Comentário da lição da escola sabatina - Lição 08


 Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 08, 15 a 22 de Maio

Hoje é o dia. Experimente as bênçãos e milagres de participar do Impacto Esperança

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 15 DE MAIO

A atmosfera de louvor

“Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passo a ser alma vivente” (Gênesis 2:7).

Deus soprou nas narinas de Adão o fôlego de vida, conseqüentemente Adão se tornou alma vivente, ou seja, de um simples boneco de barro, passou a ser um humano vivo.

Não podemos ver e nem mesmo tocar, mas sabemos que o ar está ocupando todos os espaços visíveis ou invisíveis. Deus criou este planeta e antes de trazer o homem a existência, criou tudo o que era necessário para mantê-lo vivo. O ar é um desses importantes ingredientes, e sem ele não podemos sobreviver.
Não preciso descrever do quanto somos dependentes do oxigênio, basta fazer o simples teste de tampar o nariz e a boca, e observar o tempo que pode ser suportado sem o ar. Embora Deus seja o autor da vida, ele mesmo tratou de estabelecer leis químicas para que a vida permaneça na ativa.

                Ao contrário da água e da energia, o ar chega a todos nós totalmente gratuito, portanto desfrutemos dele da melhor forma possível, enchendo bem os pulmões retendo-o  por alguns segundos e depois soltando-o aos poucos.
                Durante esta semana faremos uma viagem neste tema para aprender um pouco mais do que na verdade já sabemos, porém pouco valor temos dado.

DOMINGO, 16 DE MAIO

A CRIAÇÃO

“No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas” (Gn 1:1-2).

“E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom” (Gn 1:11-12).

A terra estava  ali, lançada no espaço, sem forma, vazia, como um verdadeiro caos apresentando deformidade ou sem nenhuma estética que pudesse despertar admiração.
O mais intrigante é o que Deus pode fazer deste planeta caótico, sem vida e sem forma num planeta que possivelmente teria sido  um dos mais belos de todo o universo. Desta mesma forma, Deus pode pegar em suas mãos o ser humano mais deformado que existe e fazer dele uma das coisas mais belas de sua recriação.

 O que devemos destacar sobre esta ótica, é que Deus criou a terra em uma cronologia biológica óbvia. Tudo o que veio a existência, surgiu com propósito de preparar o ambiente para novas criações ou criaturas. Por exemplo, antes da criação do homem e dos animais, Deus criou as arvores e toda a vegetação. A fotossíntese era fundamental existir antes de o homem surgir no cenário. Deus respeita suas próprias leis, e a seqüência do que foi criado revela que Deus respeitou até mesmo as leis da ciência, da química, da física, da  nutrição e da biologia.


SEGUNDA, 17 DE MAIO

A NECESSIDADE DE AR

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o  homem tornou-se alma vivente” (Gn 2:7).

Embora o oxigênio já tenha sido criado antes do homem, podemos sugerir que Deus tenha feito questão de soprar primariamente seu ar (Espírito) em suas narinas, talvez com o objetivo de nos ensinar que acima da necessidade do ar, está a necessidade absoluta que temos do originador do ar, Deus. Não podemos viver em hipótese alguma sem o ar, quanto menos de Deus. Assim como devemos buscar respirar adequadamente e bom ar para obter boa saúde física e mental, da mesma forma devemos buscar a Deus adequadamente e com qualidade para obter saúde espiritual.

            Cada ar que respiramos, serve de lembrete de que foi projetado sob medida e concedido a todos nós através de Adão. O primeiro ser nesta terra que inalou oxigênio para os pulmões foi Adão, e conseqüentemente todos nós que viemos de suas entranhas (Natureza) inalamos o mesmo ar, embora não seja mais o puro ar do Éden.

O ar não pode ser visto como realmente ele é, mas podemos ter uma noção ao ver um pneu de bicicleta, o botijão de oxigênio e as folhas balançando. Ele preenche os espaços vazios, inclusive os espaços do nosso pulmão.
Assim também, Deus deve preencher todos os espaços de nossa vida, desde as mais simples e menos importantes até as maiores e mais importantes. Será que a maneira em que fomos criados, dependentes do ar, não teria sido proposital para mostrar nossa total dependência de seu Santo Espírito?

TERÇA, 18 DE MAIO

O AR SOBRE NOSSA CABEÇA

“Como, pois, pode o servo do meu Senhor falar com o meu Senhor? Pois, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, nem fôlego ficou em mim” (Dn 10:17).

“Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó” (Sl 104:29).

“Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos” (Sl 146:4).
 
O ar encontra-se em toda parte porque penetra em todos os lugares. É tão microscópico que é capaz de atravessar os orifícios de uma bexiga, por isso que esses balões de aniversário murcham com o tempo. O ar está presente em todos os lugares, inclusive na água tem ar, pois está dissolvido nela. Dentro da terra também existe ar. Uma garrafa pode estar vazia, mas na verdade está cheia de ar. Bom, como observado, não tem como fugir deste gás tão necessário à vida.

 Os textos apresentados neste dia também nos revelam outra lição importantíssima. O ar é oferecido gratuitamente para a conservação da vida. É como se o ar tivesse nossas vidas em suas mãos. Foi Deus quem nos deu este ar e é por ele que vivemos e sobrevivemos. O ar é um símbolo da dependência que temos de Deus. Somente Ele (Deus) pode nos manter vivos mesmo com a ausência do ar. Os profetas quando  estavam em visões, muitas das vezes não respiravam, e só não morriam porque estavam sob a proteção de Deus. Quando as pessoas morrem, elas dão seu último suspiro, jogando o ar dos pulmões para fora.
Todos nós um dia morreremos, o ar um dia entrará pelo última vez em nossos pulmões. Este não é um problema para os que morrem em Cristo, pois para esses, o último suspiro do ar significará apenas um breve descanso de nossa jornada nesta terra.

QUARTA, 19 DE MAIO

AR RUIM, BOM AR

 Você já imaginou o nível de qualidade de ar que respiravam Adão e Eva? Se o ar que temos, poluído, sujo e carregado de intempéries ainda é capaz de nos conservar a vida, imagine o ar que respiravam nossos primeiros pais?

São científicas as descobertas de doenças que estão ligadas direta e indiretamente ao ar poluído. Por esta razão é que precisamos sempre estar em contato com o campo, mesmo que seja de vez enquando, para refrigerar, limpar e aliviar o organismo dos problemas do ar das cidades. É importante também manter a casa sempre invadida pelo sol e também pelo bom ar. O sol e o bom ar ajudam na eliminação de fungos e mofos, conservando o ambiente mais puro para a respiração.
Sempre que possível, a utilização de plantas, pode contribuir para a filtragem do ar que circula dentro de nossa casa. Infelizmente a maioria das pessoas não valorizam o bom ar e acabam por conseqüência arcando com vários males no futuro. Até uma simples dor de cabeça pode ser resultante de um ar respirado inadequadamente ou de um ar poluído.

Outra dica importante é segurar o ar nos pulmões por alguns segundos e depois soltá-lo gradativamente. Se você jamais fez isso, nas primeiras vezes sentirá um pouco de tontura, e se isto acontecer pode significar que essa quantidade de ar tenha sido rara em seu organismo. De qualquer forma, a advertência foi dada e cabe a nós nos preocuparmos um pouco mais com estes detalhes.
Observe este importante conselho:

“Deve-se conceder aos pulmões a maior liberdade possível. Sua capacidade se desenvolve pela liberdade de ação; diminui, se eles são constrangidos e comprimidos. Daí os maus efeitos do hábito tão comum, especialmente em trabalhos sedentários, de ficar todo dobrado sobre a tarefa em mão. Nessa postura é impossível respirar profundamente. A respiração superficial torna-se em breve um hábito, e os pulmões perdem a capacidade de expansão” (Ellen G. White, A ciência do Bom Viver, p. 272, 273).

QUINTA E SEXTA, 20 E 21 DE MAIO

A ATMOSFERA CELESTIAL

“Sobre que foram firmadas as suas bases, ou quem lhe assentou a pedra de esquina, quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo?” (Jó 38:6-7).

“Bendizei ao Senhor, vós anjos seus, poderosos e força, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra! Bendizei ao Senhor, vós todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais a sua vontade! Bendizei ao Senhor, vós todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio! Bendizei, ó minha alma ao Senhor!” (Sl 103:20-22).

“Louvai-o todos os seus anjos; louvai-o todas as suas hostes!” (Sl 148:2).

“Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:7).

“Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21:4).

Algum tempo atrás, palestrando para os jovens de uma determinada igreja adventista, perguntei-lhes, por que razão quando falamos da eternidade ou da segunda vinda de Cristo, não sentimos tanto a impressão em nossos corações e por que nossos olhos não brilham? Impressionamos-nos e nos emocionamos quando assistimos a um filme de romance ou de ficção, mas não sentimos impactos emocionais quando lemos na Bíblia sobre a eternidade. Infelizmente, as imagens fantasiosas de ficção, romance e todo tipo de cena estimulante tem roubado de nós a pouca sensibilidade para as coisas espirituais. Aconselhei muitas pessoas a dedicarem menos tempo à televisão e mais tempo para meditar nas promessas de Deus e no mundo vindouro. Os que se arriscaram nesta jornada, passaram a eliminar quase que totalmente os filmes que assistiam, pois sentiram mudanças significativas na vida espiritual e no interesse pelas coisas eternas.

Satanás tem tentado nos desviar a atenção daquilo que realmente é importante. Acabamos sendo engolidos por ele sem nos aperceber. Meu comentário na verdade não tem o objetivo de criar  uma apologia contra a televisão, mas para mostrar que nossa mente tem sido amarrotada com coisas sem valor e que por algum motivo ainda acabam minando nossa sensibilidade para as coisas eternas. A atmosfera do céu como apresentado nestes textos, embora muito pálida, deveria ser nosso maior sonho e extrema motivação em lutar por ela. Nosso coração deveria arder de desejo pela futura oportunidade de viver em um ambiente perfeito de louvor, alegria e satisfação eterna concedidos pela Graça de Cristo.

 Refletir:

“Deus convida Seu povo a despertar, abandonar a atmosfera glacial em que tem vivido, sacudindo energicamente as impressões e idéias que fizeram esfriar os sentimentos de amor, conservando-o numa inatividade egoísta. Convida-o a elevar-se acima do baixo nível terreno e a respirar a atmosfera luminosa do céu” Testemunhos para A Igreja, v.5, p. 607.

“Aqueles em quem Cristo havia serão circundados duma atmosfera divina, Suas brancas vestes de pureza exalarão o perfume do jardim do Senhor, Seus rostos refletirão a luz do Seu semblante, iluminando o trilho para pés fatigados e prontos a tropeçar” O Maior Discurso de Cristo, p. 135.

“Ainda que  nos achemos numa atmosfera maculada e corrupta, não somos forçados a respirar suas fétidas emanações, mas podemos viver no puro ambiente do Céu. Podemos cerrar todas as portas a imaginações impuras e pensamentos profanos, erguendo-nos à presença de Deus por meio de sincera oração. Aquele cujo coração se acha aberto para receber o auxílio e a bênção de Deus há de viver numa atmosfera mais santa que a da terra, tendo constante comunhão com o Céu” Caminho a Cristo, p.99.

Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: altoclamor@altoclamor.com
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