Enquanto o país ocupa o penúltimo lugar em ranking de educação, disseminam-se funk e violência em salas de aula


Segundo ranking realizado pela Pearson Internacional (referido em matéria de O GLOBO), o Brasil ocupou, em uma lista de 40 países, a penúltima colocação - a despeito de constituir a sexta economia do Mundo -, estando à frente apenas da Indonésia. Tal ranking utiliza informações de resultados de três testes aplicados a alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental.

Os dados provém do PIAE (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), do TEIMC/TIMSS (Tendências de Estudo Internacional de Matemática e Ciência) e do PEIA/PIRLS (Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização). Tais índices abrangem resultados e habilidades matemáticas, científicas e de leitura.

Neste contexto, proliferam-se, nas escolas, demonstrações eróticas - quando não pornográficas - de funk, realizadas por menores de idade, agressões de alunos contra professores, brigas entre gangues e espancamentos realizados entre alunos. 

Ao mesmo tempo, noticiam-se, diariamente, fechamentos de escolas, redução em valores de investimentos na educação pública, acréscimo de violência no interior das escolas e no entorno, além de índices preocupantes no que toca aos resultados em aprendizagem. Infelizmente, as "novidades" acabam se restringindo ao lado negativo, não havendo melhorias, ainda que mínimas, no estado da educação pública. Infelizmente, poucos ainda podem entender esta situação, pois os índices de analfabetismo funcional, lamentavelmente, crescem e atingem níveis absurdos. Até quando perdurará esta situação?

Caio Barbosa é sociólogo. Fonte: (Folha)

Nota Gilberto Theiss: Já havia comentado aqui dezenas de vezes o declínio de nossa cultura, inclusive na academia do mundo ocidental. O reflexo que vemos aqui no Brasil é a realidade em escolas espalhadas pelo ocidente inteiro. Em países que chamamos de primeiro mundo não é muito diferente de nosso país. A pornografia, o sexo sem compromisso, o incentivo e erotização no meio dos adolescentes e a exploração sexual de crianças é uma clara insanidade que permeia o mundo ocidental, especialmente nos países onde as leis e o relativismo moral potencializam a marginalidade e promiscuidade como no caso do Brasil. 

A situação atual é das mais caóticas e insanas, e, pode crer, ainda tem muito o que piorar. Os centros acadêmicos de nosso país, com suas festas noturnas em fins de semana, abriga a libertinagem sexual e o uso massivo de drogas que chamam de recreativas. Já estive inserido em um centro acadêmico não cristão, quando cursava história e sei do que estou discursando. Os filhos saem da barra de seus pais para morarem e estudarem nestes centros acadêmicos, no entanto, sem que muitos pais saibam, muitos filhos se envolvem nas baladas e festas noturnas que ocorrem com frequência aos finais de semana ou comemorações específicas para ali, se aventurarem em prostituição de todo o tipo. Claro que eles preferem dizer "aventuras", "ficar", "divertimento", "hobi", etc. 

Mas, eu continuo preferindo usar a expressão "prostituir-se". Claro que, com o forte relativismo moral que assola o planeta, até as coisas mais insanas e irracionais serão, gradativamente, transformadas em meros conceitos particulares e não uma verdade universal. Mesmo as escolas públicas do ensino fundamental não estão isentas de passar por este tipo de insanidade, pois, certa feita fui convidado a ministrar uma palestra em uma determinada escola de ensino fundamental, e, para minha surpresa, um certo professor, na sala de aula, ligou seu rádio e inseriu um CD de música, destas agitadas com letra que incentivava o adultério, o sexo livre, e outras coisas mais. O professor pediu que os alunos cantassem, e, só pra efeito de informação, era uma sala de aula com crianças de 9, 10, 11 anos de idade.

Pelo que percebi, aquilo era uma rotina na escola. Naquele exato momento falei com Deus fazendo um profundo desabafo "Senhor, por favor, que saia uma lei que permita nossos filhos serem alfabetizados em casa". Muitos professores, ao invés de ensinarem matemática, ciência, história, etc, estão trazendo para os alunos as suas próprias inclinações imorais através de músicas profanas, leituras eróticas e cartilhas que incentivam o sexo entre crianças e adolescentes com o discurso de "sexo seguro". Em matéria televisiva, um jornal notificou certo dia o que tem acontecido em nossas escolas públicas entre os adolescentes de 12 e 13 anos de idade. Na mesma matéria mostrou adolescentes desta idade realizando atos sexuais no intervalo e dentro da própria sala de aula. 

O próprio governo, não sei dizer se é do estadual, municipal ou federal, tem incentivado tais atos entre as crianças e adolescentes ao distribuir cartilhas em alguns lugares que, inclusive, ensinam as crianças a se masturbarem e terem relações entre colegas do mesmo sexo. Isto sem levar em consideração as máquinas de camisinha que estão inserindo nestas escolas, e, se porventura algum adolescente tiver vergonha de se aproximar desta máquina, existe um site que encaminha via correio. Sinto muito pelos pais que precisam colocar seus filhos nestas escolas repleta de promiscuidade e erotização. Sinto muito pelo nosso país estar tão mergulhado na humilhação e podridão imoral. Sinto muito por nosso mundo e por nossas gerações futuras que, aos poucos, vão se amadurecendo para a destruição final que sobrevirá aos escravos da insanidade e libertinagem. 

Em breve Jesus virá para fazer justiça por seu povo (Atos 17:31; Lucas 18:7,8), retirando-os desta podridão sem limites. Eu creio profundamente que Jesus virá em nossa geração, pois, se Ele não vir, a desgraça será insustentável. Ora vem Senhor Jesus...

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