Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 03 – 4º Trimestre
2011 (8 a 15 de outubro)
Comentário: Gilberto G. Theiss
SÁBADO, 08 DE OUTUBRO
A unidade do Evangelho
(Fp 2:2)
A
unidade é uma das armas mais poderosas contra o mal e é por este motivo que o
anjo caído tem como principal estratégia causar problemas que implique em
desunião. Falta de unidade estabelece confusão, desavença, lutas, intrigas e
inimizade no corpo de Cristo. É como se o braço, a perna, o ouvido, os olhos e
os demais membros do corpo não mais quisessem trabalhar em harmonia. Imagine se
uma perna quisesse levar o corpo para frente e a outra perna fizesse todo o seu
esforço para levar o corpo para trás!
Na
igreja de Deus o mesmo pode acontecer caso a unidade seja perdida. No entanto,
a unidade não é mais importante do que a verdade, pois manter a unidade mesmo
em detrimento da verdade pode ser tão danoso quanto. Neste caso em específico a
unidade deve ser a nota tônica na vida dos que estão do lado da verdade. Desta
maneira a bandeira do erro não terá mais força do que a bandeira da verdade.
Por esta sublime razão, quando a verdade é apunhalada na igreja por algum grupo
dissidente, este mal precisa ser combatido imediatamente e ao mesmo tempo toda
a igreja deve receber o antídoto, ou seja, uma preparação acadêmica
bíblica para saberem enfrentar o vírus
da heresia, que é capaz de romper com a unidade. É bom lembrar que não é apenas
a heresia que pode causar a desunião, mas, a injustiça, maldade e a falta de
amor entre os irmãos. Este, talvez, seja tão difícil de ser desraigado da
igreja quanto as heresias.
Leitura
Adicional
“O
mundo olha com satisfação para a desunião entre os cristãos. Os infiéis se
alegram com isso. Deus requere mudanças entre Seu povo. A união com Cristo e os
crentes entre si é nossa única segurança nestes últimos dias. Não tornemos
possível que Satanás aponte para nossos membros da igreja, dizendo: ‘Eis como
este povo , que se põe sob o estandarte de Cristo, se odeia entre si! Nada
temos que temer deles, enquanto gastam mais esforço combatendo-se mutuamente do
que na luta contra as minhas forças” (Testemunhos
para a Igreja, v. 8, p. 240).
DOMINGO, 09 DE OUTUBRO
A importância da unidade
(I Co 1:10-13)
Na
primeira narrativa, o apóstolo faz menção de situações irregulares que existia
na igreja. Ele recebera notícias nem um pouco amistosa quanto aos partidos criados
ao redor de determinadas pessoas. Provavelmente, este partido era motivado por
alguma opinião aparentemente divergente ou aparentemente mal compreendida. No
entanto, esta divisão ofereceu a Paulo a oportunidade de ensinar aos fiéis
quanto à necessidade da unidade cristã (1:10-17).
Este
assunto ecoa em pleno século XXI com o objetivo de nos instruir quanto ao valor
da unidade doutrinária na igreja de hoje. Uma igreja desunida representa um
grau elevadíssimo de fracasso e estagnação. Observe que, a igreja de Corinto
era problemática de natureza. Paulo, nesta única igreja, enfrentou problemas
como: Divisão e escândalo (1:10-6:20, divisões internas (1:10-3:23), má
compreensão do ministério apostólico (4:1-21), incesto (5:1-13), questões
judiciais nas mãos de juízes pagãos (6:1-11), problemas de imoralidade
(6:12-20), matrimônio e celibato (7:1-40), alimentos consagrados a ídolos
(8:1-11:1), desordem no culto público (11:2-34), e outros... Isto indica que,
qualquer problema, mesmo de ordem administrativa, não seria uma surpresa para o
apóstolo. O que mais interessa nesta história é que Paulo enfrentou o problema
e apresentou o ideal de uma igreja forte e vibrante – a unidade. Esta lição
serve para a igreja atual e apela a todos nós a lutar pela unidade. Um dos
meios mais eficazes para evitar os problemas e favorecer o crescimento da
igreja seria fazer o povo trabalhar. Quando o povo trabalha pela missão da
igreja, menos problemas ela terá.
Leitura
Adicional
“Na
primitiva igreja cristã havia alguns que recusavam reconhecer a Paulo ou a
Apolo, mas consideravam Pedro seu guia. Afirmavam que Pedro tinha estado na
maior
intimidade de Cristo quando o Mestre esteve na
Terra, ao passo que Paulo fora um perseguidor dos crentes. Suas opiniões e
sentimentos estavam atados ao preconceito. Não mostravam a liberalidade, a
generosidade, a brandura que revelam estar Cristo habitando no coração.
Havia o perigo desse espírito de
partidarismo resultar em grande mal para a igreja cristã; e Paulo foi instruído
pelo Senhor a usar palavras de fervente admoestação e solene protesto. Aos que
diziam: "Eu sou de Paulo; e, Eu de Apolo; e, Eu de Cefas; e, Eu de
Cristo", o apóstolo interroga: "Está Cristo dividido? Foi Paulo
crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" I Cor.
1:12 e 13. "Ninguém se glorie nos homens", suplicou ele. "Porque
tudo é vosso; seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida,
seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso, e vós de Cristo, e
Cristo de Deus." I Cor. 3:21-23.
Paulo e Apolo estavam em perfeita
harmonia. O último ficou desapontado e magoado por causa da dissensão na igreja
de Corinto; não tirou vantagem da preferência a ele mostrada, nem a encorajou,
mas apressadamente deixou o campo da contenda. Quando mais tarde Paulo insistiu
com ele para que tornasse a visitar Corinto, ele declinou, e não voltou a
trabalhar ali por muito tempo, até que a igreja tivesse alcançado melhor estado
espiritual” (Atos dos Apóstolos, p. 280,
281).
SEGUNDA, 10 DE OUTUBRO
Circuncisão
e os falsos irmãos
(Gn 17:1-22; Gl 2:3-5; 5:2, 6; At 15:1,5)
Não
há nada de mau na circuncisão, pelo contrário, este ritual contribuir até mesmo
para a conservação da saúde em alguns aspectos peculiares. O que de fato estava
em jogo neste episódio era a fortíssima crença de salvação pelas obras. Muitos
judeus, embora convertidos ao cristianismo, ainda carregavam em sua teologia ou
maneira de pensar que para alcançar a graça de Cristo era necessário praticar o
milenar ritual da aliança judaica – a circuncisão. Sem este rito ninguém
poderia usufruir das mais ricas bênçãos celestiais, de maneira especial o ato
salvífico.
Em
nossos dias a circuncisão não é um problema em nosso meio, mas, algo
semelhantes pode ser notado percorrendo alguns corredores de muitas igrejas. A
salvação pelas obras é uma praga que consome a pureza do verdadeiro evangelho
manchando-o com os méritos humanos. Bom, se o ser humano possui algum mérito,
eis a questão, pois, mesmo pelo poder de Deus, se pudéssemos creditar algo de
nós mesmos por nossa salvação, a obra de Cristo por nós não seria tão
relevante. Bastaria Deus conceder poder e com as nossas próprias obras
efetuaríamos o pagamento exigido pela lei de Deus. É tão ridículo este
pensamento que não dá nem gosto de comentá-lo. Aqueles que insistem nesta ideia
fixa estão exigindo de si mesmo o que Deus jamais exigiu. Não estou afirmando
que as obras não sejam importantes, mas, apenas esclarecendo que elas não
carimbam nosso passaporte para o Céu.
Leitura
Adicional
“Era
chegado o tempo para ser introduzida pela igreja de Cristo uma fase de trabalho
inteiramente nova. A porta que muitos dos judeus conversos haviam fechado aos
gentios devia agora ser aberta de par em par. E os gentios que aceitassem o
evangelho deviam ser tidos no mesmo pé de igualdade com os discípulos judeus,
sem a necessidade de observar o rito da circuncisão.
Quão cuidadosamente agiu o Senhor para
vencer o preconceito contra os gentios, que tão firmemente se fixara na mente
de Pedro pela sua educação judaica! Pela visão do lençol e seu conteúdo,
procurou Ele despir o espírito do apóstolo deste preconceito, e ensinar a
importante verdade de que no Céu não há acepção de pessoas; que judeus e
gentios são igualmente preciosos à vista de Deus; que por meio de Cristo os
pagãos podem ser participantes das bênçãos e privilégios do evangelho” (Atos dos Apóstolos, p. 136).
TERÇA, 11 DE OUTUBRO
Unidade na diversidade
(Gl 2:1-10; Jo 8:31-36;
Rm 6:6,7; 8:2,3; Gl 3:23-25; 4:7,8; Hb 2:14,15)
Paulo,
14 anos depois de estar na Cilícia (Gl 1:21) sua cidade Natal (At 22:3), em
obediência a uma revelação, subiu novamente a Jerusalém também para pregar aos
gentios. Diferente de Pedro que foi comissionado a pregar aos judeus, Paulo se
tornou pregador e de certa forma protetor dos gentios. Ele enfrentou
severamente os falsos irmãos que se infiltraram no seio da igreja para espionar
a liberdade que os gentios tinham em Cristo e reduzi-los à escravidão. Reduzir à escravidão significava
aprisionar os fiéis aos deveres cerimoniais como ponto fundamental de salvação.
Paulo buscou o apoio de Pedro, Tiago e João para repreender de vez este
problema isentando os gentios conversos de tais práticas. A liberdade em Cristo
deveria ser mantida em detrimento de qualquer regra salvífica pelas obras. A
liberdade é promovida pelo poder da graça que por si, nos torna livres do poder
da natureza pecaminosa e da condenação da lei (Rm 8:1,2). A lei de Deus e especialmente
a fé eram inseridas como partes pouco importantes enquanto que as tradições
judaicas eram encaradas por esse grupo como sendo o principal fundamento da fé
cristã.
Interessante
notar que, assim como hoje, os falsos irmãos que existiam naquele tempo eram um
problema para a teologia e missão da igreja. Paulo foi astuto ao apresentar o
problema aos demais discípulos no particular para depois desnudar ao público a
situação. Este exemplo ecoa a nós hoje e apela que tenhamos a mesma sabedoria
para resolver tais problemas. Nem sempre a discussão ou o enfrentamento direto
resolverão a problemática. Muitas das vezes é necessário agir com cautela e
muita sabedoria buscando sempre os meios menos conflitantes e espalhafatosos.
Independente da situação, um fato é certo, não podemos virar as costas para a
heresia. Ela precisa ser encarada com firmeza, porém com sabedoria.
Leitura
Adicional
“Toda
alma que recusa entregar-se a Deus, acha-se sob o domínio de outro poder. Não
pertence a si mesma. Pode falar de liberdade, mas está na mais vil servidão.
Não lhe é permitido ver a beleza da verdade, pois sua mente se encontra sob o
poder de Satanás. Enquanto se lisonjeia de seguir os ditames de seu próprio
discernimento, obedece à vontade do príncipe das trevas. Cristo veio quebrar as
algemas da escravidão do pecado para a alma. "Se pois o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres." "A lei do Espírito de vida,
em Cristo Jesus" nos liberta "da lei do pecado e da morte." Rom.
8:2. Não há constrangimento na obra da redenção. Não se exerce nenhuma força
externa. Sob a influência do Espírito de Deus, o homem é deixado livre para
escolher a quem há de servir. Na mudança que se opera quando a alma se entrega
a Cristo, há o mais alto senso de liberdade. A expulsão do pecado é ato da
própria alma. Na verdade, não possuímos capacidade para livrar-nos do poder de
Satanás; mas quando desejamos ser libertos do pecado e, em nossa grande
necessidade, clamamos por um poder fora de nós e a nós superior, as faculdades
da alma são revestidas da divina energia do Espírito Santo, e obedecem aos
ditames da vontade no cumprir o querer de Deus.
A única condição
em que é possível o libertamento do homem, é tornar-se ele um com Cristo.
"A verdade vos libertará" (João 8:32); e Cristo é a verdade. O pecado
só pode triunfar, enfraquecendo a mente e destruindo a liberdade da alma. A
sujeição a Deus é restauração do próprio ser - da verdadeira glória e dignidade
do homem. A lei divina, à qual somos postos em sujeição, é a "lei da
liberdade". Tia. 2:12. (O Desejado
de Todas as Nações, p.466).
QUARTA, 12 DE OUTUBRO
Confronto em Antioquia
(Gl 2:11-13; At 10:28)
O
confronto em Antioquia pareceu ter sido bem acirrado. Naquele tempo, entre os
judeus, comer com os gentios ia contra as leis e costumes judaicos (At 10:1-48;
11:1-3, 17-18). Aliás, os judeus levavam
isto tão a sério que chegavam ao ponto de orarem agradecendo a Deus por não
terem nascido gentios, escravos ou mulhereres. Neste caso em específico, Pedro
pareceu, em alguns momentos não reconhecer os gentios como membros com plenos
direitos da igreja cristã como os demais judeus conversos. Isto causou
irritação a Paulo levando-o a advertir Pedro em público. Pedro pareceu agir de
maneira hipócrita, pois seu comportamento mudava de acordo com o grupo em que
se envolvia. Com os gentios se comportava de uma maneira comendo com eles na
mesma mesa, mas, quando os circuncisos, ou seja, os judeus conversos chegaram
se comportou de outra forma ignorando os gentios. Por causa desta situação é
que Paulo chama Pedro e mais alguns de hipócritas, pois a palavra usada por ele
é “hipokrisei” que significa
hipocrisia (Gl 2:13 – traduzida na RA por dissimulação). Nesta circunstância,
Paulo inseri um discurso a favor da justificação pela fé contrariando o
pensamento existente de salvação pela lei ou pelas obras. Ele mostra que a
justificação pela fé significa ser reconhecido como justo independente das
obras da lei (Rm 1:17; Gl 3:24).
Creio
não ser muito prudente aplicar esta situação constrangedora entre Paulo e Pedro
para os nossos dias aplicando-o a questões culturais e tradições somente.
Corremos o sério risco de tornar o sagrado em profano ou o profano em santo.
Podemos sim traduzir esta preocupação para o campo do estudo da Bíblia
levando-a a dar as respostas para os problemas que enfrentamos sejam eles
baseado em cultura e tradição ou não. Qualquer opinião que esteja dissociada da
Escritura como um todo deve ser abandonada. No caso de Pedro, o que vemos é
exatamente um comportamento contrário ao que fora estabelecido por Deus. Isto
significa claramente negar a verdade para manter um costume antigo. Não é o
fato de ser ou não cultural ou tradicional, pois, não é a cultura e muito menos
a tradição que deve determinar a verdade mas o que realmente a Bíblia diz a
respeito e ponto final.
Leitura
adicional
“Quando,
mais tarde, Pedro vistou Antioquia, ele agiu de acordo com a luz celestial
recebida e com a decisão do concílio. Ele venceu o preconceito natural a ponto
de se assentar à mesa com os gentios convertidos. Mas, quando alguns judeus,
que eram mais zelosos da lei cerimonial, chegaram de Jerusalém, ele mudou seu
comportamento para com os conversos do paganismo, a ponto de deixar uma
impressão mais dolorosa em sua mente. Grande número imprudente seguiu o exemplo
de Pedro. Até mesmo Barnabé foi influenciado pela maneira imprudente do
apóstolo, e surgiu o risco de uma divisão na igreja. Mas Paulo, que viu o mal
feito à igreja pelo comportamento dúbio de Pedro, o repreendeu por dissimular
assim seus verdadeiros sentimentos. Pedro viu o erro em que caiu e,
imediatamente, começou a repará-lo, na medida do possível. Deus, que conhece o
fim desde o início, permitiu que Pedro expusesse essa fraqueza de caráter a fim
que ele visse que não havia nada em si mesmo de que pudesse se vangloriar. Deus
também viu que, no futuro, alguns seriam iludidos a ponto de atribuir a Pedro e
a seus pretensos sucessores elevadas prerrogativas que pertencem unicamente a
Deus; e essa história da fraqueza do apóstolo deveria permanecer como prova de
sua falibilidade humana e do fato de que ele de maneira alguma estava acima do
nível dos outros apóstolos” (Panfleto:
Redemption: or the Techings of Paul and His Mission to the Gentiles, p. 34, 35).
QUINTA E SEXTA, 13 e 14 DE OUTUBRO
A preocupação de Paulo
(Gl 2:11-14; 3:28; Cl 3:11)
É
difícil manter unidade em uma igreja de amplitude global como a igreja adventista.
Quanto mais ultrapassamos fronteiras, maiores dificuldades para manter a
unidade encontramos. O grande problema é que, Satanás consolidou um estilo de
vida que chamamos de cultura para diversificar os gostos e maneiras de viver.
Com isto, criando um estilo de vida diversificado e ao mesmo tempo amalgamado
com coisas que destoam da pureza da cultura celestial, com êxito, dificulta
nosso compromisso com a pureza, integridade e obediência aos princípios que nos
tornaria mais assemelhados a Deus no caráter. Infelizmente, a cultura de hoje
nos condiciona a sermos mundanos mesmo sendo cristãos. Isto é tão forte e sério
que, hoje, serão chamadas de caretas qualquer pessoa que se arrisca abandonar
as práticas mundanas como música, determinados lugares de lazer, determinadas
vestes indecentes, alimentos e bebidas prejudiciais. Em nossos dias, parece que
o errado é deixar o erro, e pecado é deixar o pecado ou qualquer coisa que nos
condiciona a ele.
Bom,
o que isto tem haver com a preocupação de Paulo? Na discussão de Paulo com
Pedro, podemos observar a preocupação de Paulo com os costumes e cultura
judaica que ainda permanecia enraizada no solo do coração de alguns discípulos.
O grande problema que está em jogo aqui não são os costumes em si, mas a
maneira como a verdade é posta de lado para dar lugar as conjecturas humanas.
Pedro conhecia a verdade a este respeito, mas, infelizmente, para não sair mal
na fita perante os judeus, tratou de mudar seu comportamento ignorando os
direitos dos gentios conversos. Você acredita que em nossos dias há pessoas
como Pedro que, para agradar um determinado público e não perder o
reconhecimento ou posição, são capazes de terem comportamentos diferentes e
comprometedores? Muitos princípios bíblicos são jogados no lixo por pessoas
assim. Muitos valores de adoração e música foram destoado de nossa verdadeira
identidade como povo remanescente por motivos que nem mesmo vale a pena
comentar. Muita injustiça e outras coisas mais já foram praticadas em nome do
zelo e em nome de Deus. Bom, cabe a nós termos muita maturidade para saber
lidar com estes problemas. Às vezes bater de frente pode não ser uma boa
solução, mas, claro, com sabedoria, prudência e oração, tudo poderá se encaixar
em seu devido lugar.
Leitura
Adicional
“Nenhuma
distinção por nacionalidade, raça ou casta é reconhecida por Deus. Ele é o
criador de toda a humanidade. Todos os homens pertencem a uma única família
pela criação, e todos são um pela redenção. Cristo veio para demolir toda
parede de separação, abrindo todos os compartimentos do templo para que todos
tenham livre acesso a Deus. Seu amor é tão amplo, tão profundo, tão pleno, que
penetra todos os lugares. Resgata do círculo de Satanás os pobres seres que
foram iludidos por seus enganos e os traz perante o trono de Deus, o trono
circundado pelo arco-íris da promessa. Em Cristo não há judeu nem grego,
escravo nem livre. Todos são aproximados por Seu precioso sangue” (Review na Herald, 24 de dezembro de 1908).
“Mesmo
os melhores homens, se deixados a si mesmos, cometerão erros graves. Quanto
mais responsabilidade forem colocadas sobre o agente humano, quanto mais alta
for sua posição para ditar e controlar, mais prejuízo causará ao perverter
mentes e corações, se não seguir cuidadosamente o caminho do Senhor. Em
Antioquia, Pedro falhou nos princípios da integridade. Paulo teve que enfrentar
face a face sua influência subversiva. Isso está registrado para que outros
sejam beneficiados, e para que a lição sirva de advertência solene para os
homens em altas posições, para que não falhem na sua integridade, mas mantenham
com firmeza os princípios” (Ellen G.
White – SDA Commentary, v.6, p. 1108).
Gilberto G. Theiss, nascido no estado do
Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê
integralmente nas 28 doutrinas Adventista como constam no livro “Nisto Cremos”
lançado pela “Casa Publicadora Brasileira”. Foi ancião por 3 anos na Igreja
Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja
Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser
coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo
site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista
Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é
inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus
superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem
falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina
bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br