Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 01 – 1º Trimestre 2011 (25 de dezembro a 1º de janeiro)


Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 25 DE DEZEMBRO
Emoções

            “Em verdade, em verdade Eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria” (João 16:20).

            Infelizmente, devido o pecado, nossas emoções se tornaram instáveis e desequilibradas. Podemos ser beneficiados pelas emoções ou destruídos por elas. Seremos beneficiados se o momento perturbador for capaz de nos colocar mais perto da Cruz para buscar força e refúgio. Seremos destruídos se elas forem capazes de nos fazer desistir e buscar alternativas aparentemente mais fáceis para o momento.
            Precisamos ser nosso próprio psicólogo conhecendo bem nossas limitações, fragilidades e forças emocionais. Assim teremos mais facilidade em lidar conosco mesmos além de adquirir maturidade emocional para enfrentar os obstáculos que nos afetam sentimentalmente. Ninguém aprecia o sofrimento, especialmente quando ele adentra para o campo psicológico, mas podemos aprender a lidar com estas sensações ruins de tal maneira a ponto de conseguir absorver dele o aprendizado e força necessária para viver.
            Jesus e os personagens bíblicos experimentaram momentos emocionais negativos e com certeza estas experiências poderão servir de grande auxílio para todos nós. Desfrutemos ao máximo cada lição deste trimestre com o objetivo de alcançar maior força espiritual e maturidade emocional.

Leitura Adicional

            “Não devemos mergulhar no desânimo. O tímido se tornará forte; o desalentado ficará esperançoso. Deus tem terno cuidado por Seu povo.  Seus ouvidos estão abertos a seu clamor. Não nutro temores pela causa de Deus. Ele terá cuidado por Sua causa. Nossa dever é fazer nossa parte, ocupar nosso lugar, viver... humildemente junto à cruz e viver de modo fiel e santo diante dEle. Se fizermos isso, não seremos envergonhados, mas confiaremos em Deus com santa ousadia. Deus aliviou nossos fardos; Ele nos libertou. ...Nossos inimigos poderão se alegrar, poderão falar palavras mentirosas, e sua língua caluniosa poderá difamar e inventar falsidades; mas não seremos abalados. Sabemos em quem cremos. Não corremos nem trabalhamos em vão. Jesus no conhece. ... O dia do ajuste de contas se aproxima, e todos serão julgados de acordo com as obras do corpo. ...
            É verdade que o mundo é sombrio. A oposição poderá aumentar. Os frívolos e os zombadores poderão se tornar mais ousados e endurecidos em sua iniquidade. Mas, apesar de tudo isso, não seremos abalados. Não corremos irresolutamente. Não, não! Meu coração está firmado, confiante em Deus. Temos um Salvador perfeito. Podemos nos regozijar em Sua magnífica plenitude. Anseio dedicar-me e me consagrar mais a Deus. Este mundo é sombrio demais para mim. Jesus disse que iria preparar moradas para nós, para que onde Ele está estejamos nós também. Louvemos a Deus por isso. Meu coração salta de alegria por essa maravilhosa esperança! (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 343).

DOMINGO, 26 DE DEZEMBRO
Emoções Negativas
(2Sm 13)

            Nesta narrativa, as emoções demonstradas por estes personagens foram das piores. O pecado de Davi havia se materializado em seus filhos. Paixão, repulsa, culpa, ira, ódio e vingança eram sentimentos que permeavam as emoções da família como num todo.
            O amor de Ammom por Tamar, se é que podemos chamar de amor, não passava de um sentimento puramente egoísta, dissimulado e meramente desejoso de prazer carnal. Tamar devia ser uma jovem especificamente atraente para os olhos do irmão, no entanto, quando seus desejos foram satisfeitos, o sentimento por Tamar sucumbiu-se.
            É exatamente isto que ocorre com pessoas apenas apaixonadas. O amor é diferente da paixão, pois a paixão alimenta-se da insegurança e da expectativa da conquista. Quando essa expectativa é suprida e quando a insegurança deixa de existir, a paixão perde sua força e os aparentes sentimentos pela outra pessoa desaparecem. Isto é muito comum ocorrer entre adolescentes. Quando uma jovem está apaixonada por um jovem, ela sofre na medida em que é desprezada. No entanto, quanto ela o conquista completamente, a paixão desaparece porque, como mencionado, a paixão se alimenta da insegurança e do espírito de conquista. O mesmo acontece com um jovem apaixonado. Sua paixão permanecerá acesa enquanto não conseguir conquistar seu objeto de desejo. Quando ele consegue, naturalmente perde a vontade de permanecer com aquela jovem. Isto ocorre muito, especialmente quando ela se entrega sexualmente.
            É possível que isto tenha ocorrido com Ammom. Ele era apaixonado por Tamar ao ponto de ficar doente. No entanto, quando deitou-se com ela e satisfez seus apaixonados desejos, sua paixão por Tamar dissipou-se.
            As emoções negativas alcançaram o coração de Davi e Absalão. Davi irou-se, mas ficou desarmado diante de tal situação por esbarrar em sua própria culpa. Absalão desejou vingar o estupro da irmã procurando agir com suas próprias mãos.
           
Leitura Adicional

            “As constantes tentações de Satanás se destinam a enfraquecer o governo do homem sobre o próprio coração, abalar seu poder de domínio próprio. Ele leva o homem a romper os laços que o ligam ao Criador, em santa e feliz união. Então, uma vez desligado de Deus, a paixão assume o controle sobre a razão, o impulso, sobre os princípios, e o ser humano se torna pecaminoso em pensamento e ação, seu juízo é pervertido, o intelecto parece debilitado, e ele precisa restaurar a si mesmo mediante a restauração para com Deus, tendo uma visão correta de si mesmo à luz da palavra de Deus” (Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p 228).

            “Como os outros filhos de Davi, Ammom tinha sido deixado à mercê das satisfações egoístas. Procurava satisfazer todo pensamento de seu coração, sem tomar em consideração os requisitos de Deus Apesar de seu grande pecado, Deus tivera muita paciência com ele. Durante dois anos, lhe foi concedido oportunidade para arrependimento; mas ele continuou em pecado e, com a culpa sobre si, foi eliminado pela morte, para esperar o terrível tribunal do juízo. Davi tinha negligenciado o dever de punir o crime de Ammom. Por causa da infidelidade do rei e pai, e da impenitência do filho, o Senhor permitiu que os acontecimentos tomassem seu curso natural, e não restringiu Absalão. Quando pais ou governantes negligenciam o dever de punir a iniquidade, Deus mesmo toma o caso em mãos. Seu poder repressor será até certo ponto removido das forças do mal, de modo que surgirá um séquito de circunstâncias que castigará pecado com pecado. Os maus resultados da injusta condescendência de Davi para com Ammom não haviam terminado. Foi então que começou o afastamento de Absalão para com seu pai. Depois que ele fugiu para Gesur, e compreendendo que o crime de seu filho exigia algum castigo, Davi lhe recusou permissão para voltar. E isso teve como resultado aumentar em vez de diminuir o emaranhado de males em que o rei ficou envolvido. Absalão, enérgico, ambicioso e sem escrúpulos, excluído pelo seu exílio da participação nos negócios do reino, logo passou a formular planos perigosos (Patriarcas e Profetas, p. 727, 728).

SEGUNDA, 27 DE DEZEMBRO
Emoções positivas
(Gl 5:22)

            Não há dúvidas que, as emoções negativas e positivas desencadeiam fortíssima reação em todo o corpo e mente. As emoções podem ser a resposta de um corpo e mente saudáveis, e também podem ser a causa para a enfermidade dos mesmos.
            Existe uma ilustração que bem explica este fato. Dois soldados foram para a guerra. Um dos soldados foi ferido por uma bala em um dos dedos da mão. Outro foi atingido por uma bomba comprometendo toda a perna direita do corpo. Os dois foram levados para a enfermaria do exército. No entanto, o soldado que havia sido ferido no dedo por uma bala, faleceu poucos dias depois, enquanto que o outro soldado que perdeu a perna direita, se restabeleceu rapidamente. A explicação para tal fato é que, o soldado que foi ferido no dedo da mão, ficou tão profundamente angustiado por saber que ainda teria que voltar para a guerra que adoeceu de tal maneira a ponto de morrer. O outro soldado que perdeu a perna direita, ficou tão feliz em saber que não voltaria para a guerra e retornaria pra casa que se restabeleceu rapidamente.
            Esta narrativa ilustra bem o poder das nossas emoções sobre o corpo e a mente. Há quem diga que a maioria das doenças nascem em nossa própria mente. Ellen White confirma tal diagnóstico.
            Em Gálatas 5:22, Paulo é enfático ao nos apresentar o fruto do Espírito e em sua lista está presente um dos maiores dons existentes: o amor. Nada é mais poderoso que o amor verdadeiro e genuíno. O amor, em sua mais suprema essência, revigora e transforma todo o ser à semelhança de Deus. No entanto, é bom lembrar que o amor não é um mero sentimento, mas um fortíssimo princípio que deve circular nas veias de nosso caráter.

Leitura Adicional

            “O amor é a grande força dominante. Quando o amor dirige, todas as faculdades da mente e do espírito se conjugam. O amor de Deus e o amor aos homens darão o seguro título ao Céu. Ninguém pode amar a Deus supremamente e transgredir um de Seus mandamentos. O coração abrandado e rendido pela beleza do caráter de Cristo, e regido pelas puras e elevadas regras que Ele nos deu, porá em prática o que aprendeu do amor e seguirá Jesus imediatamente com humilde obediência. O poder vivo da fé se revelará em atos de amor. Que demonstração temos de possuir o amor puro, sem mistura? Deus estabeleceu uma norma – Seus mandamentos. ‘Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, este é o que Me ama” (Jo 14:21). As palavras de Deus precisam de lugar permanente em nosso coração.
            Temos de amar nossos irmãos como Cristo nos amou. Temos de ser pacientes e bondosos, e ainda falta alguma coisa – precisamos amar, Cristo nos diz que precisamos perdoar os que erram, até setenta vezes sete. ...Quanto se perdoa muito, o coração muito ama. O amor é uma tenra planta. Necessita ser constantemente cultivada, contrário seca e morre. Precisamos possuir todas essas graças. Importa subir toda a extensão da escada” (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 71).

            “Se nos conservamos no amor de Deus, as pessoas serão circundadas por uma influência que será aroma de vida para vida. Devemos velar pelas pessoas como quem deve prestar contas” (Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 363).

TERÇA, 28 DE DEZEMBRO
As manifestações emocionais de Jesus 1
(Mc 1:40,41; 6:34; 8:1-3)

            Mesmo sendo maus, nós temos compaixão suficiente para dar coisas boas aos nossos amigos e parentes. No entanto, Deus, que é infinitamente melhor do que qualquer um de nós agiria de forma diferente?
            Jesus, o Deus encarnado, quando esteve andando por estas terras com os pés de carne, sentiu de perto as mazelas do sofrimento e das necessidades humanas. Assim como Ele alimentou a multidão e curou os doentes por compaixão, também deseja demonstrar os mesmos cuidados por cada um de nós. Quando dizemos sim para Cristo, Ele, naturalmente se compromete com o nosso sim. No entanto, quando dizemos não para Ele, neste caso, somos nós que comprometemos com o nosso não. Não há necessidade de temer ou de duvidar da capacidade de Deus de sentir compaixão e agir em função de aliviar nossas dores e necessidades. Ele está bem presente e ciente de cada lágrima que derramamos dia após dia.
            Infelizmente, nós temos dificuldades em sentir compaixão profunda pelos desafortunados. Geralmente, nosso coração se sensibiliza mais quando entramos no período das festividades que tendem a trazer espiritualização, como por exemplo, o natal. Pelo efeito de toda a agitação pela espiritualização acabamos sendo influenciados, e por esta razão aspiramos sentimentos de devoção e interesse pelos outros. Na verdade, somos tão egoístas que é necessário toda uma comoção espiritual para conseguir ter o coração sensibilizado para a necessidade dos outros. No caso de Jesus Cristo, Ele é altruísta e cheio de compaixão por natureza. Seu amor é imensurável em todo o tempo. Deus não precisa do natal ou de qualquer outra data de espiritualização para se comover com as necessidades dos doentes, pobres, sofredores e desiludidos. A compaixão de Deus é tão grande, que Ele sente a dor e a tristeza até pelos orgulhosos, egoístas e maus. A manifestação emocional de Jesus quando humano, reflete bem o que se passa no coração espiritual de Deus. É bom lembrar que, segundo Ellen White, “Ninguém cruzará os portais da cidade de Deus sem refletir esse atributo” (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 148). Devemos buscar amar e ter compaixão como Cristo demonstrou ter nesta vida ou então o Céu não será uma realidade para nós.

Leitura Adicional

            “O compassivo Salvador, que atraía corações a Si por ter sido tocado pelo sentimento das suas enfermidades, viu uma necessidade ainda maior que o sofrimento corporal. Viu os sintomas de uma doença mais profunda. A aflição externa é  resultado de um coração enfermo, e o sofrimento físico das pessoas sugeria ao Salvador a causa que produzia esse efeito. Foi essa aflição que levou o grande médico a vir à Terra como restaurador. Os sofrimentos do corpo despertaram Sua piedade, mas Ele foi movido por uma compaixão ainda maior pelas necessidades espirituais. A simpatia de Cristo pelas necessidades exteriores foi seguida pelo ministério em favor das necessidades espirituais. Muitos, naquela multidão, nunca esqueceram as experiências daquele dia. Ao passo que se sentiram descansados, alimentados e curados das enfermidades físicas, seus sentidos adormecidos foram despertados. Sentiram sua necessidade espiritual e começaram a viver uma nova vida.
            Assim deve ser no trabalho que nós, como filhos de Deus, fazemos pela humanidade sofredora. Ao passo que ministramos às  necessidades físicas daqueles que precisam de nossa ajuda, passamos a lhes mostrar que seu coração deve estar limpo de impurezas” (Signs of the Times, 25 de agosto de 1898).

            “A Majestade do Céu identifica os próprios interesses com os da humanidade sofredora. Nossos companheiros e aqueles com quem nos achamos relacionados necessitam de sincera bondade e terna simpatia. ...É impossível crescer em Cristo, a Cabeça viva, a menos que pratiquemos a lição que Ele deu, de simpatia, compaixão e amor. É impossível refletir a imagem de Cristo a menos que esse amor de origem celestial esteja em nosso coração. Ninguém cruzará os portais da cidade de Deus sem refletir esse atributo” (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 148).

QUARTA, 29 DE DEZEMBRO
Manifestações emocionais de Jesus - 2
(Mt 26:37,38; Mc 3:5; 8:12; Jo 11:32-38; Mc 11:15,16; Lc 19:41-44)

            A tristeza de Jesus diante de Jerusalém foi uma das reações mais chocantes dEle aqui na terra, pois sua angústia não era por causa das pedras, ruas e vilas da cidade, mas por causa dos que habitavam nela. A dor de Cristo por Jerusalém era em favor dos que ali viviam e que logo rejeitariam seu amor e salvação. Deus sente compaixão até mesmo pelos que lhe viram as costas. O Senhor Jesus, ao comtemplar a cidade, pode vislumbrar ao longo do tempo futuro, os perdidos que não entrariam pelos portais da nova Jerusalém eterna. Ao contemplar tal cena, não pode agir de forma diferente; a tristeza contagiou seu coração e o lamento foi exteriorizado e registrado para que nós lêssemos e entendêssemos de quão amplo é o desejo de Deus em que todos sejam salvos.
            Na experiência de Lázaro, também demonstrou sua mais pura afeição em favor dos humanos. Lázaro, aqui representa, todo e qualquer ser humano que existiu, existe e existirá. O amor de Cristo por Lázaro, é uma demonstração clara do amor que Ele sente por cada um de nós. O cuidado e simpatia por Lázaro alcança cada um dos que amam e temem a Deus. Mesmo entre os que não amam e não temem o Senhor, os cuidados e afeições de Deus ainda são demonstrados. O sol, e chuva o ar que respiramos, o fruto do dia a dia, são concedidos tanto aos bons quanto aos maus. Portanto meu querido leitor (a), você, se existisse naquele tempo, e se tivesse as mesmas necessidades de Lázaro, com certeza teria sido alcançado (a) pelo Salvador e teria sido beneficiado (a) pela sua compaixão.

Leitura Adicional

            “Jesus contemplou a cena encantadora à Sua frente, e a vasta multidão silenciou, fascinada por essa súbita visão de beleza. Todos os olhos se voltaram instintivamente para o Salvador, à espera de ver em Seu semblante a admiração que eles próprios sentiam. Mas, em vez disso, eles viram uma nuvem de tristeza cobrindo Seu rosto. Ficaram surpresos e decepcionados por ver os olhos do Salvador se encher de lágrimas, e Seu corpo oscilar como uma árvore abatida pela tempestade, enquanto um gemido de angústia ultrapassava Seus trementes lábios, como se surgissem das profundezas de um coração partido. Que cena foi essa para os anjos verem! Seu amado comandante em agonia de lágrimas! Que visão foi essa para a feliz multidão que O havia acompanhado com exclamações de triunfo e acenando ramos de palmeiras para aquele cume com vista para a cidade gloriosa, em que esperavam carinhosamente que Ele reinaria! Sua aclamações silenciaram, enquanto muitas lágrimas corriam em solidariedade com a dor que não conseguiam compreender! ...Era a visão de Jerusalém que  atravessava o coração de Jesus com angústia! Jerusalém, que havia rejeitado o Filho de Deus e desprezado Seu amor, que havia se recusado a ser convencida por Seus grandes milagres e estava prestes a tirar a Sua vida. Ele via que ela era culpada de rejeitar seu Redentor, e como teria sido se O tivesse aceito, pois somente Ele poderia curar suas feridas! Ele tinha vindo para salvá-la; como poderia Ele se esquecer da filha de Seus cuidados!” (Panfleto: Redemption: or the Teachings of Christ, the Anointed One, p. 122-124).

QUINTA E SEXTA, 30 E 31 DE DEZEMBRO
O plano de Deus para as emoções dolorosas
(Jo 16:20-24)

            Nada é mais gratificante nesta vida do que a promessa de um mundo melhor sem dor, tristeza e morte. O plano de Deus não está confinado ao passado ou ao terrível presente que vivemos. Um futuro repleto de significado e alegria nos aguarda na eternidade. Todos nós, por mais felizes que estejamos, nos sentimos cansados e esgotados. Somos afligidos a cada manhã e a cada findar de dia. Por esta razão a eternidade e as promessas de Deus se tornam mais significativas e profundas. O desejo pela volta de Cristo deve ser cada vez mais nosso maior sonho e anseio.
            Toda, absolutamente toda a tristeza findará; Toda, absolutamente toda lágrima findará; Toda, absolutamente toda angústia findará; Toda, absolutamente toda emoção negativa e depressiva chegará definitivamente ao fim. Que vitória maior Deus poderá nos dar, mais do que  o fim de toda e qualquer tristeza? Creio que, ainda seremos muito surpreendidos. O Senhor Jesus é Deus de grandes surpresas. Por esta razão e muitas outras, devemos permanecer firmes a qualquer custo. A demonstração do amor de Deus por nós nos trás alegria hoje e continuará trazendo pelos anos da eternidade.
            Lembre-se que, cada lágrima derramada e angústia silenciosa, Deus reverterá em constante alegria e nos dará retribuições inigualáveis.

Leitura Adicional

            “O Senhor não permite que Seus filhos aflitos, provados, se tornem joguetes das tentações de Satanás. Pertence-nos o privilégio de confiar em Jesus. Os Céus estão cheios de ricas bênçãos, e temos o privilégio de ter em nós a alegria de Cristo, para que nossa alegria seja completa. Não temos porque não pedimos, ou porque não oramos com fé, crendo que seremos abençoados com a influência especial do Espírito Santo. Ao que deveras busca por meio da mediação de Cristo, são comunicadas as benignas influências do Espírito Santo, para que o recebedor possa transmitir o conhecimento da verdade que salva. Por que não cremos no claro ‘Assim diz o Senhor’? Não deixemos de orar em circunstância alguma. O espírito pode estar pronto, mas a carne é fraca, e Jesus conhece tudo a esse respeito. Em nossa fraqueza, não devemos ficar ansiosos, pois ansiedade quer dizer dúvida e falta de confiança. Simplesmente devemos crer que Cristo pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para fazer intercessão por nós. ...Deus conhece nossas necessidades e proveu para elas. O Senhor tem um tesouro de suprimentos para Seus filhos, e pode lhes dar o que precisam em todas as circunstâncias. Então, por que não confiar nEle? Ele fez promessas preciosas para Seus filhos sob a condição de fiel obediência a Seus preceitos. Não existe um fardo que Ele não possa remover, não há trevas que Ele não possa dissipar, não há fraqueza que Ele não possa transformar em poder nem temores que Ele não possa acalmar, não há aspiração digna que Ele não possa orientar e justificar” (Review and Herald, 14 de janeiro de 1890).

Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro “Nisto Cremos” lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br