinismo