O BATISMO E AS
TENTAÇÕES
Pr. Gilberto Theiss
Preparai
o caminho do Senhor (Sábado e Domingo)
Lucas tem o relato
mais abrangente do ministério de João encontrado nos Evangelhos sinópticos
(Sinópticos por fazerem síntese sincronizada e detalhada da vida de Cristo). Também
relata com mais detalhes as advertências de João aos seus ouvintes, acrescenta
uma nota de urgência ao fazer menção da proximidade do reino de Deus (3:2), e
descreve, em senso de urgência, a mensagem apocalíptica de que o tempo é curto,
pois o “machado já está posto à raiz das árvores” (3:9)[1]. A mensagem vinha de
encontro, com insistência, à necessidade de escapar do juízo vindouro, o
arrependimento evidenciado pela conduta
transformada e a responsabilidade de ajudar os menos afortunados. Os frutos
dignos aparecem apenas em Lucas. O arrependimento genuíno se mostrará na vida
diária – em bondade, generosidade e honestidade. Aos soldados foi dito: “Não
pratiquem extorsão; não acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário”.[2]
Como já amplamente comentado, João era o profeta
que prepararia o caminho do Messias. A mensagem de arrependimento deveria
seguir-se de uma demonstração pública para que a comunidade pudesse ter uma
evidência perceptiva das mudanças de mentalidade que, supostamente, condicionariam
as pessoas a uma nova vida. Nova vida, nas declarações de João Batista,
atestava um estilo de conduta enraizado em princípios de justiça revelados
excepcionalmente nas Escrituras Sagradas[3].
As palavras de João indicavam o caminho que conduzia os pecadores à remissão de seus
pecados. Remissão, do grego aphesis,
“libertação” ou “perdão”, significa literalmente “mandar embora” ou “uma
demissão”[4]. Remissão era consequência
do arrependimento, confissão e perdão que, na prática de João, deveria ser
também apresentada publicamente através do batismo.
Batismo, derivado da palavra grega baptisma,
denota a ação de lavar ou mergulhar na água[5]. A ação é simples, porém,
consiste em entrar dentro ou debaixo da água. Essa prática permaneceu na idade
média e foi defendida pelos reformadores como o melhor significado para morte e
ressurreição[6].
Mediante o batismo,
João, além da necessidade de demonstração pública de arrependimento, tinha por
objetivo a preparação do povo para vinda do Messias. Importante compreender que
o batismo era apenas um rito externo que indicava as mudanças de assentamento
interno que, inclusive, eram necessárias para o selamento do Espírito Santo e a
revelação do reino de Deus. No batismo, os arrependidos poderiam unir-se ao
Messias na semelhança da Sua morte (Rm 6:5), e crucificados com Ele (Gl 2:20).
Isto significa que o velho homem, no exemplo do próprio Messias, deveria ser
morto, sepultado e ressuscitado para uma nova vida[7]. Embora o batismo seja um
ato simples, é necessário que todos batizantes sejam orientados quanto ao
profundo significado espiritual que
esse ato revela na vida do novo converso. A entronização de Jesus na esfera
terrena, rebaixado ao pó para ser humilhado, ofendido, rejeitado e morto com o
objetivo de conceder perdão e remissão, são algumas das prerrogativas que
constroem os alicerces do verdadeiro valor de ser batizado. Portanto, não
deve ser encarado apenas como um mero dia de festa para ser fotografado e
inserido em um lindo quadro. O batismo deve ser valorizado e lembrado como um
verdadeiro dia de morte para o mundo e ressurreição para Cristo. “Quando Cristo
Se apresentou a João para o batismo, Satanás estava entre as testemunhas desse
evento. Ele viu os relâmpagos saírem do céu sem nuvens. Ouviu a majestosa voz
de Yahweh que ressoava por todo o Céu
e ecoava na Terra como trovões anunciando: ‘Este é Meu Filho amado, em quem Me
comprazo.’ [...] Ele soube então com certeza que, a menos que pudesse vencer a
Cristo, seu poder, daí em diante, seria derrotado”.[8] Satanás se esforçou para
destruir o ministério de João Batista ao perceber que ele havia recebido do Céu
a missão de preparar o “caminho do Senhor” e “endireitar as suas veredas” (Mt 3:3). Satanás
temia pelo reino de Cristo que se materializaria através do ministério do filho
de Zacarias. O anjo caído “sentiu que a voz, soando no deserto como som de
trombeta, levava pecadores sobre o seu controle a tremer. Viu que o seu poder
sobre muitos estava quebrado.”[9] Ele “conhecia bem a
posição que Cristo tinha ocupado no Céu como Filho de Deus, o Amado do Pai; e
ficou apreensivo com o fato de Cristo deixar o Céu e vir a este mundo como
homem. Sabia que esta condescendência da parte do Filho de Deus não era para
ele um bom presságio.”[10]
“Tu és o Meu Filho amado” (Segunda)
Dois fatos são
importantes na revelação de Jesus em Seu batismo. O primeiro tem a ver com a
unção do Espírito Santo habilitando-o para a obra
que precisava desempenhar como o Messias prometido (Is 61:1; Lc 4:18). O
segundo tem a ver com a voz do Pai confirmando o papel de Jesus como Filho de
Deus (Gn 22:2; Sl 2:7) e servo (Is 42:1).[11]
Uma vez que o batismo era para remissão dos
pecados, indagações são feitas ao levar em consideração a ausência de pecado em
Jesus e Sua necessidade de ser batizado.
Além do cumprimento profético, e por carregar sobre Si os nossos
pecados, Jesus evidencia na prática o quanto o batismo está repleto de
significado espiritual no plano da redenção, pois foi justamente em Seu batismo
que o poder do Espírito e Sua filiação divina foram concedidos de maneira
especial.
Esse exemplo denota um significado ainda maior para
todos os que forem, após arrependimento e confissão, batizados como Jesus foi.
Em outras palavras, é no batismo que se confirma nossa filiação a Deus e,
mediante o poder do Espírito, a concessão de dons para desempenhar uma obra especial
nesta terra. Sob esta perspectiva, ao receber o perdão e um poder especial,
nossa “conduta deve deixar de ser descuidosa e indiferente.[12]”
Nessa aliança devemos estar mortos para o mundo e viver para a glória do
Senhor, dedicando-Lhe todas as faculdades das
dispomos. Devemos entregar a Deus tudo quanto somos e o que possuímos, usando
todos os nossos dons para a glória de Seu nome.[13] Satanás compreendeu bem a
estratégia divina e a voz vinda do céu lhe foi amedrontadora. Quando ele “ouviu
a voz de Deus Se dirigindo a Seu Filho, isso lhe foi como o som de um dobre
fúnebre. Revelou a ele que Deus estava prestes a unir o ser humano mais
intimamente a Si e a lhe dar poder moral para vencer a tentação e escapar dos
embaraços das armadilhas satânicas.”[14]
Outra curiosidade
que merece destaque é que, embora os demais evangelhos façam menção do batismo
de Jesus, Lucas foi o único que frisou a Sua oração no momento de Seu batismo.[15] O escritor talvez
estivesse interessado em relevar o ministério intercessor do Messias que havia
se iniciado e terminado com oração[16] (Ver Lc 3:21; 23:34, 46).
Esse fato deixa evidente da maneira como deve ser o ministério concedido a
todos os que são chamados para uma obra especial. O nosso chamado, feito por
Deus, desde o seu início, deve ser caracterizado e vigorado com as marcas da
oração incessante. Ellen White destaca que é “necessário passar-se muito tempo em
oração particular, em íntima comunhão com Deus. Unicamente assim se podem obter
vitórias. Eterna vigilância, eis o preço da segurança.”[17]
“Não só de pão” (Terça)
O
Príncipe do Céu havia confrontado o grande rebelde no Céu, provavelmente,
quando a Terra ainda era apenas um abismo (Ap 12:7-9; II Pe 2:4; Gn 2:2).
Agora, no deserto, após 40 dias de cansaço e fome (Mt 4:2, 3), o reencontro foi
marcado, não por uma acirrada batalha de espadas e poder, mas pelo conflito das
Bíblias. Jesus confrontou as distorções da Palavra de Deus feitas por Satanás
disfarçado de ser angelical. Foi uma verdadeira guerra das Bíblias que não
cessou ali o deserto, mas permaneceu em todas as gerações posteriores. “Quando
Jesus entrou no deserto, estava rodeado pela glória do Pai e, quando a glória
partiu, Ele foi deixado sozinho para lutar com a tentação.[18]
Mateus
e Lucas descrevem a primeira tentação de forma similar, mas o mesmo não é visto
na demais tentações. Lucas não se preocupa com a geografia do lugar em que os
“reinos do mundo” podiam ser observados; a glória e a autoridade oferecidas a
Jesus ganham preeminência[19]. Não há dúvidas de que o
grande alvo de Satanás era inserir dúvidas quanto a identidade de Jesus em
relação ao Seu Pai. Essa tentativa de minar sua confiança não era muito
diferente da abordagem da serpente no Éden: “É assim que Deus disse?” (Gn 3:1).
O conflito entre a fome e o desejo de sacia-la fez da situação um alvo em
potencial para Satanás levar o Filho de Deus a fracassar em Seu propósito.
“Cristo estava sofrendo as mais fortes ânsias da fome, e essa tentação foi
muito severa. Ele precisava começar a obra da redenção exatamente onde começara
a ruína.[20]” Não era pecado para
Jesus saciar a fome, mas seria pecado fazer uso de Seu poder em benefício próprio.
Em suma, Satanás estava sugerindo que as necessidades corporais de Jesus eram
mais importantes do que a experiência espiritual que conduzi-lo-ia a um caráter
sólido (Rm 5:3). No entanto, o Filho de Deus respondeu enfaticamente citando o
princípio vitalício de que a vida de uma pessoa não depende da satisfação
própria em detrimento das necessidades alheias. O diabo fez uma sugestão muito
atraente, mas Cristo a recusou porque, segundo Ele, ia contra a Escritura.[21] Ellen White a este
respeito declara que “com esse longo jejum inseriu-se em Sua experiência uma
força e poder que só Deus podia dar. Ele enfrentou e repeliu o inimigo na força
de um "Assim diz o Senhor". "Não só de pão viverá o homem -
disse Ele - mas de toda palavra que procede da boca de Deus." Mat. 4:4. É
o privilégio de todos os tentados da Terra ter essa força.”[22] A Palavra de Deus deve
ser soberana, total e absoluta em nossas vidas, pois é através dEla que nos
alimentamos da folha da árvore da vida[23].
Duvidar
da Palavra de Deus tem sido a grande estratégia do diabo desde o Céu. Em nossos
dias temos enfrentado um tsunami de teorias especulativas que visam diluir as
bases da interpretação bíblica baseada no sola
scriptura. A mais recente teoria, difundida, mesmo por grades teólogos,
visa sobrelevar a cultura em detrimento do “Assim diz o Senhor”. A
culturalização da Escritura é uma estratégia antiga, mas que criou forte
musculatura filosófica no meio cristão atual. Todavia, é importante jamais
esquecer que a Bíblia está acima da cultura e do tempo. A relevância de Suas
mensagens é o “sim ou o não”. Em outras palavras, a relevância sempre foi sua
verdade e nada menos ou mais do que isso. Por fim, quando Jesus vier, Ele
também julgará a cultura, o secularismo e o relativismo humano (Is 5:20).
Se... me adorares” (Quarta)
Pelas narrativas
dos evangelistas, especialmente de Lucas, é possível inferir que Satanás tentou
enganar a Cristo quando apareceu no deserto disfarçado de ser angelical. Foi a
sua expressão de dúvida “se Tu és o Filho” que o desmascarou. Certamente um
anjo enviado do Céu jamais teria dúvidas quanto a filiação divina de Jesus.[24]
O engano desempenha
um papel importante na tentação satânica. A estratégia do diabo nunca é
afrontar diretamente os mandamentos probatórios de Deus e as penas advindas da
transgressão. Ao invés disso, primariamente, ele semeia dúvida e discórdia
para, por fim, estabelecer os primórdios da rebelião. Assim ele fez com Eva
levando-a a acreditar que o Criador estava negando-lhe um direito benéfico.
Desta forma, Deus é interpretado como sendo tolo e injusto[25]. Na tentação a Jó vemos o
mesmo princípio, todavia, na perspectiva de que Jó era inegavelmente justo e
bom para ser severamente castigado. Embora a mentira seja na mais pura essência
uma clara mentira, temos que convir que ela funciona. Funcionou no Céu,
funcionou no Éden e tem funcionado em nossos dias. O princípio utilizado pelo
mestre dos enganos é que ele exibe a mentira sempre revestida de um caráter
aparentemente justo, bom e compensador. Como exemplo deste engodo, ele
“apresentou diante de Jesus os reinos do mundo sob o mais atraente aspecto,”[26] e “citou uma promessa de
Deus como garantia de que Cristo poderia fazer isso a salvo, no poder daquela
promessa.”[27]
Na tentação
descrita por Lucas Satanás foi ousado ao oferecer a Cristo os reinos da Terra.
Seu atrevimento justifica-se na queda de Adão que o levou descaradamente a
denominar-se o príncipe deste mundo.[28] Mais ousado ainda foi a
sua prerrogativa de ser adorado. Nenhuma afronta é mais aborrecível a Deus do
que a transferência a outro o reconhecimento de Sua soberania e majestade.[29] A contrafação na adoração
deriva de um ávido esforço de Satanás em obter para si aquilo que pertence
unicamente a Deus (Lc 4:8).
Desde a queda de
Lúcifer no Céu nenhum tempo seria tão austeramente marcado de disputas e
contrafações adorativas quanto o tempo do fim. A figura da besta (Ap 13:4,
15-17), apresentada por João, evidencia uma guerra cósmica travada na Terra nos
dias finais da história humana. “No próprio ato de impor um dever religioso por
meio do poder secular, formariam as igrejas mesmas uma imagem à besta; daí a
obrigatoriedade da guarda do domingo nos Estados Unidos equivaler a impor a
adoração à besta e à sua imagem.”[30]
É importante
compreender que a adoração voltada para qualquer coisa, ou ser, fora da
divindade, é nada menos do que adorar o pai da mentira e da contrafação. De
forma severa, na ânsia em ser adorado, Satanás se indispõe também contra
aqueles que procuram representar o caráter de Cristo. Ellen White declara que
“a inimizade de Satanás para com Cristo manifestou-se contra os seus
seguidores. [...] No grande conflito final, como em todas as eras anteriores,
Satanás empregará os mesmos expedientes, manifestará o mesmo espírito, e
trabalhará para o mesmo fim. [...] Se possível fora, transviaria os escolhidos.
(Mar. 13:22.)”[31]
Não há dúvidas de que o ápice de seu engodo para ser adorado se dará quando ele
vier disfarçado de Cristo, pois quando este fato se consolidar “Ser-nos-á
ordenado adorar esse ser, a quem o mundo glorificará como Cristo.”[32]
“Cristo, o Vencedor” (Quinta e Sexta)
A maneira como
Satanás lançou suas tentações sobre Cristo nos mostra como de fato se configura
sua principal estratégia para enredar o mundo. Ele faz uso da própria Escritura
interpretando-a falsamente, no entanto, da maneira mais aprazível e
aparentemente permeada de brilho celeste.[33]
É fenomenal
observar como há tantos professos cristãos sendo enganados por esta aparente
luz. Eles usam a Bíblia para defender suas posições essencialmente culturais
destruindo de maneira imperceptível os alicerces da interpretação que sustenta
a autoridade exclusiva da Escritura. Justamente por dividir a responsabilidade
da inspiração com a cultura é que tem levado muitos a fundar inúmeras igrejas
com milhares de crenças diferentes umas das outras. Quando menosprezamos, mesmo
que seja apenas uma pequena parte da Sua autoridade exclusiva, a mensagem da
Escritura ficará a mercê de uma interpretação relativa à visão individual do
interprete ou ao capricho do que se tornou comum e usual na cultura ou na
tradição. Mas, como bem frisado por Paulo, “Toda a Escritura é inspirada por
Deus” (II Tm 3:16), e que não devemos ir “além do que está escrito” (I Co 4:6).
Pedro também foi enfático ao afirmar que a Escritura deve ser a sua própria
intérprete (II Pe 2:19-21), e, em consonância com o profeta Isaías, declara que
a “Palavra do Senhor permanece eternamente” (I Pe 1:25; Isaías 40:8). Salomão
declarou com muita autoridade que da Palavra de Deus “nada se lhe deve acrescentar,
e nada se lhe deve tirar” (Ec 3:14). Curioso notar que quando uma citação é
repetida várias vezes isto pode indicar a necessidade de consideração especial.
Isso se enquadra perfeitamente nesta citação de Salomão (ver também Dt 4:2;
12:32). Os profetas, Jesus e os discípulos se preocuparam em predizer que a
Palavra de Deus é eterna e suas verdades possuem infalibilidade, ou seja, não
podem ser alteradas e nem subjugadas pelo secularismo e relativismo humano (Is
5:20-21; Ez 44:23; Ec 3:14; Ml 3:6; Tg 1:17; Sl 89:34; Nm 23:19). Se Deus disse
que Sua palavra é eterna, podemos confiar? Se Deus disse que ela é autoridade
suprema, podemos confiar? Se Deus disse que Sua Palavra está acima do
multiculturalismo transpondo o tempo, podemos confiar? Estas perguntas nos
parecem tolas, mas não são, pois embora nosso método de interpretação seja sola e tota scriptura, esta base, por
conta da influência da alta crítica, do relativismo, feminismo e retórica da
relevância teológica, tem sofrido severos ataques, mesmo dentro da própria
igreja. A mensagem da Bíblia já é relevante por si. Na verdade, é o único
ensinamento verdadeiramente relevante para o nosso tempo.
Como visto, foi
desta forma que Satanás tentou derrotar a Jesus no deserto, através do uso
indiscriminado, porém, inconsequente da Escritura. Ele usou erroneamente a Palavra
de Deus no Éden, interpretou equivocadamente no deserto com Cristo, e continua
fazendo uso distorcido da mensagem bíblica para afastar as pessoas da verdade
ou diluir as marcas que as tornam em verdadeiros adoradores. Assim como Jesus,
devemos confrontar o erro com a verdade expressando com autoridade as palavras
de Jesus “Está Escrito”. Ellen White declara que “cada um de nós será
severamente tentado; nossa fé será em extremo provada. Precisamos ter viva
ligação com Deus; importa sermos participantes da natureza divina; então, não
seremos enganados pelos ardis do inimigo, e escaparemos à corrupção que está no
mundo mediante a concupiscência.”[34] Ela também afirma que
Satanás usará todos “aqueles que não têm estado a beber das águas vivas, cuja
alma está sedenta de novidades e coisas estranhas, e que estão sempre prontos a
beber de qualquer fonte que se apresente,” e
que devemos, à exemplo de Jesus, sempre defender com “Está Escrito”. Assim ela
esclarece que “o homem é falível, mas a Palavra de Deus é infalível. Em vez de
lutar uns com os outros, exaltem os homens ao Senhor. Defrontemos toda
oposição, como o fez o Mestre, dizendo: "Está escrito." Ergamos o
estandarte no qual está escrito: A Bíblia, nossa regra de fé e disciplina.”[35] Jesus venceu o inimigo e
esta é a garantia de nossa vitória hoje. Sua vida de perfeita obediência e
pureza, nos garante poder e graça para vencer os ardis de Satanás. Mas,
infelizmente, “quando se permite a Satanás moldar a vontade, ele a usa para realizar
seus fins. Instiga teorias de incredulidade e incita o coração humano a
guerrear contra a Palavra de Deus.”[36] Neste contexto é que
temos uma verdadeira batalha, uma batalha entre Bíblias.
Gilberto Theiss é formado em Teologia pelo Seminário Adventista
Latino-Americano de Teologia, com Especialização em Filosofia pela Universidade
Cândido Mendes. Atualmente é pastor no estado do Ceará pela Associação Costa
Norte da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
REFERÊNCIAS
[2] ALEXANDER, Pat e
David (Ed.). Manual Bíblico SBB. São Paulo: Sociedade Bíblica
do Brasil, 1999. P. 601.
[3] NICHOL,
Francis D.; DORNELES, Vanderlei. Comentário Bíblico Adventista: do Sétimo Dia
Mateus a João. Tatuí - SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013. v. 5. P. 788.
[4] Ibid.
[5] ELWELL, W. A. (Ed.)
Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã. São Paulo: Vida Vida,
2009. P. 148.
[6] Ibid. p. 149
[7] LESSA, R. S. (Ed.)
Nisto Cremos: 27 ensinos bíblicos
dos adventistas do sétimo dia. São Paulo: CPB, 2003. P. 255.
[8] WHITE, Ellen G.
apud NICHOL, Francis D.; DORNELES, Vanderlei. Comentário
Bíblico Adventista: do Sétimo Dia Mateus a João. Tatuí - SP: Casa Publicadora
Brasileira, 2013. v. 5. P. 1200.
[9] ________. No deserto da tentação. 2. ed. Tatuí: Casa Publicadora
Brasileira, 1994. P. 34, 35.
[10]
NICHOL,
Francis D.; DORNELES, Vanderlei. Comentário Bíblico Adventista: do Sétimo Dia
Mateus a João. Tatuí - SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013. v. 5. P. 1201.
[12] WHITE, Ellen G. Testemunhos para a igreja. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
2006. v. 6. P. 98, 99.
[13] Ibid.
[14]
NICHOL,
Francis D.; DORNELES, Vanderlei. Comentário Bíblico Adventista: do Sétimo Dia
Mateus a João. Tatuí - SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013. v. 5. P. 1201.
[16] BROWN, R. E.;
FITZMYER, J. A.; MURPHY, R. E. (Ed.) Novo
Comentário Bíblico São Jerônimo: Novo Testamento e artigos Sistemáticos.
Santo André: Academia Cristã, 2011. P. 240.
[17] WHITE, Ellen G. Conselhos aos professores, pais
e estudantes. 5. ed.
Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007. P. 257, 258.
[18] ________. O desejado de todas as nações. 22. ed. Santo André - SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2010. P. 118.
[19] ALEXANDER, Pat e
David (Ed.). Manual Bíblico SBB. São Paulo: Sociedade Bíblica
do Brasil, 1999. P. 601.
[20] WHITE, Ellen G. Mensagens escolhidas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
1987. v. 3. P. 128.
[22] WHITE, Ellen G.. Mensagens escolhidas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
1987. v. 3. P. 128
[23] Ibid. p. 219
[24] ________. O desejado de todas as nações. 22. ed. Santo André - SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2010. P. 118.
[25] ELWELL, W. A. (Ed.)
Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã. São Paulo: Vida Vida,
2009. P. 444, 445.
[26] WHITE, Ellen G. Primeiros escritos. 6. Ed. Tatuí – SP:
Casa Publicadora Brasileira, 1999. P. 157.
[27] ________. Testemunhos para a Igreja. 1. Ed. Tatuí
– SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006. V.3. P. 482, 483.
[28] WHITE, Ellen G. O desejado de todas as nações. 22. ed. Santo André - SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2010. P. 114.
[29] ELWELL, W. A. (Ed.)
Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã. São Paulo: Vida Vida,
2009. P. 20.
[31] Ibid. p.7
[33] _________. Mente, caráter e personalidade: guia para a saúde mental e espiritual.
5. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010. 1 v. P. 25.
[34] ________. Mensagens escolhidas. Tatuí:
Casa Publicadora Brasileira, 1987. v. 2. P. 50.
[35] Id. V. 1, p. 416.