Sou um
careta, reacionário, conservador. Adianto as acusações para poupar o leitor
“progressista” do trabalho. É que sou do tempo em que casamento era coisa de
homem e mulher, para constituir família. Sim, bacanais e orgias sempre
existiram. Mas as pessoas não chamavam isso de um “casamento apenas diferente”.
Uma coisa era uma coisa, outra coisa era outra coisa.
Hoje
vivemos na era do “poliamor”. Quem foi que disse que devemos amar apenas uma
pessoa, e compreender que a vida a dois em um casamento demanda alguns
sacrifícios, abrir mão de certas coisas em prol de algo maior? Nada disso! O
amor é lindo, e podemos amar quantas pessoas quisermos. Refrear apetites é
coisa de gente reprimida…
O primeiro
casamento “triplo gay” foi oficializado nos Estados Unidos. Como diz a
reportagem, “Se não faz mal a ninguém e é de comum acordo entre todas as
partes, o que tem de errado?”Indeed. O que tem de
errado? Vamos liberar geral logo de uma vez, já que vivemos em uma época que
confunde liberdade com libertinagem e licenciosidade plena. Qual o limite?
Se um rico empresário quiser criar um
harém, tudo muito voluntário, por que não? Por que não podemos importar essa
prática dos países islâmicos? Tudo devidamente oficial, considerado como
casamento diante das leis. A dúvida é se crianças podem participar das trocas
voluntárias, ou mesmo animais. Tem gente que se apaixona por bichos. Há alguns
tabus a serem quebrados ainda…
É no mínimo irresponsável aquele que
afirma categoricamente que não há mal algum para as crianças envolvidas em
“famílias” desta natureza. Fulano tem “três mães”, todas casadas. Qual o
problema? Será mesmo que é algo tão trivial assim como desejam os
“avançadinhos”? Ou será que pode haver grandes riscos desconhecidos em uma
“formação familiar” dessas? Eu prefiro me reservar o direito da dúvida e da
cautela…
Tenho dito
e repito: os “progressistas” avançaram tanto na questão sexual que em breve
chegaremos ao estágio incrível dos cães. Sexo entre parentes, filho e mãe,
irmãos, tudo no meio da rua mesmo, pois pudor é coisa de gente careta. A velhinha
canadense vai explicar direitinho como usar todos os tipos de vibrador. Vai um
rolezinho do sexo em praça pública aí, garotada? O problema é que os
“moderninhos” pensam que toda mudança é para melhor. Diz a reportagem:
O argumento das
entidades que questionaram a legalidade do casamento triplo foi de que isso não
é algo comum em nossa cultura. Bom, a cultura é um conjunto de regras sociais
que se transformam constantemente. Talvez esses casos sejam um aviso de que as
coisas estão mudando e que os direitos não são apenas para pessoas com as quais
a sociedade inteira concorda com a relação, os direitos são para todos.
Que coisa
bela! Culturas mudam, é verdade, mas muitas vezes para pior. Não é à toa que
vemos culturas que já foram o farol da humanidade e hoje não passam de
sociedades decadentes. Certas tradições, como a própria família, têm sua razão
de ser, desenvolveram-se não por acaso, mas como pilares fundamentais do
progresso e da proteção das nossas liberdades. Não se brinca impunemente com
esse tipo de coisa.
Pergunto
novamente: vamos adotar a prática do harém oficial no Brasil também? As
feministas vão adorar! Não ligo se for acusado de conservador; defendo o que
considero correto, independentemente do rótulo usado. Incomoda-me o fato de que
liberalismo tem sido confundido com “vale tudo”. E tenho para mim que essa
coisa de “poliamor” é uma grande palhaçada, modismo de gente que não absorveu a
maturidade suficiente para ser livre de fato, lembrando do alerta sempre atual
de Edmund Burke:
“A
sociedade não pode existir, a menos que um poder que controle a vontade e o
apetite seja colocado em algum lugar, e quanto menos exista interiormente, mais
dele existirá exteriormente. Está ordenado na constituição eterna das coisas,
que homens de mentes intemperantes não podem ser livres. Suas paixões forjam
seus próprios grilhões.”
Pensem
nisso!
Rodrigo
Constantino – (Colunista da Veja)
Nota Gilberto Theiss – Esplêndido o comentário do
Rodrigo Constantino e concordo absolutamente com cada linha. A insanidade humana
ultrapassa a insanidade dos animais e dos mais irracionais. Se você acredita que
estou exagerando, precisava ver o que houve em um evento que reuniu mais de 5
mil jovens universitários em uma determinada cidade de Minas Gerais, quando,
centenas de jovens estavam descendo as calças e praticando sexo diante do palco
de show numa verdadeira suruba humana. Jornais da cidade estamparam matérias
com manchetes óbvias: FINAL DOS TEMPOS. Um detalhe, os jornais não eram
religiosos.
Estamos vivendo no ápice de degradação e quase no
fim do 0,001 % do que ainda resta de moralidade em muitas pessoas. Não há
dúvidas de que o sodomismo profético está, de maneira escancarada, acontecendo
em nossos dias. Portanto, não nos esqueçamos de que, quando estas cidades
chegaram no limite de perversidade, em seguida veio o juízo de Deus. Isto
indica que estamos próximos da visitação do Céu. Ótimo, pois, não vejo a hora
de deixar este mundo tão asqueroso.
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