Reforma da ONU e o cumprimento de Apocalipse 17

Japão: novo projeto brasileiro de reforma da ONU não é fim do G-4

O Brasil anunciou nesta quinta-feira ter apresentado um projeto de resolução junto com Alemanha e Índia, sem o Japão AFP.

O Japão afirmou nesta sexta-feira que sua decisão de não companhar Brasil, Alemanha e Índia em seu último esforço para obter uma ampliação do Conselho de Segurança da ONU não significa o fim deste grupo, o chamado G-4.

O Brasil anunciou nesta quinta-feira ter apresentado um projeto de resolução junto com Alemanha e Índia, sem o Japão, visando à ampliação do órgão e com o objetivo de obter um assento permanente na Casa.

O projeto é similar ao apresentado no ano passado por estes quatro países, mas que foi abandonado devido à oposição dos Estados Unidos e da China, dois membros permanentes do Conselho.

"Há uma distinção clara entre o projeto de resolução do G-4 e o quadro de cooperação do G-4", disse à AFP o primeiro-secretário da missão japonesa na ONU, Shinichi Iida.

"Não achamos que o projeto de texto do G-4 em sua forma atual possa ganhar o apoio necessário", explicou Iida. "Mas o G-4 é o motor da reforma do Conselho de Segurança, e nós precisamos fazer com que os quatro países continuem a cooperar", acrescentou.

Modificar a composição do Conselho exige um voto da maioria dos dois terços da Assembléia-Geral, composta de 191 países. O Conselho de Segurança, principal órgão de decisão da ONU, conta atualmente com 15 membros, com cinco membros permanentes dotados do direito de veto (China, EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia).

Vários países denunciam esta composição, praticamente imutável desde a criação da ONU em 1945, e querem uma ampliação para permitir que o Conselho reflita melhor a realidade do mundo atual, dando maior espaço aos países emergentes.

O objetivo do G-4 é aumentar o Conselho para 25 membros, com seis novas cadeiras permanentes (em princípio destinadas ao G-4 e a dois países africanos, mas sem direito de veto) e quatro não-permanentes. Já Washington apóia a candidatura do Japão, mas quer limitar a ampliação do órgão, alegando que isso preservaria sua eficácia. Pequim, por sua vez, se opõe duramente a conceder uma vaga permanente ao Japão.

Na quinta-feira, o Japão anunciou estar aberto a uma nova proposta de reforma do Conselho de Segurança que seja aceito pelos EUA.

Tóquio diz merecer uma cadeira permanente por ser o segundo contribuinte da ONU, com participação de 19,5% no orçamento, atrás dos EUA (22%), enquanto que os outros quatro membros permanentes representam menos de 10% cada.

"Estamos comprometidos com um diálogo sério com os Estados Unidos e esperamos encontrar uma nova solução que eles possam apoiar", comentou Iida, acrescentando que "depois disso nos voltaremos para os outros membros do G-4 e negociaremos com eles". Segundo um diplomata alemão, seus três parceiros do G-4 não consideram que "o Japão dividiu o grupo".

Ao ser interrogado sobre o motivo pelo qual o G-4 não negocia em grupo com os EUA, este diplomata respondeu: "também nos dirigimos aos Estados Unidos, mas no momento eles escolheram falar com os japoneses e está bem. Nós vemos isso como uma divisão das tarefas".

"Estamos abertos a propostas de emendas", revelou, destacando que não está em questão levar o projeto de resolução à votação.

Fonte: www.interjornal.com.br www.achanoticias.com.br

NOTA Gilberto Theiss:

Como comentado na nota do artigo anterior. Está cada vez mais evidente o cumprimento de apocalipse 17:12-14. A Bíblia prevê 10 nações adiquirindo poder global por um determinado tempo, e que este poder seria entregue nas mãos da besta. A reforma da ONU, como diz alguns comentaristas políticos, é inevitável. O mundo não gira mais em torno de EUA e EUROPA. Hoje os emergentes tem se tornado cada vez mais participativo e forte, isso tanto politicamente quanto econômicamente, e esta pressão da potencialidade dos emergentes tem sugerido e levado a ONU para uma reforma. Se a reforma da ONU se configurar nos moldes como tem exigido o bloco do G20, teremos consequêntemente um cumprimento profético exato. Se comenta muito sobre uma reforma onde os permanentes que no momento são 5 passariam para 10 ou 11. Dentro deste contexto entre tantas idéias e discussões, a probabilidade maior caso a reforma se confirme é que os números dos permanentes passariam para 10.

Quando esta reforma ganhar força, poderemos saber que estaremos chegando no limiar dos grandes acontecimentos que aguardamos a tanto tempo. veja abaixo a descrição profética:

Apocalipse 17

(12) Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.

(13) Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.

Como visto acima, a previsão é de que 10 nações receberão poder para posteriormente entregá-lo nas mãos da besta. Veja esta outra citação:

Apocalipse 16

13) E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs.

(14) Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.

No verso 13 primeiro vimos um ecumenismo religioso. Uma unificação de três poderes religiosos. Espiritualismo, romanismo e protestantismo apostatado. O interessante é que o verso 13 é a base para o verso 14, pois os espíritos imundos saem deste poder ecumênico para angariar os reis de todo o planeta para congregá-los, para globalizá-los.

Mas agora surge uma pergunta, qual seria o proprósito destes poderes com os reis do mundo? O próprio verso 14 responde afirmando: PARA UMA BATALHA.

Que batalha e que propósitos espirituais estariam por tráz desta unificação ou globalização? Veja essas citações abaixo do Espírito de Profecia e tire suas próprias conclusões.

“Terrível é a crise para a qual caminha o mundo. Os poderes da terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus, decretarão que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos (Apoc. 13:16), se conformem aos costumes da igreja, pela observância do falso sábado.” Grande Conflito, 604

“Os Espíritos diabólicos sairão aos reis da terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a satanás em sua última grande luta contra o governo do céu.” Grande Conflito, 623, 624

“O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda. Contudo, ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata.” Testemunhos Seletos, 171

“A igreja remanescente terá de passar por grande prova e aflição. Aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, sentirão a ira do dragão e de seus exércitos. Satanás considera como súditos seus os habitantes do mundo; adquiriu domínio sobre as igrejas apóstatas; mas eis um pequeno grupo que resiste à sua supremacia. Se ele os pudesse desarraigar da Terra, completo seria seu triunfo. Como influenciava nas nações pagãs para destruírem Israel, assim, num próximo futuro, ele incitará as maléficas potências terrestres para destruir o povo de Deus. Serviço Cristão, 157

“Babilônia fará que todas as nações bebam do vinho da ira de sua prostituição. Toda nação será envolvida. João, o Revelador, declara o seguinte sobre esse tempo: ... "Têm estes um só pensamento." (Apoc. 18:3-7; 17:13 e 14.) Haverá um laço de união universal, uma grande harmonia, uma confederação de forças satânicas. "E oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 392.

Glória a Deus por todos esses acontecimentos pois isso é sinal de que a nossa redenção se aproxima. A volta de Cristo está próxima, muito próxima mesmo. É tempo de estarmos despertos e pregarmos com toda a força este evangelho maravilhoso de salvação aos povos, multidões e linguas. Maranata......