Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 02 – 3º Trimestre 2010 (03 a 09 de Julho)



Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 02 – 3º Trimestre 2010 (03 a 09 de Julho)

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 03 DE JULHO

JUDEUS E GENTIOS

“A lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1:37).

O Messias chegara, mas infelizmente não fora bem recebido por Seu povo. Com o tempo, muitos dentre os Judeus, foram compreendendo que, àquele que haviam rejeitado era de fato o Messias. Milhares de Judeus aceitaram a Cristo no pentecostes (Atos 2), e outros milhares foram aceitando no decorrer do tempo. Entretanto, os Judeus não eram os únicos a aceitar o Cristo ressurreto, pois, muitos dentre os gentios, tocados pela verdade e pelo Espírito Santo, foram fazendo parte daqueles que seguiam e professavam Jesus na vida. Muitos dos Judeus convertidos acreditavam que os gentios somente deveriam ser aceitos na fé cristã se por ventura passassem primeiro pelo sistema de regras e leis mosaicas que eles, os Judeus, cumpriam antes de aceitar a Cristo.

É neste ínterim, que podemos observar um dos primeiros grandes problemas da igreja primitiva. Para resolver tal impasse, foi necessário convocar os líderes de várias partes para criar uma assembléia e decidir sobre tais problemas. Com a assembléia, decisões foram tomadas, mas infelizmente, como em todo o tempo, falsos ensinadores se levantaram, ignoraram as decisões tomadas no concílio de Jerusalém, e impuseram aos gentios alguns costumes cerimoniais. Interessante notar que, mesmo naquele tempo, já era muito comum existir dissidentes no meio da igreja. Heresias e falsas concepções teológicas foram proclamadas como sendo verdades e a posição da assembléia ignorada e rejeitada. Este fato linka nosso pensamento aos nossos dias, pois, assim como nos dias dos apóstolos, em pleno século XXI existem pessoas em nosso meio pretendendo ter luz especial para dizer que na igreja há doutrinas espúrias e contaminadas.

É possível que haja muitos erros na igreja que precisem ser corrigidos, com certeza há muito orgulho, arrogância e injustiças em nosso meio, com certeza o secularismo e o mundanismo entraram para nossas portas, tudo isto foi profetizado que aconteceria, mas, erros doutrinários, poderiam comprometer a igreja de modo geral. A igreja remanescente deixaria de ser a igreja verdadeira caso tivesse suas doutrinas corrompidas. Deus permitiria o mundanismo entrar, como foi profetizado, mas, com o objetivo de proteger Sua igreja, não permitiria em nenhuma hipótese, um comprometimento doutrinário. Isto está fora de cogitação. Há dezenas de promessas no Espírito de Profecia que nos trás conforto da proteção e do cuidado de Deus a esta igreja com o objetivo de não permitir sua queda.

DOMINGO, 04 DE JULHO

SUPERIORES PROMESSAS

“Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hb 8:6).

Superiores Promessas

Imagine o seguinte; o que seria de todos os povos antes de Cristo, que haviam feito inúmeros sacrifícios, se Jesus não tivesse vindo? Todos, absolutamente todos estariam perdidos. Tanto os da antiga aliança, quanto os da nova aliança, estariam perdidos, inclusive eu e também você que está discorrendo seus olhos sobre este comentário. Mas, é claro, Jesus veio para nós e também veio para aqueles que, embora mortos, viveram na condição das promessas baseadas em cerimonialismo. De fato, as boas novas do evangelho em Cristo, são extremamente superiores, tanto para os antigos quanto para os contemporâneos. Esta revelação deixa claro que a fidelidade de Cristo, Sua justiça e graça são nossas únicas chances de salvação eterna, e Ellen White, falando a esse respeito, foi contundente ao afirmar que Alei requer justiça – vida justa, caráter perfeito; e isso não tem o homem para dar. Não pode satisfazer as reivindicações da santa lei divina. Mas Cristo, vindo à terra como homem, viveu vida santa, e desenvolveu caráter perfeito. Estes oferece Ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens”, (Desejado de Todas as Nações, p. 762), e queNossas próprias obras jamais poderão comprar a salvação” (Desejado de Todas as Nações, p.  280). Embora as obras sejam fundamentais para apresentar nossa fé e mostrar o que o poder de Deus é capaz de fazer na vida humana, elas não podem fazer absolutamente nada por nós no tocante a salvação. Isto não significa que passamos a ter liberdade para viver de maneira irresponsável, pois se assim vivermos, arcaremos com as conseqüências letais da desobediência.

O fato de nossas obras não poder ser creditadas como fator salvífico, não significa que não sejam relevantes e importantes. Temos que ter em mente que, Lúcifer não entrou no céu por causa de sua obediência, mas a falta dela fez com que fosse expulso de lá. Adão não foi colocado no Éden por causa de sua obediência, mas a falta dela impediu que ele permanecesse ali sendo obrigado a se retirar. Da mesma forma, ninguém será salvo por ter sido obediente, mas a falta da obediência a Deus privará milhares e milhares de entrar nos portões celestiais. Isto poderá até parecer um paradoxo se olharmos apenas sobre a ótica humana, mas deixará de ser um paradoxo se olharmos para a ótica do que a graça que salva é capaz de fazer na vida dos seres caídos. O detalhe é que, a obediência, as obras e a transformação do caráter, são integralmente frutos da graça salvífica. A graça realiza em nós tanto o querer quanto perfazer (Fl 2:13), é a graça de Cristo que é capaz de nos salvar e ao mesmo tempo nos transformar à semelhança do caráter de Cristo, pois a verdadeira graça que salva, também nos “conduzirá aos fiéis deveres da vida” (Santificação, p. 87), e nos habilitará a “prestar obediência” a Deus (Santificação, p. 81); A nossa parte em tudo isto se prende no ato da decisão e no ato da renúncia e disposição. Em outras palavras, temos que aceitar e praticar a renúncia constante do próprio eu e permitir a ação do Espírito Santo sobre todo o nosso ser, corpo, alma e espírito (I Ts 5:23).

Em Mateus 19:17, em tons claros, Jesus disse ao jovem rico, que entraremos na vida se guardarmos os Seus mandamentos. Em Apocalipse 12:17 apresenta o povo remanescente recebendo a fúria do dragão (Satanás), e este povo é identificado como sendo os que guardam os mandamentos de Deus. Em Apocalipse 14:12, João contempla os salvos como sendo os que guardam os mandamentos de Deus. Com estas passagens em mente, fica fácil entender o motivo a qual Tiago disse que “Qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, se torna culpado de todos”, e ainda afirma que “se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei” (Tg 2:10,11).

Os discípulos, especialmente Paulo, queriam incutir na mente, tanto de Judeus quanto dos gentios, que, as leis mosaicas do cerimonialismo, como o sacrifício de cordeiros, as festividades, os sábados cerimoniais, o sacerdócio levítico e a circuncisão, foram descontinuados, pois Cristo era o real cumprimento de todos estes ritos, e eram uma espécie de profecia que apontavam para Jesus (Cl 2:16,17), mas, os dez mandamentos não eram transitórios ou cerimoniais e sempre foram a essência do antigo concerto e continuou sendo a essência do novo, pois esses mandamentos foram instituídos para sempre (Sl 111:7,8), e não foram dados para servir de cerimonial ou rito, mas para conduzir os povos sobre as normas da moralidade. Lembre-se que normas morais nunca podem ser abolidas.

SEGUNDA, 05 DE JULHO

LEIS E REGULAMENTOS JUDAICOS

(LEVITICO 12, 16 E 23)

No Pentateuco, encontramos cerca de 613 leis divididas em pelo menos 5 categorias. 1º Lei moral: Eram os dez mandamentos, que representavam o caráter de Deus e foram dados pelo próprio Deus; 2º leis da saúde e higiene: Leis destinadas a conservar a saúde do corpo e da mente e também da pureza; 3º Leis civis: Visava proteger os direitos de cada cidadão; 4º Leis do estatuto e juízo: Para manter a ordem e proteção dos indivíduos; 5º Leis cerimoniais: Consistiam em todos os ritos que mantinham o santuário em funcionamento e eram uma representação clara do plano salvífico em Cristo. Por esta razão que Paulo disse que “tudo isso (Leis cerimoniais) tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Cl 2:17).

É comum ouvir por ai que os Judeus não faziam distinção de leis e que tal distinção fora uma invenção dos adventistas. É verdade que os Judeus não fazem costumeiras separações das leis, pelo fato de todas virem direta ou indiretamente de Deus, mas é mentira supor que teólogos judaicos não reconheçam que há leis distintas dentro do Pentateuco, observe com atenção o que diz uma conceituada enciclopédia Judaica:

Encyclopaedia Judaica de 1906, no artigo "Law", escrito por Louis Ginzberg, Professor de Talmud da Universidade judaica de Nova York e Solomon Schechter, Presidente da mesma faculdade, à época:

"O termo Judaico "lei" inclui muito mais do que geralmente se compreende sob este nome. Portanto, o material que é encontrado nos códices judaicos é de vários tipos, e diferentes porções tem sido freqüentemente tratadas em várias obras legais. Os originadores das leis bíblicas, estavam bem cientes das diferenças entre lei moral, cerimonial e jurídica, como se pode provar pelo número de sinônimos para "lei" encontrados nas Escrituras. Pois, ainda que estes sinônimos fossem, com o passar do tempo, utilizados sem distinção, não resta dúvida de que originariamente, indicavam diferentes classes de leis, sendo que a diferenciação original se foi perdendo quando as leis eram todas reputadas como de origem divina."

Todas estas leis, formavam todo o conjunto de mais de 600 leis do Pentateuco, porém, os Judeus sabiam que havia algo de especial na lei dos dez mandamentos, pois, ao contrário das demais, os dez preceitos foram escritos diretamente pelo dedo do próprio Deus (Êx 31:18; 20:3-17), e depois, transmitidos ao povo Israelita por intermédio de Moisés, e para nós, transmitidos por Cristo (Mt 19:17; Jo 14:15, 21; 15:10, e pelos discípulos (Rm 3:31; 7:12, 14; 13:8-10; Tg 2:10,11; 1 Jo 2:4; 3:4; 5:3; 2 Jo 6).

A maior dificuldade para muitos evangélicos não é aceitar os dez mandamentos, mas apenas o quarto que implica na guarda do sábado do sétimo dia. Dizem que o sábado foi dado como mandamento somente no Sinai e que sua guarda era restrita aos Judeus. Esta suposição é tão equivocada, que até Martinho Lutero não corroborava tal pensamento, pois ele mesmo escreveu que:

"Destarte podes ver que o sábado existia antes que viesse a lei de Moisés, e tem existido desde o princípio do mundo. Especialmente têm os devotos, que preservaram a fé verdadeira, se reunido e apelado a Deus nesse dia".--Traduzido de "Auslegung des Alten Testament" (Comentário Sobre o Velho Testamento), em "Sämmtliche Schriften" (Escritos Coletados), editado por J. G. Walch., Vol. 3, col. 950.

Mesmo em nossos dias, podemos encontrar notáveis teólogos e pastores evangélicos de igrejas como: Assembléia de Deus, Batista, Metodista, Presbiteriano e padres e bispos católicos afirmando categoricamente que o sábado e os dez mandamentos ainda hoje são a base do novo concerto assim como foi do velho. As declarações destes teólogos podem ser lidas no livro intitulado “O Despertar de um Mandamento”, dos autores: Natan F. Silva, Gilberto G. Theiss e Azenilto G. Brito.

TERÇA, 06 DE JULHO

O QUE DEVO FAZER PARA SER SALVO

“Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidares segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (At 15:1).

Certa vez um homem com toda a sua família se encontrava desalojado, sem dinheiro e sem comida. Um outro senhor, dono de muitas posses, sentiu o profundo desejo de ajudar esta família, oferecendo-lhe uma de suas casas para morarem até que as coisas se ajustassem, mesmo que durasse tempo indeterminado e sem pagar absolutamente nenhum centavo pelo aluguel. O rapaz, chefe desta família que fora ajudado, acabou arrumando um jeito de fazer uns bicos e quando chegou ao final do mês, juntou um dinheiro equivalente a um mês de aluguel e entregou na mão do proprietário. O proprietário devolveu o dinheiro e disse que ele havia concedido a sua casa a eles com o intuito de ajudá-los. Mesmo assim, com muita insistência, o rapaz pediu que o dono da casa aceitasse esse dinheiro.

O que esta história nos ensina no âmbito espiritual, é que, Deus nos oferece a salvação de graça ou pela graça, mas muitos de nós insistimos em pagar angariar obras para pagar por aquilo que Ele já nos ofereceu gratuitamente. Desde os tempos de Paulo, havia aqueles que sempre, de alguma forma, anulavam o poder da graça colocando no lugar dela as obras humanas. Repito, as obras são importantes, mas quando o assunto se prende no aspecto da salvação, elas nada podem ou poderão fazer por nós.

QUARTA, 07 DE JULHO

“NÃO IMPOR MAIOR ENCARGO”

(Atos 15:5-29)

Como visto em atos 15, a decisão tomada nesta assembléia, contrariou grandemente os judaizantes da época. Os ritos cerimoniais deviam ser deixados de lado uma vez que Cristo havia sido o real cumprimento delas. Portanto, os gentios não deviam cumprir nenhum cerimonial da antiga aliança. Se Cristo, o verdadeiro cordeiro que tira o pecado do mundo, já havia sido imolado na cruz, que sentido teria continuar a praticar ritos circunstanciados a uma aliança baseada em sangue de animais? Muitos dentre os Judeus que se convertiam a Cristo, estavam tão apegados aos ritos, que não conseguiam imaginar uma vida religiosa sem eles.

Muitos evangélicos contemporâneos costumam, na sinceridade, dizer que se o sábado ainda fosse para ser guardado, os discípulos teriam falado algo a esse respeito para os gentios. Argumentam que eles se preocuparam em alertá-los sobre a abstinência no comer sangue de animais, mas não se preocuparam em avisá-los da responsabilidade de guardar o sábado. Ora, se este argumento for válido, isto significaria que os gentios podiam, além de violar o sábado, cometer adultério, matar, roubar e fazer tudo mais que possivelmente não tenha sido discutido neste concílio? Não podemos nos esquecer que matar, roubar e adulterar, estão inseridos nas mesmas tábuas onde está prescrito o mandamento sabático. Mas e quanto as regras dadas aos gentios, por que foram dadas, enquanto que outras importantes foram deixadas de lado?

Os discípulos, embora não tivessem aceitado que os ritos judaizantes fossem praticados pelos novos conversos gentios, também se preocuparam com alguns comportamentos entre eles que pudessem trazer escândalos aos judeus cristãos. Uma carta fora escrita aos gentios conversos, instruindo-os a se absterem de carnes sacrificadas a ídolos, relações sexuais ilícitas, carnes sufocadas e do sangue. Com isto, objetivava-os, além de se precaver contra o pecado, evitar maiores problemas entre os dois povos, conservando a paz e unidade entre eles.

Em suma, a assembléia visou impedir o avanço da prática judaica dos ritos entre os novos conversos em Cristo e ao mesmo tempo trazer responsabilidades importantes aos gentios sobre alguma práticas que eram comuns na época e ao mesmo tempo poderiam redundar em escândalos entre os judeus conversos.

QUINTA E SEXTA, 08 E 09 DE JULHO

A HERESIA DOS GÁLATAS

(Gl 1:1-12)

O dedicado Paulo, neste contexto, precisa interromper parte de suas atividades para escrever uma carta com o objetivo de vacinar os irmãos de Roma contra as heresias que estavam se levantando na Galácia. Estas heresias são as que já comentamos até aqui, no que diz respeito aos ritos cerimoniais e a circuncisão. O que  pode nos chamar a atenção, além de muitas outras lições, é o fato de o líder precisar separar tempo para tentar impedir que as heresias entrem no meio do rebanho de Deus.

Se o povo se dedicasse mais ao estudo da Bíblia, das doutrinas, dos valores e princípios, se o povo se preocupasse um pouco mais em compreender pelo menos os principais temas da teologia, com certeza teríamos menos problemas teológicos, menos heresias e conseqüentemente seriam mais bem fundamentados, e por esta razão, os líderes, pastores e professores não seriam tão solicitados.

Em nossos dias, como nos dias de Paulo, neste sentido, não é em absolutamente nada diferente. Infelizmente, parece que em nossa época, talvez as pessoas sejam cada vez mais ignorantes quanto as mais importantes verdades Bíblicas. Não podemos subestimar a heresia, pois ela funciona e pode arrastar multidões. Quanto mais pessoas deixam de estudar a Bíblia, maior será a dimensão da apostasia. A entrada de conceitos errados é como um parasita que sempre terá onde se hospedar quando o povo se torna superficial no conhecimento da verdade. A doença somente entra no corpo, quando o sistema imunológico está fraco. Na igreja, a heresia e o mundanismo entram, porque o sistema imunológico dela está enfraquecido.

A lição mais impressionante que julgo ser interessante extrair desta história de Paulo, é que em pleno século XXI, temos cada vez mais líderes despreparados para responder aos grandes questionamentos teológicos. O povo, por conhecer menos da verdade, está meio que perdido dentro da igreja e extremamente vulnerável aos ataques dissidentes. Mas o pior é que, muitos líderes (Não todos), ao contrário de Paulo, não possuem respostas que sejam capazes de solucionar as grandes indagações que são levantadas em nosso meio. Desta forma, a crise de identidade religiosa, gradativamente se alarga e se agrava.

O mundo e o secularismo, juntamente com a heresia e a superficialidade cristã, invadem a igreja em nossos dias pelas portas da frente e sem pedir licença. Mas, diante destes fatos, o que poderíamos ou deveríamos fazer? O que eu como membro, líder ou pastor devo fazer para reverter este quadro? Talvez o quadro não seja totalmente revertido antes da chuva serôdia e da sacudidura, mas é possível minimizá-lo se todos nós nos empenharmos a investir mais em nossa vida espiritual, comprometimento com Deus, estudo mais minucioso da Bíblia e do Espírito de Profecia, e se fizermos principalmente duas coisas que considero as mais urgentes, viver a luz que Deus nos tem dado e nos empenharmos mais na obra missionária.

Para encerrar, não poderia deixar de lembrar das advertências dadas aos que ignoram a luz e o conhecimento provido por Deus a nós, pois tais negligências trarão conseqüências trágicas aos obstinados, observe:

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4:6).

“Quão pouca atenção é dada mesmo às instruções do Mestre celestial. Muitos não estudam a Palavra de Deus ou não atendem a suas solenes verdades, e essas claras verdades se levantarão no julgamento e os condenarão” (Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 500).

 Reflexão

“O povo não compreendia a pecaminosidade de seu coração e que, sem Cristo, lhe era impossível guardar a lei de Deus; e prontamente entrou em concerto com Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 371, 372).

“Através da influência de falsos ensinadores que se tinham levantado entre os crentes em Jerusalém, a divisão, heresia e sensualismo estavam rapidamente ganhando terreno entre os crentes na Galácia. Esses falsos ensinadores estavam misturando tradições judaicas com as verdades do evangelho. Desconsiderando a decisão do concílio geral de Jerusalém, impuseram aos crentes gentios a observância da lei cerimonial” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 383).

Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: altoclamor@altoclamor.com
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