Crise na Europa é de 'gravidade excepcional

O presidente francês, François Hollande, declarou nesta sexta-feira que seu dever é dizer a verdade e que a crise atual tem uma gravidade excepcional.
"Meu dever é dizer a verdade aos franceses. Estamos diante de uma crise de uma gravidade excepcional, uma crise longa que dura mais de quatro anos e nenhuma potência econômica, nem as emergentes, está a salvo", disse Hollande em um discurso em Chalons-en-Champagne.

"O crescimento desacelera em todas as partes e os preços das matérias-primas, dos cereais, por razões tanto climáticas como especulativas, mas também o petróleo, aumentam".
O mandatário disse que a superação das dificuldades financeiras é "um papel de todos, desde as administrações e os atores sociais até as empresas e os trabalhadores". "Minha missão é traçar o caminho que permita a França se levantar".

Hollande também aprovou uma medida para as regiões francesas, permitindo que os governos locais tomem recursos de fundos europeus de forma direta e disse que já está pronto um projeto de lei que permitirá ao Estado ceder terrenos para a construção de moradias [...]

Fonte: (Folha)

Nota Gilberto Theiss: "Iraram-se, na verdade, as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra” (Ap 11:18).

A ira das nações poderá ser uma consequência das dificuldades construídas pelo colapso financeiro, uma vez que tudo neste mundo é movido pelo dinheiro. Se as ameaças à estabilidade financeira, alimentícia, energia, combustível ou qualquer outra necessidade se avolumarem, é bem provável que o sistema que unifica todos em propósitos comuns globais esteja em processo de naufrágio. Se isto ocorrer, cada nação viverá por si e consequentemente, a luta pelos recursos, será intensa nos fazendo mergulhar de volta aos tempos antigos onde nação devorava nação. Bom, parecerá um tanto que fantasioso se nos esquecermos de como o mundo era regido – pela lei do mais forte. Não nos esqueçamos do que ocorreu em 2008, que, por causa da crise dos alimentos, muitos países deixaram de exportar determinados alimentos, aumentando com isto, a fome nos países mais pobres. Em outras palavras, se uma crise sobrevier ao mundo ao ponto de ameaçar a segurança das nações, não espere o solidaria-ismo, pois, não haverá... Rumores de guerra poderá ser, além de guerra em si, uma guerra ideológica baseada em questões de política nacional, protecionismos e puramente capitalista. Quem viver verá...