O pontífice católico voltou a
expressar um pedido de perdão aos cristãos de tradição protestante pela
perseguição perpetrada pela Igreja Católica séculos atrás, quando a Reforma
Protestante marcou a primeira grande cisão no cristianismo. O discurso foi feito na Basílica de
São Paulo, e Francisco aproveitou para falar aos católicos, pedindo que eles
também perdoassem aqueles que os perseguiram no passado.
Essa não é a primeira vez que o líder católico se desculpa com os evangélicos. Em junho do ano passado, durante visita a Turim, na Itália, Francisco foi a um templo da Igreja Valdense, fundada em 1170 como um movimento de renovação espiritual e que mais tarde tornou-se parte da Reforma Protestante, e lá, expressou uma posição oficial de arrependimento, dizendo que os católicos “não podem deixar de lamentar” a violência cometida em nome da fé contra os irmãos cristãos. “Em nome do Senhor Jesus Cristo, perdoem-nos!”, disse.
Essa não é a primeira vez que o líder católico se desculpa com os evangélicos. Em junho do ano passado, durante visita a Turim, na Itália, Francisco foi a um templo da Igreja Valdense, fundada em 1170 como um movimento de renovação espiritual e que mais tarde tornou-se parte da Reforma Protestante, e lá, expressou uma posição oficial de arrependimento, dizendo que os católicos “não podem deixar de lamentar” a violência cometida em nome da fé contra os irmãos cristãos. “Em nome do Senhor Jesus Cristo, perdoem-nos!”, disse.
Francisco
celebrará a Reforma
De acordo com o Vaticano, o papa
visitará a Suécia ainda este ano para celebrar os 500 anos da Reforma
Protestante. O plano é que no dia 31 de outubro Francisco desembarque na cidade
de Lund, onde a Federação Luterana Mundial, fundada em 1947, está sediada.
Martinho Lutero, ex-padre católico
que iniciou a Reforma Protestante, em 1517, ao publicar 95 teses em Wittenberg,
criticando a doutrina da Igreja Católica na época, que vendia indulgências, uma
negociata por perdão de pecados em troca de dinheiro.
A história registra que, em toda a
Europa houve cisões dentro do cristianismo, marcada por violência e disputas
políticas. Alguns dos fatos mais marcantes são a Guerra dos 30 anos, a
destruição de mosteiros ingleses e a condenação à morte na fogueira de vários
“hereges”, de ambos os lados.
De acordo com informações do jornal O
Povo, católicos tradicionalistas se queixam do papa, afirmando que ele faz
concessões aos luteranos de forma demasiada, e rejeitam a “oração comum” que
ambas as tradições cristãs vão usar durante as comemorações de 2017.
(Gospel mais) ver também (G1)
Nota Gilberto Theiss: Notoriamente os
últimos eventos vão se construindo exatamente como fora profetizada
previamente. A maneira como o papado tem se comportado desde a era de João
Paulo II, evidencia claramente a sua pretensão de conquistar o mundo com a
simpatia, ternura, carismatismo e humildade. A simpatia ultrapassou fronteiras
atingindo em cheio, além do mundo protestante, o próprio mundo oriental.
Lembre-se, “pois quando
estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição,
como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (I Tessalonicenses 5:3).