A ex-secretária de Estado norte-americana Hillary
Clinton anunciou seu apoio ao casamento gay nesta segunda-feira (18),
colocando-a em linha com outros possíveis candidatos à presidência pelo partido
Democrata no problema social que está rapidamente ganhando aprovação pública.
Clinton fez o anúncio em um vídeo online lançado nesta
manhã por ativistas dos direitos homossexuais do grupo Campanha de Direitos
Humanos. No vídeo de seis minutos, ela diz que gays e lésbicas são
“inteiramente e igualmente cidadãos e merecem os direitos da cidadania.”
“Isso inclui o casamento”, diz ela, acrescentando que ela
apoia o casamento gay por “questões pessoais e questões políticas”.
A declaração de Clinton deve alimentar a especulação de que
ela está considerando participar de outra corrida presidencial em 2016. Outros
possíveis candidatos democratas – incluindo o vice-presidente Joe Biden ,
o governador de Nova York Andrew Cuomo e o governador de Maryland
Martin O’Malley – já declararam apoio ao casamento entre pessoas do mesmo
sexo.
O presidente da Campanha de Direitos Humanos, Chad
Griffin , disse nesta segunda que será “muito difícil para qualquer
candidato, republicano ou democrata, ser contra o casamento igualitário” nas
eleições de 2016.
Pesquisas mostram que a opinião pública sobre o casamento
gay foi a que mudou mais rapidamente em comparação com outras grandes questões
sociais dos últimos tempos. Na pesquisa Gallup realizada em novembro do ano
passado, 53% dos norte-americanos adultos entrevistados disseram que a
permissão do casamento entre pessoas do mesmo sexo deveria ser garantido da
mesma maneira que o casamento tradicional é, enquanto 46% disseram que o
casamento igualitário não deveria ser permitido.
Em 1996, na primeira pesquisa Gallup sobre casamento gay,
apenas 27% dos entrevistados eram a favor da aprovação. A mudança de posição
entre os principais partidos políticos também foi grande. Durante a campanha
presidencial de 2008, Clinton e o rival Barack Obama apoiavam a união civil
para casais gays, mas não o casamento. Na disputa de 2012, Obama declarou seu
apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e os democratas defenderam na
plataforma oficial do partido o direito de casais gays se casarem.
O Partido Republicano se opõe oficialmente ao casamento
gay, embora diversos integrantes do partido já tenham declarado publicamente
o apoio ao casamento igualitário. Na sexta-feira (15), o senador de Ohio Rob
Portman tornou-se o primeiro senador republicano a declarar seu
apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, dizendo ter sofrido uma mudança
no coração após descobrir que seu filho é gay.
Mais de 100 republicanos também enviaram um pedido à
Suprema Corte para que a justiça revogue a lei que proíbe o casamento entre
pessoas do mesmo sexo na Califórnia, chamada de Proposta 8. A
constitucionalidade da lei será discutida pela Corte na próxima semana.
A justiça também discutirá o Ato de Defesa ao Casamento,
uma lei federal que define o casamento como sendo entre um homem e uma mulher.
O ex-presidente Bill
Clinton transformou o ato em lei em 1996, mas declarou no iniciou deste mês que
agora acredita que a lei é inconstitucional e deveria ser revogada.
Apesar da relutância em apoiar o casamento igualitário,
Hillary sempre demonstrou apoio aos direitos gays, tanto nos EUA quanto fora,
enquanto estava no cargo de secretária de Estado. Durante seu comando, o governo norte-americano tornou oficial a
política de promover os direitos gays ao redor do mundo. (Grifos meus) Clinton
ligou sua decisão de apoiar o casamento gay às suas experiências pessoas e
profissionais. Ela lembrou o casamento de sua filha Chelsea e disse que negar a
oportunidade de se casar aos filhos e filhas de qualquer pessoa baseando-se na
orientação sexual “é negá-los a chance de viver todo o potencial dado por
Deus”.
Ela também disse que suas conversas como secretária de
Estado com todas as pessoas, desde líderes estrangeiros a jovens tunisianos,
moldou sua decisão de apoiar o direito ao casamento entre pessoas do mesmo
sexo.
Fonte: Portal IG de notícias
Nota Gilberto Theiss: Uma nota nesta matéria, a respeito do papel de Hilary
para a política global, é importante ressaltar: “Durante seu comando, o governo
norte-americano tornou oficial a política de promover os direitos gays ao redor do mundo”.
Ao redor do mundo? Impressionante declaração, pois, com assinalado e amplo
cumprimento, o cordeiro, gradativamente vai deixando de ser cordeiro para se
tornar o dragão (Ap 13:11).
Os EUA, que há muito tempo discursa sobre o seu
imperialismo global, com um papel messiânico, ou seja, de responsabilidade ou
missão de salvar o mundo, parece ter uma percepção maculada do verdadeiro sentido de ser um país redentivo.
Não vejo nenhum papel messiânico nestas e em outras declarações, pois, ao
invés, de resgatar o mundo segundo os princípios puritanos em que foram
formados, na verdade, estão levando as nações a se opor, com mais veemência, à
Palavra de Deus. Gradativamente, as verdades bíblicas estão sendo
desconstruídas por este império que, no passado, por seus ancestrais,
defenderam as verdades bíblicas a custo da própria vida quando fugiram das
perseguições no continente Europeu.
Portanto, dias piores virão quando o dragão começar a cuspir
fogo contra os que se oporem ao falso sábado que em breve será defendido e
promovido lá e ao redor do mundo. Se você acredita que os direitos humanos
impedirão este processo, gostaria que apenas se lembrasse da maneira como os
direitos humanos prevaleceram na idade média, a favor de uma maioria em
detrimento de uma minoria. Ellen White,
escritora e mensageira especial para os últimos dias declarou antes de seu
falecimento em 1915, a este respeito que, “Para
a sabedoria humana, tudo isto parece agora impossível: mas, ao ser retirado dos
homens o Espírito de Deus, o qual tem o poder de reprimi-los, e ao ficarem eles
sob o governo de Satanás, que odeia os preceitos divinos, hão de acontecer
coisas estranhas. Quando o temor e o amor de Deus são removidos, o coração pode
tornar-se muito cruel.” (Grande Conflito, p. 608). Quem viver verá...